Além de vacina e higiene das mãos, cuidados com sono e alimentação contribuem
Rio - Depois da dengue, da zika e da microcefalia, é a vez da gripe A, causada pelo vírus H1N1, assustar os brasileiros.
Concentrado em São Paulo, o surto da doença, que já matou 46 pessoas no
país nos três primeiros meses do ano, tem colocado cariocas e
fluminenses em alerta, após a confirmação, na última semana, da morte de
um morador da Região Metropolitana. Com o sinal vermelho aceso e a
proximidade do inverno, quando os casos tendem a aumentar, começou uma
corrida às clínicas particulares de imunização, em busca da vacina,
considerada a maior arma contra a doença Mas especialistas alertam que,
além da vacinação, é possível evitar a doença com hábitos simples, como
lavar bem as mãos.
Entre os sintomas, estão dores articulares fortes, dores de cabeça e garganta, tosse seca, coriza, febre acima de 38,5 graus, e, nos casos mais graves, insuficiência respiratória, choque, e até a morte. “Além dos sintomas da gripe comum, a gripe A (H1N1) pode evoluir para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), então, torna-se importante o investimento em prevenção”, avalia o otorrinolaringologista Rodrigo Pêgo.
Colaborou a estagiária Laila Souza
A médica Nancy Bellei, da Sociedade Brasileira
de Infectologia, lembra que é preciso evitar o contato com pessoas
gripadas. “Estas, aliás, devem suspender as atividades de rotina como
trabalho e estudos, afim de evitar a propagação do vírus em locais com
aglomeração”. Manter a imunidade boa também é importante. Por isso,
segundo ela, praticar exercícios físicos, ter alimentação saudável e
sono regular também são importantes para a prevenção.
Moradora de
Xerém, em Duque de Caxias, Ana Carolina Almeida, de 30 anos, mãe de
Gustavo, 11, já tomou as precauções. “Caso eu não consiga a vacina na
rede pública eu vou buscar na particular. Mas já intensificamos os
costumes de lavar as mãos e na limpeza da casa. Álcool em gel não vai
faltar na bolsa, também sempre
carrego lenços umedecidos”, conta ela. Idosos como Maria da Penha de
Jesus, 70, mãe de Ana Carolina, já aguardam, ansiosos, pela nova
campanha de vacinação, que deve começar dia 30 na rede pública.
Crianças
de seis meses a 5 anos e idosos a partir dos 65 estão no grupo de risco
para a gripe A. Especialista em Imunologia e um dos pesquisadores
envolvidos no estudo sobre a relação entre grávidas e o H1N1, pela
Universidade de Mumbai, Marcello Bossois aponta para o fato de que as
gestantes são mais frágeis aos vírus da Influenza A. “A pesquisa
demonstrou que existe um fator imunológico que pode piorar a situação da
gestante. É importante que haja cuidado redobrado”, explicou Bossois,
que é coordenador técnico do Brasil Sem Alergia.
Também estão
entre os grupos com risco de maior complicação mulheres no pós-parto,
portadores de doenças crônicas, funcionários do sistema prisional e da
área da saúde e povos indígenas.Entre os sintomas, estão dores articulares fortes, dores de cabeça e garganta, tosse seca, coriza, febre acima de 38,5 graus, e, nos casos mais graves, insuficiência respiratória, choque, e até a morte. “Além dos sintomas da gripe comum, a gripe A (H1N1) pode evoluir para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), então, torna-se importante o investimento em prevenção”, avalia o otorrinolaringologista Rodrigo Pêgo.
Colaborou a estagiária Laila Souza
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