Para o cientista político André Singer, "o uso das pedaladas como pretexto do impeachment, ainda que aplique verniz à ofensiva antipopular, revela a principal fragilidade do processo em curso: não se encontrou qualquer vínculo da mandatária com a corrupção"
"Centrado sobre complicados assuntos de natureza orçamentária, o texto dava aparência de respeitabilidade técnica ao que se sabe ser apenas um jogo pesado para derrubar a presidente da República. Como bem disse o editorial da Folha (3/4), 'pedaladas fiscais são razão questionável numa cultura orçamentária ainda permissiva'. Justamente por isso, a retórica contábil precisava ser reforçada", escreve o colunista.
"Seja qual for o resultado, muitas lições vão emergir das sessões em curso no Congresso Nacional. Uma das poucas vantagens das crises é trazer a verdade à tona. O Brasil poderá se observar em detalhe no espelho que o legislativo oferece ao país. Goste-se ou não, a face real vai aparecer", conclui.
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