O encontro, que ocorre a portas fechadas, tem como objetivo agilizar os depoimentos de testemunhas que são investigadas pela Polícia Federal
Brasília - O relator do processo de investigação sobre o presidente
da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética, deputado
Marcos Rogério (DEM-RO), e o presidente do colegiado, José Carlos Araújo
(PR-BA), estão reunidos nesta terça-feira, em Curitiba, com o juiz
federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava
Jato. O encontro, que ocorre neste momento, a portas fechadas, tem como
objetivo agilizar os depoimentos de testemunhas indicadas por Rogério e
que são investigadas pela Polícia Federal.
Na lista apresentada pelo relator, que no último dia 30 anunciou o plano de trabalho para os próximos 40 dias úteis, Rogério elencou os nomes de Alberto Yousseff, Julio Camargo, Fernando Baiano, Leonardo Meirelles, Eduardo Musa e João Henriques, que, em seus depoimentos à força-tarefa da Lava Jato, fizeram acusações a Eduardo Cunha.
Eduardo Cunha responde a processo que pode levar à cassação do mandato, sob a acusação de ter mentido à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em março do ano passado, quando disse que não tinha contas no exterior. Posteriormente, documentos do Ministério Público da Suíça revelaram a existência de contas ligadas a ele naquele país. Cunha nega ser dono das contas, que, segundo ele, são administradas por trustes. O deputado admite, porém, ser o “usufrutuário” dos ativos mantidos no exterior.
A representação contra Cunha foi apresentada pelo PSOL e pela Rede, e acatada pelo conselho, por 11 votos a 10, no dia 2 de março. No último dia de prazo regimental, dia 21, Cunha apresentou sua defesa em mais de 60 páginas e cinco anexos, contendo notas taquigráficas e documentos.
Na lista apresentada pelo relator, que no último dia 30 anunciou o plano de trabalho para os próximos 40 dias úteis, Rogério elencou os nomes de Alberto Yousseff, Julio Camargo, Fernando Baiano, Leonardo Meirelles, Eduardo Musa e João Henriques, que, em seus depoimentos à força-tarefa da Lava Jato, fizeram acusações a Eduardo Cunha.
Eduardo Cunha responde a processo que pode levar à cassação do mandato, sob a acusação de ter mentido à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em março do ano passado, quando disse que não tinha contas no exterior. Posteriormente, documentos do Ministério Público da Suíça revelaram a existência de contas ligadas a ele naquele país. Cunha nega ser dono das contas, que, segundo ele, são administradas por trustes. O deputado admite, porém, ser o “usufrutuário” dos ativos mantidos no exterior.
A representação contra Cunha foi apresentada pelo PSOL e pela Rede, e acatada pelo conselho, por 11 votos a 10, no dia 2 de março. No último dia de prazo regimental, dia 21, Cunha apresentou sua defesa em mais de 60 páginas e cinco anexos, contendo notas taquigráficas e documentos.
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