9.20.2016

Servidor: Categorias fazem Dia Nacional de Mobilização

Sindicatos em todo o país vão organizar atos e eventos para 

impedir a retirada de conquistas que trabalhadores consolidaram 

ao longo dos anos

Rio - Os trabalhadores do setor público e da iniciativa privada vão fazer
manifestações e mobilizações pela manutenção de direitos trabalhistas
na próxima quinta-feira. As centrais sindicais e vários sindicatos em todo
o país vão organizar atos e eventos para impedir a retirada de conquistas
que os trabalhadores consolidaram ao longo dos anos.
No dia 22 está marcado o Dia Nacional de Mobilização com paralisações,
 passeatas e marchas em todos os estados do país. No Rio, o Sindicato
dos Servidores dos Judiciários Federais no Estado do Rio (Sisejufe)
promoverá um ato na porta do Tribunal Regional do Trabalho (TRT)
na rua do Lavradio, no Centro da cidade, a partir das 12h.
Para as lideranças do movimento sindical, o momento é grave e
requer esforço conjunto entre trabalhadores das carreiras dos
setores público e privado para barrar os ataques aos direitos conquistados
com muita luta. O embate será contra a aprovação da PEC 241
e do PLC 54/16, e outras ameaças que avançam na Esplanada dos
Ministérios, como a terceirização no serviço público e a reforma da
 Previdência a ser enviada à Câmara dos Deputados ainda este mês.
Na avaliação das centrais sindicais, as manifestações serão um
esquenta para uma possível greve-geral que a classe trabalhadora
deve se preparar para fazer a fim de defender seus direitos.
Para o Sisejufe, a realização do ato em frente ao foro da Lavradio
 tem como foco a defesa de uma Justiça Trabalhista forte como
garantia da manutenção dos direitos dos trabalhadores.
A retirada de recursos orçamentários da Justiça do Trabalho é
um golpe certeiro nos direitos dos empregados pois inviabiliza
 o atendimento de qualidade e sucateia os serviços prestados.
“Vemos uma agenda neoliberal de ataques aos trabalhadores
da iniciativa privada e do serviço público, com reforma da
Previdência draconiana, fim da paridade, reforma trabalhista,
 PEC 241, entre outros pontos. A ponta de lança disso tudo é
o ataque à Justiça do Trabalho com o corte orçamentário drástico
 que sofreu este ano e a tentativa de reeditá-lo a fim de sufocá-la
 e assim prejudicar os trabalhadores que buscam a garantia
dos seus direitos. Precisamos resistir a isso unidos com
outras categorias”, destaca Ricardo Quiroga, diretor do Sisejufe.

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