CANDIDÍASE: ALIMENTAÇÃO ADEQUADA AJUDA NA PREVENÇÃO DA DOENÇA
Saiba tudo sobre a doença!
Em primeiro lugar, você deve saber que vírus e fungos propagam-se facilmente através da atividade sexual. Atualmente, são diagnosticados milhares de novos casos de doenças sexualmente transmissíveis (DST), incluindo a AIDS, infecções por Clamídias, Cândida Albicans, ou candidíase, Trichonomas e por vírus do papiloma humano. Muitas pessoas sofrem de DSTs crônicas como Herpes, que exigem uma atenção constante por parte do sistema imunológico, para impedir surtos.
As mulheres são, sim, mais vulneráveis a estes problemas e suas respectivas complicações, como infecções, infertilidade, problemas na gravidez e até câncer. Tudo porque sua anatomia interna facilita o desenvolvimento dos micróbios. No caso específico da Cândida Albicans, a gravidade está na falta de um diagnóstico correto. Uma série de sintomas pode ser consequência da candidíase crônica - alergias, dores abdominais, gazes, irregularidade menstrual, garganta seca, enxaqueca, infecção urinária, queda de cabelo, depressão, irritabilidade exagerada a produtos químicos, falta de energia, mal-estar, fadiga crônica e perda da libido.
A candidíase é muito mais fácil de tratar logo no começo. Quando o fungo entra na corrente sanguínea e se espalha, a erradicação fica cada vez mais difícil. Mas, afinal, o que é e como ela se instala no organismo? A candidíase é uma infecção na região genital, provocada pelo fundo Cândida Albicans, responsável por 72% das infecções genitais. Geralmente, se manifesta quando há uma queda no sistema imunológico, já que os fungos causadores da doença vivem na vagina de, aproximadamente, 20% das mulheres, além de estarem presentes na atmosfera.
Não é uma doença de transmissão exclusivamente sexual, embora muita gente ainda pense assim. Existem, também, outros fatores vulneráveis à infecção: Diabetes Mellitus, gravidez, anticoncepcionais orais, antibióticos e antiinflamatórios, medicamentos imunossupressores (que diminuem as defesas imunitárias), obesidade, ingestão excessiva de carboidratos, roupas muito justas e/ ou sintéticas e uso de absorventes diários.
Os sintomas mais frequentes nas mulheres são o corrimento espesso - tipo nata de leite -, geralmente acompanhado de coceira e irritação intensa da vagina e vulva, que podem piorar na época da menstruação e com a relação sexual. Esses sintomas ainda podem vir acompanhados de vermelhidão, inchaço e, eventualmente, pequenas bolhas na região genital. Numa mulher grávida a transmissão da candidíase pode atingir o bebê, durante o parto.
A primeira providência para prevenir a doença é, sem dúvida, seguir uma alimentação diária, de acordo com seu tipo específico de sangue. Segundo Dra. Emília Pinheiro, terapeuta ortomolecular e especialista na “dieta do tipo sanguíneo”, é importante a diminuição dos alimentos que formam gazes, já que estes matam as bactérias úteis, fazendo com que os microorganismos nocivos fiquem em superioridade, favorecendo infecções de todo o tipo.
"Leite e alimentos formadores de gazes só devem ser consumidos pela manhã, já que o organismo precisa de movimento para eliminá-los e, assim, o intestino terá bastante tempo, ao longo do dia, para isso. Na hora do almoço, deve-se dar preferência a vegetais e carnes. À noite, as melhores opções são as sopas. Frutas não devem ser consumidas neste horário, porque também fermentam", explica.
A especialista sugere que a roupa íntima seja 100% de algodão e que as saias e vestidos sejam usados com mais frequência, ao invés de calças compridas. "Calcinhas de Lycra, calças compridas apertadas e uso de absorventes diários abafam o aparelho genital, gerando umidade e calor, condições ideais para a proliferação de microorganismos. E, sempre que a umidade natural incomodar, a opção é trocar imediatamente de calcinha, relata.
Em mulheres vítimas contumazes da candidíase, apenas essas mudanças de hábitos podem não ser suficientes para prevenir a doença. O uso de lactobacilos é importante por estimularem o aumento dos ácidos lático e acético e de algumas enzimas digestivas, o que estimula a produção de antibióticos naturais, que previnem inflamações ginecológicas.
Saiba ainda:
A micose candidíase é uma doença causada pelo fungo Candida albicans. Ela assume particular importância clínica em infecções da boca e mucosa vaginal benignas, e em infecções sistémicas malignas em doentes com SIDA/AIDS.
|
Candida albicans
As cândidas são leveduras ovais com cerca de 5 micrômetros que se multiplicam sexuadamente e assexuadamente por gemulação. Por vezes existem simultaneamente formas de micélios típicos com hifas, ou pseudomicélios, que são formas colôniais sem hifas verdadeiras.A Candida albicans é o patogênio da espécie mais frequente, causando mais de dois terços das infecções, mas outros como Candida tropicalis, Candida kefyr, Candida glabrata ou Candida parapsilosis também são responsáveis por casos de candidíase.
Nem sempre transmissível pelas relações sexuais com período rápido de manifestação, com um ciclo total podendo ocorrer em um ou dois dias após o contágio. Cabe ressaltar que a C. albicans faz parte da microbiota normal da vagina. Sua proliferação é que está normalmente relacionado com a manifestação da candidíase vaginal.
A candidíase pode ser manifestada por imunidade baixa, isto é, baixa defesa do organismo; podendo estar relacionada ao estresse, e a doenças como diabetes.Epidemiologia
Existente em todo o mundo.
As cândidas se aproveitam de debilidade ou imunodeficiência para se multiplicar e disseminar além dos níveis normais.Sintomas
Os sintomas mais frequentes da Candidíase oral são a dor e vermelhidão da boca e mucosa, podendo também haver manchas brancas ou placas na mucosa da língua e bochecha. Já a candidíase nos órgãos genitais são frequentes a comichão, vermelhidão e irritação da região exterior da vagina, bem como uma secreção branca e espessa no caso das mulheres e o inchaço, vermelhidão do pênis e prepúcio no caso dos homens.
Diagnóstico e Tratamento
A candidíase pode afetar vários tecidos humanos. Na boca é popularmente chamada no Brasil de "sapinho", acometendo principalmente crianças. Pode ocorrer na pele, mucosas genitais (Candidíase Vulvovaginal), ou mais raramente tecidos internos, particularmente em imunodeprimidos (SIDA, quimioterapia).A presença de hifas e leveduras observadas ao microscópio é diagnóstica, assim como a cultura com crescimento do fungo embora ambas não tenham sensibilidade muito elevada. A sorologia, com detecção de anticorpo específicos também é disponível, porém pouco útil na prática clínica pela baixa acurácia.
O tratamento das infecções sistêmicas pode ser realizado com medicações endovenosas ou orais com antifúngico como anfotericina B, caspofungina ou com derivados de azol, como fluconazol e itraconazol, enquanto o das infecções superficiais é feito pela aplicação de antimicóticos tópicos como nistatina, clotrimazol, miconazol entre outros.
Wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário