Vítimas sofrem em silêncio.
Saiba como identificar se o seu filho enfrenta o problema
Nunca antes se falou tanto em bullying no País. Apesar do assunto estar em pauta após a tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, muitos pais não sabem como identificar se o filho sofre o problema. Segundo a educadora Tania Zagury, autora dos livros “Limites sem trauma” e “Educar sem culpa”, o bullying é difícil de ser identificado. Quem sofre as humilhações, normalmente se cala. Mesmo professores muitas vezes não conseguem saber o que ocorre.
“A criança não conta o que está acontecendo, pois tem medo de sofrer represálias. Ela é normalmente ameaçada. O agressor diz que, se ela contar para alguém, a situação será ainda pior”, explica a educadora. Por isso, segundo Tânia, é preciso ficar atento aos menores detalhes.
Comportamento alterado
Saiba como identificar se o seu filho enfrenta o problema
Comportamento alterado
“A criança que sofre bullying deixa de gostar da escola e começa a inventar desculpas para não ir ao local. Uma doença, dor de barriga. Às vezes, ela fica tão ansiosa com a possibilidade de encontrar o agressor, que acaba passando mal de verdade”, diz.
Além disso, segundo Tânia, a vítima começa a se desconcentrar nos estudos. Normalmente, tem queda no desempenho escolar e se torna ainda mais calada.
“Os pais não devem colocar o filho contra a parede, pois ele pode se esquivar do assunto. Mas devem dialogar e prestar atenção no material escolar: ver se voltou sujo, rasgado, ou se a criança chegou machucada”, orienta.
Se os responsáveis perceberem que o problema de fato está acontecendo, não devem expor ainda mais a criança, nem tirá-la do colégio. O ideal, segundo a especialista, é ir à escola e conversar com professores e diretora.
“Os pais devem explicar o que está acontecendo aos professores, pedir que eles preservem o anonimato da vítima e que tenham atenção. Por outro lado, os professores devem trabalhar em sala questões como preconceito”, aconselha Tânia.
Medo em sala de aula
A VÍTIMA
-Normalmente são introvertidas, quietas e tímidas.
-São inseguras, têm dificuldade de reagir e sofrem de auto-estima baixa.
-Têm grupo pequeno de amigos ou são solitárias, o que dificulta defesa.
O AGRESSOR
-Normalmente são de famílias desestruturadas.
-Não têm limites.
-Maltratam pessoas e animais, são agressivas.
SINAIS DA HUMILHAÇÃO
-Criança deixa de gostar da escola; começa a tirar notas baixas ; volta para casa machucada ou sem objetos; rói as unhas no caminho para a escola.
POR CLARISSA MELLO
O Dia
Além disso, segundo Tânia, a vítima começa a se desconcentrar nos estudos. Normalmente, tem queda no desempenho escolar e se torna ainda mais calada.
“Os pais não devem colocar o filho contra a parede, pois ele pode se esquivar do assunto. Mas devem dialogar e prestar atenção no material escolar: ver se voltou sujo, rasgado, ou se a criança chegou machucada”, orienta.
Se os responsáveis perceberem que o problema de fato está acontecendo, não devem expor ainda mais a criança, nem tirá-la do colégio. O ideal, segundo a especialista, é ir à escola e conversar com professores e diretora.
Medo em sala de aula
A VÍTIMA
-Normalmente são introvertidas, quietas e tímidas.
-São inseguras, têm dificuldade de reagir e sofrem de auto-estima baixa.
-Têm grupo pequeno de amigos ou são solitárias, o que dificulta defesa.
O AGRESSOR
-Normalmente são de famílias desestruturadas.
-Não têm limites.
-Maltratam pessoas e animais, são agressivas.
SINAIS DA HUMILHAÇÃO
-Criança deixa de gostar da escola; começa a tirar notas baixas ; volta para casa machucada ou sem objetos; rói as unhas no caminho para a escola.
POR CLARISSA MELLO
O Dia
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