BALÃO INTRAGÁSTRICO: CONHEÇA MELHOR ESTE PROCEDIMENTO
Especialista destaca as vantagens desta técnica!
A principal vantagem deste procedimento, em relação às demais cirurgia de obesidade, é que praticamente não há riscos. Ele é realizado por endoscopia, que é um tratamento não cirúrgico. Esta opção de tratamento para obesidade utiliza uma prótese de silicone com formato esférico, que possui uma superfície lisa e apresenta uma válvula por onde é insuflada dentro do estômago do paciente.
“A presença do balão dentro do organismo provoca uma sensação de saciedade de forma precoce, diminuindo o volume na alimentação.”, destaca o Dr. Antonio Celso Moraes, que é especialista em cirurgia digestiva, gastroenterologia e nutrologia.
O método pode ser utilizado em qualquer paciente que busque emagrecimento, e não queira usar medicamentos e nem se submeter a uma cirurgia. “Os pacientes podem estar com 15 a 20 kg acima do peso ou muito acima disso. Mas, antes, é necessário que a pessoa que queira se submeter ao tratamento passe por uma avaliação de perfil emocional e nutrologica, além de exames como endoscopia prévia e de sangue rotineiros.”, destaca Moraes.
O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, o paciente é submetido a uma sedação anestésica e, através da endoscopia, coloca-se o balão no estomago. Em média o processo dura cerca de 20 minutos. “É importante salientar que o balão tem baixíssimo risco, pode provocar apenas náuseas e vômitos nos primeiros dias.”, destaca o especialista.
Durante a recuperação, o paciente terá que se submeter a uma dieta especial, nos primeiros dias, líquidos para adaptação, depois pastosos, depois retorna alimentação normal, porém com menor quantidade. “Existe a necessidade de uma reeducação alimentar com uma dieta fracionada. o balão é coadjuvante ao tratamento, pois é importante a mudança comportamental, melhorar os hábitos alimentares, fazer exercício físico, tratar distúrbios hormonais que possam existir, entre outras atitudes.”,
O paciente fica com o balão intragástrico por cerca de oito meses e o procedimento de retirada é tão simples quanto à colocação, também por endoscopia. Este tratamento só é recomendado para pessoas com mais de 15 anos.
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