Alerta
RIO - Pessoas que doaram parte de seus fígados para transplante com doador vivo podem ser propensas a ter problemas de saúde anos depois da cirurgia, avisam cientistas. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Hospital Universitário de Essen, na Alemanha, quase metade dos 83 doadores de fígado pesquisados apresentaram complicações de saúde que vão desde problemas digestivos a depressão severa.
Apesar de lidar com todo esse pós-cirúrgico, quase todos os participantes disseram que doariam de novo. Embora o estudo não tenha um grupo de controle, os especialistas dizem que as descobertas são consistentes com pesquisas anteriores e destacam a necessidade de apoio médico, antes e após o procedimento de transplante.
Jean Emond, diretor do centro de transplantes do Hospital Universitário de Columbia, em Nova York, disse ao site britânico "Daily Mail":
- Eu acho que as conclusões são prudentes e razoáveis. Precisamos ficar atentos a essas pessoas.
Em um transplante de fígado de doador vivo, uma equipe de cirurgiões remove um lóbulo do fígado do doador para implante no receptor que tem problemas no órgão.
O restante do fígado do doador se regenera e volta ao tamanho inicial em dois meses. De acordo com Emond, o risco de morte após a doação de uma grande porção do fígado é de cerca de um em mil.
Dos 83 doadores pesquisados, 31% se queixaram de ter diarreia ou intolerância a alimentos gordurosos, cerca de 10% se queixaram de refluxo gástrico e um pequeno número de doadores teve desconforto no local da incisão ou em suas costelas.
Três doadores informaram surtos de depressão grave, dois deles requerendo hospitalização, e um paciente teve uma piora na psoríase pré-existentes.
Por outro lado, 39 doadores não relataram sintomas fortes ou problemas, mas três desses pacientes saudáveis revelaram que tinham sido rejeitados pelo seguro de vida por causa da falta de dados detalhando os efeitos a longo prazo da doação de fígado.
O pesquisador que liderou o estudo, Georgios Sotiropoulos, agora espera que os resultados publicados na revista "Annals of Surgery", exponham a necessidade de melhores tratamentos.
- Há um risco para algumas queixas relacionadas aos resultados a longo prazo, que podem ser controladas por mudanças na forma de trabalho, melhorias nas técnicas cirúrgicas e um acompanhamento profundo dos doadores nos centros de transplante.
Apesar de lidar com todo esse pós-cirúrgico, quase todos os participantes disseram que doariam de novo. Embora o estudo não tenha um grupo de controle, os especialistas dizem que as descobertas são consistentes com pesquisas anteriores e destacam a necessidade de apoio médico, antes e após o procedimento de transplante.
Jean Emond, diretor do centro de transplantes do Hospital Universitário de Columbia, em Nova York, disse ao site britânico "Daily Mail":
- Eu acho que as conclusões são prudentes e razoáveis. Precisamos ficar atentos a essas pessoas.
Em um transplante de fígado de doador vivo, uma equipe de cirurgiões remove um lóbulo do fígado do doador para implante no receptor que tem problemas no órgão.
O restante do fígado do doador se regenera e volta ao tamanho inicial em dois meses. De acordo com Emond, o risco de morte após a doação de uma grande porção do fígado é de cerca de um em mil.
Dos 83 doadores pesquisados, 31% se queixaram de ter diarreia ou intolerância a alimentos gordurosos, cerca de 10% se queixaram de refluxo gástrico e um pequeno número de doadores teve desconforto no local da incisão ou em suas costelas.
Três doadores informaram surtos de depressão grave, dois deles requerendo hospitalização, e um paciente teve uma piora na psoríase pré-existentes.
Por outro lado, 39 doadores não relataram sintomas fortes ou problemas, mas três desses pacientes saudáveis revelaram que tinham sido rejeitados pelo seguro de vida por causa da falta de dados detalhando os efeitos a longo prazo da doação de fígado.
O pesquisador que liderou o estudo, Georgios Sotiropoulos, agora espera que os resultados publicados na revista "Annals of Surgery", exponham a necessidade de melhores tratamentos.
- Há um risco para algumas queixas relacionadas aos resultados a longo prazo, que podem ser controladas por mudanças na forma de trabalho, melhorias nas técnicas cirúrgicas e um acompanhamento profundo dos doadores nos centros de transplante.
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