Dia Nacional de Prevenção e Combate à surdez merece uma atenção especial. Conheça algumas medidas essenciais de prevenção!
Neste dia 10 de novembro, o país alerta a população sobre a importância das ações de combate e prevenção à surdez. De acordo com especialistas, até quando estamos dormindo nossos ouvidos estão em ação. A todo o momento os ouvidos recebem algum estímulo e poucos são os momentos em que há silêncio total para dar um descanso a eles. Aproveitando o Dia Nacional de Prevenção e Combate à surdez, é fundamental saber cuidar dos seus ouvidos.
1 – Respeite os intervalos de repouso sonoro quando a exposição a altos níveis de intensidade é constante;
2 – Use protetores auditivos quando recomendado, principalmente em locais de trabalho que causam risco à audição pela exposição a altos níveis de intensidade sonora;
3 - Objetos pontiagudos devem estar sempre afastados do ouvido;
4 – O cotonete deve ser usado para limpeza do excesso de cera na parte mais externa do ouvido e para secar a orelha. Jamais deve ser introduzido no canal;
5 – Evite a automedicação;
6 – Evitar a exposição prolongada a sons em forte intensidade. Para isso, controle o volume do seu MP3, TV ou som do carro.
Estudos indicam que cerca de 15% da população, com idade entre 20 e 69 anos, têm perda auditiva por exposição a sons altos ou ruído no trabalho ou em atividades de lazer. "É importante consultar o otorrinolaringologista se houver dor, desconforto ou perceber alguma alteração, para verificar se não há obstrução no ouvido e se há a necessidade de avaliação audiológica. Esta avaliação, que é feita pelo fonoaudiólogo, irá constatar se há ou não perda auditiva e o tipo de perda. O tratamento, de acordo com o caso, pode ser feito com medicação ou pode ser indicado o uso de uma prótese auditiva", disse a fonoaudióloga Carla Baggio.
"E as pessoas que fazem natação devem ter um cuidado especial com o ouvido – o ideal. O contato freqüente com a água pode causar obstrução e infecção"
CERA NO OUVIDO: APRENDA A MANEIRA CORRETA DE RETIRÁ-LA
Certos cuidados podem evitar graves problemas!
Um dos equívocos mais comuns é retirar a cera da parte interna dos ouvidos. Apesar de ser entendida como sujeira, essa cera é justamente a proteção do sistema auditivo e, portanto, nunca pode ser retirada. É ela quem protege nossos ouvidos da entrada de insetos e absorve a água que sobra do banho. O excesso, quando existe, é eliminado pelo próprio organismo.
O uso de hastes flexíveis só é indicado para a parte externa da orelha, caso contrário, elas podem jogar ainda mais a cera para dentro dos ouvidos e formar uma espécie de rolha que os tampe completamente. Nestes casos, em que a audição fica perceptivelmente ruim, a recomendação é procurar um otorrino para fazer a limpeza correta.
Retirar demais a cera também pode causar ressecamento no local, o que gera coceira e propicia infecções. Além de dar a sensação de que existe água dentro do ouvido constantemente.
O correto é umedecer uma toalha e, com a ponta do dedo envolvida nela, limpar a parte externa do ouvido. Só depois disso é que é recomendado o uso das hastes flexíveis, também somente na parte externa, para secar a parte que foi umedecida. Lavar com água e sabão, durante o banho, só tomando muito cuidado para não deixar nem uma gota d’água entrar no ouvido.
SAIBA COMO SE PROTEGER DAS OTITES NO VERÃO
Descuido com higiene do ouvido faz com que casos de otite cresçam em até 70% no verão. Tampões e protetores auriculares ajudam a prevenir o problema.
Mesmo com as férias chegando ao fiml, o calor do verão faz aumentar o número de pessoas que buscam um refresco na água do mar ou da piscina. As crianças então, nem se fala. Elas adoram brincar com a água nesta época do ano e muitas até brigam para não sair dela. O único problema é o descuido com os ouvidos. A excessiva exposição à água acaba aumentando a umidade no conduto auditivo externo e faz com que os casos de otite aumentem em até 70% nesta época do ano.
Quadros de otite, quando ocorrem com frequência, podem trazer sequelas graves, como a perda permanente do nível de audição, que ocasiona muitas vezes atrasos no desenvolvimento da linguagem, distúrbios de fala e menor habilidade no aprendizado. “Uma otite mal tratada pode ocasionar desde uma perda momentânea até problemas mais graves de audição, como a perfuração do tímpano.”, alerta a fonoaudióloga Sandra Braga.
Como, geralmente, as crianças não têm a sensação de ouvido tampado tão apurada quanto a dos adultos, só reclamam quando há dor. Por isso, os pais devem ficar atentos aos sintomas, principalmente se a criança estiver coçando os ouvidos e apresentar vermelhidão, inchaço ou secreção no local. Ainda assim os médicos afirmam: a prevenção é o melhor remédio.
Veja que cuidados são necessários incluir na rotina para prevenir o problema:
• Usar protetor auricular ou tampão de ouvido é uma das alternativas mais eficazes. Ele evita a entrada de água nos ouvidos e pode ser inclusive, confeccionado a partir de uma pré-moldagem personalizada. Nesses casos, eles precisam ser refeitos de tempos em tempos, sempre que houver necessidade.
• Secar bem os ouvidos após nadar, mergulhar ou após o banho. Usar apenas uma toalha de papel ou mesmo papel higiênico na ponta do dedo indicador.
• Evitar nadar e mergulhar em águas poluídas.
• Nunca introduzir cotonetes, grampos ou outros objetos no canal externo do ouvido.
• Nadadores com otite externa recorrente não devem se esquecer dos protetores auriculares e de secar bem os ouvidos após o contato com água.
• Nunca pingar nada no ouvido além dos remédios recomendados pelo seu médico.
• Procurar sempre um otorrinolaringologista quando tiver dor de ouvido. Outras doenças podem estar associadas a esta dor ou mesmo à otite externa e somente o médico poderá orientá-lo adequadamente.
SOM ALTO PREJUDICA A SAÚDE
Você gosta de música no volume máximo? Descubra o quanto isso pode te fazer mal!
Todo mundo sabe que o som alto é prejudicial à saúde dos ouvidos, mas parece que, mesmo com os alarmes dos especialistas, ninguém anda ligando muito para isso. O Suadieta vai ajudar você a entender de uma vez por todas porque além dos ouvidos, todo o seu corpo pode estar em risco quando você leva uma vida barulhenta demais.
Imagina o susto!
Quando o volume alto do som se estende por uma noite inteira, o sono é interrompido. Você acorda com o coração batendo mais rápido, sua pressão sanguínea sobe e os hormônios do estresse são liberados. Afinal, é importante você saber que, mesmo quando se está dormindo, os ouvidos continuam monitorando o ambiente no qual estamos na tentativa de identificar possíveis perigos. Como nas grandes cidades não corremos o risco de ser atacado por uma fera selvagem, a herança que nos restou foi a ansiedade e o estresse cardiovascular. Ou seja, além de tomar um baita susto na madrugada isso compromete a saúde do seu coração.
Aquecendo as turbinas...
Atualmente a ultraexposição ao barulho acaba sendo lenta e gradual, por isso, não notamos as consequências que isso traz para a nossa saúde. A resposta imediata que o corpo nos dá ao se deparar constantemente com um ambiente altamente sonorizado é a liberação de substâncias como a adrenalina e a noradrenalina, que regula a pressão arterial. Traduzindo: o excesso de barulho pode levar a hipertensão, dor de cabeça, insônia, dificuldade de concentração, gastrite, lapsos de memória e por aí vai.
Especialistas explicam...
A frequência de ondas é medida em hertz(Hz). Nosso aparelho auditivo consegue captar uma amplitude de até 20 mil Hz, o que é pouco se comparado aos cachorros e aos morcegos cuja amplitude pode chegar até 100 mil Hz. De acordo com especialistas, o nível aceitável e menos prejudicial à saúde é de 85 decibéis (dB). Algo que passe disso já estará comprometendo sua audição, mesmo que em longo prazo.
A questão é que ruídos altos, estejamos acostumados ou não, são sempre prejudiciais a nossa saúde. Seja buzina de carro, ronco de caminhão, uma “simples” avenida movimentada, rádio ligado, celular tocando... É difícil que tantos sons produzidos ao mesmo tempo passem despercebidos. Imagina se forem altos? É importante tomar cuidado e se lembrar sempre de que o malefício mais direto do excesso de barulho é a perda auditiva. Uma vez danificadas as células que levam o estímulo auditivo ao nosso cérebro, nunca mais elas serão as mesmas. Quando o incomodo vier, pode ser tarde demais.
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