11.06.2011

Seios na medida certa

Novas próteses de mama são customizadas e ajustadas depois da plástica

A cirurgiã Bárbara Machado com as próteses customizáveis RIO - o ranking das plásticas, o aumento de mamas ocupa o primeiro lugar no Brasil, quase empatado com a lipoaspiração. Dos cerca de 700 mil procedimentos estéticos feitos anualmente no Brasil, 156 mil são de implante de silicone nos seios, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A novidade é que os novos modelos são customizados, ou seja, adaptados às formas de cada mulher; têm melhor textura e consistência; e maior segurança, diminuindo significativamente o risco de contratura e vazamento. Neste mercado que só faz crescer, um dos lançamentos mais procurados de 2011 é a prótese ajustável, aumentada ou reduzida depois da operação, de acordo o desejo de cada cliente. Basta preencher o modelo com soro fisiológico. Mas, como qualquer plástica, o implante de silicone nas mamas tem indicação precisa.
VÍDEO: Veja como é feito o implante de silicone nos seios
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As novas próteses de silicone nas mamas são fabricadas com tecnologia de última geração. Ao contrário dos modelos antigos, que deixavam todas as mamas com o mesmo aspecto, hoje é difícil perceber se a mulher tem implantes. Além disso, o gel na maioria dos tipos é de alta coesão. Isto significa que, em caso de ruptura na cápsula - algo cada vez mais raro -, o gel não extravasa. Outras mudanças são as próteses que associam gel de silicone a um conteúdo salino para completar e atingir o volume desejado e desenhos adaptáveis ao tipo de tórax e de mamas e à altura das aréolas.
- Houve um aumento no trabalho dos cirurgiões plásticos, que agora precisam aprender a lidar com esses novos implantes. Quem ganha com isso é a candidata à plástica, pois tem um universo mais amplo de possibilidades. Na briga pelo mercado, as marcas aprimoraram ainda mais a engenharia envolvida no desenvolvimento dos implantes - diz a cirurgiã plástica Bárbara Machado, chefe da equipe médica da Clínica Ivo Pitanguy.
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Uma grande vantagem em relação aos implantes antigos, afirma Bárbara, é a maior quantidade de modelos, de diversas marcas, com pequenas diferenças. Isso facilita a adequação a cada paciente, principalmente em casos de pequenas simetrias nos seios.
Porém, antes de decidir por um modelo específico de implante, é preciso analisar a simetria individualmente, levando em conta altura, peso, largura dos ombros e as características da mama atual.
- Esses aspectos são essenciais para garantir a naturalidade das mamas. Hoje, em média, as brasileiras fazem opções por próteses de 255ml a 285ml - comenta Bárbara. - A mulher só deve se submeter à plástica se for para melhorar a autoestima, se tiver indicação precisa. Nunca por pressões externas; porque alguém disse que ela tem mamas pequenas, ou viu uma atriz famosa com implante.
Bárbara explica que a simetria total das mamas, em plástica, não acontece. Até porque a natureza não faz seios simétricos.
- Tentamos reduzir imperfeições. E podemos chegar a um aspecto bem perto do natural - afirma. - Hoje, com um bom acompanhamento, as próteses podem durar por muito mais de dez anos.

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