Brasília – Os remédios para emagrecer à base de anfepramona, femproporex e mazindol, os chamados anfetamínicos, estão, a partir desta sexta-feira, com a venda proibida, conforme decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada em outubro no Diário Oficial da União. Apesar de dois meses de prazo dado pela agência para a retirada dos produtos das prateleiras, algumas farmácias e drogarias continuam com os medicamentos no estoque para a venda.
A reportagem da Agência Brasil visitou sete drogarias de redes diferentes em Brasília e, em todas, foram encontrados remédios com algumas das substâncias proibidas. Apenas em uma farmácia, o funcionário informou que não tinha medicamentos com anfepramona, recolhidos por decisão decisão da Anvisa. Em outro estabelecimento, a funcionária declarou que só venderia os remédios com apresentação de receita médica.
A Anvisa decidiu retirar os medicamentos do mercado em função do risco à saúde dos pacientes. Eles podem causar problemas cardíacos e alterações no sistema nervoso central. A farmácia ou drogaria que descumprir a norma pode sofrer penalidade que vai da advertência à interdição do estabelecimento.
De acordo com a Anvisa, a fiscalização do cumprimento da norma é de responsabilidade dos órgãos estaduais de vigilância sanitária. Caso a agência reguladora receba muitas denúncias sobre o descumprimento da medida, a Anvisa poderá desencadear uma operação para combater a ilegalidade. A agência também proibiu a fabricação e a prescrição médica dos anfetamínicos.
Procurada pela Agência Brasil, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) não se manifestou sobre o assunto.
O banimento desses inibidores de apetite provocou críticas da sociedade médica e dividiu opiniões entre os consumidores. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), os anfetamínicos auxiliam no controle da obesidade e, sem eles, as possibilidades de tratamento ficam reduzidas para quem precisa perder peso.
No caso da sibutramina, o uso continua foi liberado com restrições. Os pacientes e médicos terão de assinar um termo de responsabilidade, que deverá ser apresentado junto com a receita médica na hora da compra do medicamento. Os médicos são obrigados a notificar à Anvisa casos de reação adversa e os laboratórios têm que apresentar um plano com orientações sobre como lidar com pacientes com efeitos colaterais graves.
A receita médica vale por 30 dias. Desde o ano passado, é obrigatória a venda da sibutramina com a apresentação da receita de cor azul (numerada) e as embalagens de tarja preta. A Anvisa decidiu manter o uso do remédio no país, pois há comprovações científicas de que a sibutramina contribui para a perda de pelo menos 2 quilos de massa corporal em um prazo de quatro semanas. O tratamento com sibutramina é indicado para pessoas obesas que tenham Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou acima de 30 e não sofram de problemas cardíacos, com prazo máximo de dois anos.
As informações são da Agência Brasil
A Anvisa decidiu retirar os medicamentos do mercado em função do risco à saúde dos pacientes. Eles podem causar problemas cardíacos e alterações no sistema nervoso central. A farmácia ou drogaria que descumprir a norma pode sofrer penalidade que vai da advertência à interdição do estabelecimento.
De acordo com a Anvisa, a fiscalização do cumprimento da norma é de responsabilidade dos órgãos estaduais de vigilância sanitária. Caso a agência reguladora receba muitas denúncias sobre o descumprimento da medida, a Anvisa poderá desencadear uma operação para combater a ilegalidade. A agência também proibiu a fabricação e a prescrição médica dos anfetamínicos.
Procurada pela Agência Brasil, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) não se manifestou sobre o assunto.
O banimento desses inibidores de apetite provocou críticas da sociedade médica e dividiu opiniões entre os consumidores. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), os anfetamínicos auxiliam no controle da obesidade e, sem eles, as possibilidades de tratamento ficam reduzidas para quem precisa perder peso.
No caso da sibutramina, o uso continua foi liberado com restrições. Os pacientes e médicos terão de assinar um termo de responsabilidade, que deverá ser apresentado junto com a receita médica na hora da compra do medicamento. Os médicos são obrigados a notificar à Anvisa casos de reação adversa e os laboratórios têm que apresentar um plano com orientações sobre como lidar com pacientes com efeitos colaterais graves.
A receita médica vale por 30 dias. Desde o ano passado, é obrigatória a venda da sibutramina com a apresentação da receita de cor azul (numerada) e as embalagens de tarja preta. A Anvisa decidiu manter o uso do remédio no país, pois há comprovações científicas de que a sibutramina contribui para a perda de pelo menos 2 quilos de massa corporal em um prazo de quatro semanas. O tratamento com sibutramina é indicado para pessoas obesas que tenham Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou acima de 30 e não sofram de problemas cardíacos, com prazo máximo de dois anos.
As informações são da Agência Brasil
Anvisa inicia campanha sobre proibição dos inibidores de apetite
Campanha reforçará que hábitos saudáveis são a melhor alternativa para perder peso
BRASÍLIA — Nesta terça-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciará uma campanha para esclarecer a população sobre a retirada do mercado dos anfetamínicos, usados como inibidores de apetite. Desde o último dia 9, medicamentos à base de femproporex, mazindol e anfepramona não podem mais ser comercializados no país. A ação também frisará que ter hábitos saudáveis como fazer exercícios e ter alimentação balanceada é a melhor alternativa para quem quer perder peso.
Na primeira fase, a campanha será veiculada em 43 rádios de nove capitais onde está concentrada, segundo o órgão, a maior parcela de consumidores potenciais de emagrecedores. São elas Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Salvador. A segunda etapa começa em fevereiro, com a divulgação do informativo pelas emissoras de TV, em rede nacional.
Em outubro, a Anvisa proibiu a produção, o comércio, a manipulação e o uso dos medicamentos do tipo anfetamínicos, através da resolução RDC 52/2011, depois que uma reavaliação dos produtos demonstrou que não havia dados confirmando que fossem suficientemente eficazes e seguros.
Na mesma ocasião, o órgão definiu regras mais rígidas para a venda de sibutramina, utilizada no tratamento da obesidade. Desde então, profissionais de saúde, empresas detentoras de registro e farmácias e drogarias são obrigadas a notificar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária sobre casos de efeitos adversos relacionados ao uso de medicamentos que contém esta substância.
Na primeira fase, a campanha será veiculada em 43 rádios de nove capitais onde está concentrada, segundo o órgão, a maior parcela de consumidores potenciais de emagrecedores. São elas Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Salvador. A segunda etapa começa em fevereiro, com a divulgação do informativo pelas emissoras de TV, em rede nacional.
Em outubro, a Anvisa proibiu a produção, o comércio, a manipulação e o uso dos medicamentos do tipo anfetamínicos, através da resolução RDC 52/2011, depois que uma reavaliação dos produtos demonstrou que não havia dados confirmando que fossem suficientemente eficazes e seguros.
Na mesma ocasião, o órgão definiu regras mais rígidas para a venda de sibutramina, utilizada no tratamento da obesidade. Desde então, profissionais de saúde, empresas detentoras de registro e farmácias e drogarias são obrigadas a notificar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária sobre casos de efeitos adversos relacionados ao uso de medicamentos que contém esta substância.
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