.Não desejemos felicidade individual plena sem felicidade coletiva. Não queiramos resolver problemas dos outros, enquanto não soubermos resolver os nossos, capacitemo-nos primeiro. Sofrer pelos outros é indicativo de desequilíbrio emocional, não de bondade ou amor. Ajudemos, amparemos, cooperemos, perdoemos sem cessar, pois quando temos a atenção dirigida ao próximo deixamos de supervisionar nossos problemas e dificuldades. Não vejamos os outros como causadores da nossa felicidade ou infelicidade. Ajudar não é intervir; não queiramos dirigir a vida de ninguém, pois isso é assinar recibo em branco, cuja cobrança virá mais dia, menos dia. Sejamos " Mansos comos os pombos, mas prudente como as serpente" (Mateus, 10::16). Não confiemos nossas vidas às diretrizes de outrem. Analisemos as informações. Aquele que se deixa enganar é tão culpado quanto o que engana e ilude, beneficiando-se. Valorizemos as qualidades das pessoas com as quais convivemos. Não lhes ressaltemos os defeitos, pois servirão de ferramenta aguçada para corrigir os nossos. Milhares de palavras não valem uma atitude, não percamos tempo tentando transformar as pessoas mediante simples discurso, pois as atitudes devem preceder as palavras. A frustração dessa forma de relação que tenta se intrometer no livre-arbítrio e aprendizado do outro causa inúmeras somatizações, especialmente no meio familiar. ....
Fonte: Saúde ou doença - A escolha é sua (pg 213)
Americo Canhoto
Fonte: Saúde ou doença - A escolha é sua (pg 213)
Americo Canhoto
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