2.09.2012

HERPES BUCAL NO VERÃO

Herpes bucal no verão

Calor e estresse aumenta o risco do aparecimento do herpes bucal. Saiba como identificar a doença.

Verão é tempo de praia, diversão, corpos bronzeados e muita disposição. Mas, mesmo com tantos bons motivos para aproveitar a estação, é preciso estar atento a um inimigo comum que aumenta durante o calor: o herpes bucal. Ele é uma infecção causada pelo vírus Herpes simplex e o contato com o vírus ocorre geralmente na infância. Especialistas explicam que o vírus atravessa a pele e se instala no organismo de forma latente, até que venha a ser reativado.
A exposição intensa à luz solar, cansaço físico e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência do organismo podem desencadear esse mal bastante incômodo. De acordo com especialistas, há pessoas que mesmo em contato com o vírus, não apresentem a doença, devido a sua imunidade.
No Brasil, há especialistas em doenças bucais testando uma erva chamada Echinacea Purpurea e um aminoácido chamado lisina como forma de tratamento do Herpes.
Como identificar o Herpes:
Coceira e ardência onde surgirão as lesões;

Pequenas bolhas aparecem sobre área avermelhada e inchada;

Após rompidas, as bolhas liberam um líquido rico. Forma-se a ferida;

A ferida começa a secar formando uma crosta que dará início à cicatrização.

O Herpes dura de 5 a 10 dias.
Cuidados com o Herpes:
Evite beijar ou falar próximo de outras pessoas. Além da transmissão, o ato pode ser muito dolorido;

Lave bem as mãos. O contato da mão com o vírus pode espalhar a doença para outras partes do corpo;

O tratamento com um médico dermatologista deve começar com o aparecimento dos primeiros sintomas.
Além dos lábios, o Hepes costuma aparecer, também, nos órgãos genitais. Neste caso, o ideal é evitar as relações sexuais.

Saiba mais:
HERPES SIMPLEX (Simples)
Nome popular:
"Herpes, beijo de aranha, mijada de aranha.".
O que é?
É uma doença infecciosa muito contagiosa, recorrente, geralmente benigna, causada por dois vírus da família dos Herpesviridae [Herpes simplex vírus 1 (HSV-1) e Herpes simplex vírus 2 (HSV-2)].É característica destes vírus infectar algumas células de forma lítica causando lesão (com destruição da célula) como nos epitélios (células da pele e das mucosas) e outras de forma latente (sem atividade destrutiva) como em neurônios (células do sistema nervoso) de onde são reativados (por fatores vários como exposição ao sol, febre, período menstrual, traumatismo, stress, uso de determinados medicamentos ou situações de redução da resistência física) voltando a infectar de forma lítica as células sensíveis causando nova doença. Os intervalos das recaídas são de espaçamento variado, acredita-se que estes vírus permaneçam em nosso organismo por toda a vida.
Como se adquire?
A transmissão do vírus se faz preferentemente por contato direto pessoa – pessoa, mesmo que não haja lesão ativa. A infecção através de objetos pode existir, mas é menos comum. O tempo que medeia entre o contato e os sintomas iniciais (período de incubação) é estimado em duas semanas. Em torno de 90% das pessoas tiveram ou terão contato com o HSV-1 e cerca de 20% com o HSV-2.
Na maioria dos casos o HSV-1 provoca lesões ao redor da boca (herpes labial, gengivoestomatite, faringite herpética), o HSV-2 provoca lesões genitais (uretra, vulva, pênis, vagina, etc.).As infecções primárias pelo HSV-1 são doenças primariamente de crianças, as infecções pelo HSV-2 são transmitidas principalmente por contato sexual tendo predomidância entre os adultos.
O que se sente?
Considerável parte das pessoas que estão transmitindo os vírus dos herpes não apresenta sintomas tanto nas doenças pelo HSV – 1 como no HSV-2, mesmo a primeira infecção pode transcorrer sem queixas. As pessoas que apresentam sintomas sistêmicos (sintomas além dos localizados) podem se queixar de mal estar, febre e desconforto ou queixas vagas de pequena intensidade. Nas localizações bem definidas as manifestações podem ser bem características.
 
Gengivoestomatite. Febre alta, múltiplas feridas na boca, língua, faringe, intensa reação inflamatória da gengiva e aumento dos gânglios do pescoço. Nos adolescentes e crianças maiores predominam as úlceras faríngeas.
Genital. Feridas penianas, vulvares, vaginais, perianais, com ou sem comprometimento uretral que Existindo pode ocasionar desconforto ao urinar. O diagnóstico de herpes genital em criança faz pensar em abuso sexual
Encefalite. Mesmo fora do período neonatal a reativação dos HSV-1 ou 2 pode causar lesões neurológicas importantes com quadro semelhante ao das outras infecções virais.
Neonatal. Os casos de infecção neonatal podem ser adquiridos tanto por infecção ascendente durante a gravidez como por contaminação durante o parto. As doenças neonatais quando generalizadas são muito graves. É importante considerar a necessidade de realizar o nascimento por cesariana em todos os casos de herpes genital.
Como o médico faz o diagnóstico?
Nos casos típicos é suficiente o exame clínico. Em situações especiais pode ser necessário a identificação do vírus ou ser bastante o exame citológico da lesão ou mesmo a comprovação laboratorial de outros órgãos atingidos.
Como se previne?
Evitar o contato com lesões evidentes. Identificar as causas que desencadeiam os surtos recorrentes para evitá-los incluindo a indicação de cesariana para mulheres com herpes genital. O uso protetor solar reduz a incidência de herpes relacionado à exposição solar.
ABC da Saúde




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