Análise das fezes de 15 mil pacientes foi conduzida em estudo inglês.
Micro-organismo 'C. difficile' é capaz de levar idosos à morte.
A maior parte das infecções de pessoas pela superbactéria Clostridium difficile em hospitais acontece sem o contato direto com pacientes infectados, segundo um estudo conduzido por médicos ingleses da Universidade de Oxford. Os dados da pesquisa foram divulgados na publicação científica de livre acesso “PLoS Medicine”.
Durante o trabalho, os ingleses analisaram 30 mil amostras de fezes colhidas de 15 mil pacientes, dos quais 4,4% carregavam a superbactéria C. difficile. Eles detectaram 69 tipos diferentes do micro-organismo e demonstraram que quase dois terços dos casos de infecções (66%) não eram ligados a casos anteriores de contágio.
Para os autores, até 75% dos casos estudados não eram explicados pelas teorias atuais de transmissão de superbactérias mesmo em ambientes bem preservados contra este tipo de infecção.
Um artigo que acompanha o estudo inglês na publicação afirma que o trabalho não conseguiu detectar a proporção de pacientes já contaminados com C. difficile antes de entrar no hospital.
Os médicos ingleses acreditam que as estratégias de controle contra o micro-organismo podem estar mirando no lugar errado, mas afirmam que estudos complementares são necessários.
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A descoberta é importante, já que aponta como as atuais estratégias hospitalares para evitar o contágio pelo micro-organismo podem ser falhas. A infecção pelo micro-organismo C. difficile pode causar casos graves de diarreia em pacientes e é capaz de levar idosos à morte.Durante o trabalho, os ingleses analisaram 30 mil amostras de fezes colhidas de 15 mil pacientes, dos quais 4,4% carregavam a superbactéria C. difficile. Eles detectaram 69 tipos diferentes do micro-organismo e demonstraram que quase dois terços dos casos de infecções (66%) não eram ligados a casos anteriores de contágio.
Para os autores, até 75% dos casos estudados não eram explicados pelas teorias atuais de transmissão de superbactérias mesmo em ambientes bem preservados contra este tipo de infecção.
Um artigo que acompanha o estudo inglês na publicação afirma que o trabalho não conseguiu detectar a proporção de pacientes já contaminados com C. difficile antes de entrar no hospital.
Os médicos ingleses acreditam que as estratégias de controle contra o micro-organismo podem estar mirando no lugar errado, mas afirmam que estudos complementares são necessários.
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