Quem já sofreu o problema tem mais chance de apresentá-lo de novo, e deve se cuidar
POR Gislandia Governo
Rio - A chance de quem já teve um enfarte sofrer outro é seis vezes maior do que o risco de quem nunca teve o problema apresentá-lo pela primeira vez. Mas muitos pacientes, ainda assim, não seguem o tratamento correto, nem tomam os devidos cuidados com a saúde. Pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia com 610 pessoas que já enfartaram revela que 72% não praticam exercícios físicos, 20% não abandonaram o tabagismo e 47% sequer usam medicamentos.
Para o cardiologista Denilson Albuquerque, chefe de cardiologia da Uerj, os dados da pesquisa, realizada em seis capitais, entre elas o Rio, comprovam um grande problema dos médicos: a não adesão completa dos pacientes enfartados.
“A prevenção de um novo enfarte se divide em três pilares: dar continuidade ao tratamento com medicamentos que atenuem a progressão da doença (controle do colesterol e da hipertensão, antiplaquetários, entre outros); a mudança de hábitos de vida, que incluem alimentação saudável e acabar de vez com o tabagismo e uso do álcool; e manter atividade física com regularidade”, destaca Denilson Albuquerque.
De acordo com o cardiologista, o enfarte é um doença que não tem cura, apenas controle, daí a importância de redobrar os cuidados. “A maior causa do enfarte é o entupimento das coronárias. A doença está instalada e, se depois do ataque, a pessoa não muda seus hábitos, continua evoluindo. Fumar, por exemplo, esse é um hábito que não tem negociação. Se não parar, morre”, avisa.
Ele ainda alerta que um segundo enfarte aumenta o risco de morte. “Uma parte do coração já foi acometida, então, com um novo enfarte, os danos serão ainda maiores”, observa o médico.
Fatores de risco e sinais
- Os principais fatores de risco são: tabagismo, obesidade, altos níveis de colesterol, diabetes, histórico familiar da doença, sedentarismo e alimentação irregular.
- A primeira hora após o ataque é fundamental para salvar uma vida e evitar sequelas.
- Para saber se a pessoa está enfartando observe os sinais típicos (dor no peito que se estende ao braço, pescoço e costas; suores intensos; frio e vômito). E atípicos (dor no queixo sem ligação dentária; incômodo no estômago; dor nas costas que se irradiam para a frente, principalmente após esforço).
- Pacientes pós-enfartados podem e devem praticar exercícios físicos.
O Dia
Foto: Arte O Dia
“A prevenção de um novo enfarte se divide em três pilares: dar continuidade ao tratamento com medicamentos que atenuem a progressão da doença (controle do colesterol e da hipertensão, antiplaquetários, entre outros); a mudança de hábitos de vida, que incluem alimentação saudável e acabar de vez com o tabagismo e uso do álcool; e manter atividade física com regularidade”, destaca Denilson Albuquerque.
De acordo com o cardiologista, o enfarte é um doença que não tem cura, apenas controle, daí a importância de redobrar os cuidados. “A maior causa do enfarte é o entupimento das coronárias. A doença está instalada e, se depois do ataque, a pessoa não muda seus hábitos, continua evoluindo. Fumar, por exemplo, esse é um hábito que não tem negociação. Se não parar, morre”, avisa.
Ele ainda alerta que um segundo enfarte aumenta o risco de morte. “Uma parte do coração já foi acometida, então, com um novo enfarte, os danos serão ainda maiores”, observa o médico.
Fatores de risco e sinais
- Os principais fatores de risco são: tabagismo, obesidade, altos níveis de colesterol, diabetes, histórico familiar da doença, sedentarismo e alimentação irregular.
- A primeira hora após o ataque é fundamental para salvar uma vida e evitar sequelas.
- Para saber se a pessoa está enfartando observe os sinais típicos (dor no peito que se estende ao braço, pescoço e costas; suores intensos; frio e vômito). E atípicos (dor no queixo sem ligação dentária; incômodo no estômago; dor nas costas que se irradiam para a frente, principalmente após esforço).
- Pacientes pós-enfartados podem e devem praticar exercícios físicos.
O Dia
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