RIO — Médicos do Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, realizaram pela primeira vez no Brasil o implante total de uma prótese auditiva. A técnica é uma alternativa segura aos atuais aparelhos para surdez e já é rotina em países europeus. Este modelo pode ajudar a melhorar a qualidade de vida de pelo menos 42 milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem de algum grau de perda auditiva.
O dispositivo auditivo Carina G4 é totalmente implantável e indicado para pessoas que não se adaptam aos modelos convencionais ou não se sentem bem do ponto de vista estético, ou ainda limitados no seu dia a dia. Por exemplo, os pacientes que se incomodam com a sensação de orelha tapada devido ao molde ou praticantes de esportes aquáticos.
— Os aparelhos auditivos convencionais são excelentes na reabilitação de perda auditiva. Porém os usuários destes modelos precisam retirar o aparelho ao tomarem banho e ao dormirem; além de se preocuparem com a limpeza constante. O Carina G4 é o primeiro aparelho auditivo totalmente implantável; assim ele permite maior liberdade aos seus usuários; e tem a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária — explica o otorrinolaringologista Iulo Baraúna, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.
Nenhum componente externo do aparelho é perceptível, pois o microfone e o aparelho ficam sob a pele. As desvantagens são a delicada cirurgia de 4 horas para o implante — a anestesia é geral — e a troca da bateria interna em 15 a 20 anos. A operação pode ser feita em pacientes acima de 9 anos e com alguma audição residual. A operação é realizada a partir de um pequeno corte atrás da orelha, onde estão localizados os pequenos ossículos da audição.
Fabricada nos Estados Unidos, a prótese tem um microfone para captação do som, um processador e um transdutor microeletrônico (transformador de energia), que conduz o som em forma de vibração para a parte interna do ouvido. E o transdutor induzirá movimentação da cadeia ossicular, levando a uma maior sensação a auditiva; como fazem os aparelhos comuns.
— O aparelho tem bateria recarregável por indução magnética. São recomendadas recargas diárias de 40 minutos para uma autonomia de 24 horas a 30 horas. A troca da bateria, após esse período, é feita a partir de um pequeno corte na pele — explica o médico.
O médico comenta que a ativação do aparelho ocorre após algumas semanas e o prazo de adaptação total varia, podendo chegar a seis meses. O microfone implantado sob a pele tem grande sensibilidade e pode captar ruídos do próprio paciente, causando um breve desconforto. Mas estudos mostram que tal problema torna-se imperceptível.
— Candidatos ao Carina G4 são aqueles que já usaram ou têm aparelhos comuns com bom resultado auditivo. O implante é colocado na maioria das vezes em apenas um dos ouvidos. A qualidade do som é mais natural. Por ser implantada sob a pele, a nova prótese não precisa ser removida ao entrar em contato com a água — explica o otorrino.
O paciente brasileiro que recebeu a primeira prótese auditiva totalmente implantável é uma mulher de 44 anos. Ela já vivia com um aparelho comum e apesar de tem bom resultado funcional com ele se sentia desconfortável.
O dispositivo auditivo Carina G4 é totalmente implantável e indicado para pessoas que não se adaptam aos modelos convencionais ou não se sentem bem do ponto de vista estético, ou ainda limitados no seu dia a dia. Por exemplo, os pacientes que se incomodam com a sensação de orelha tapada devido ao molde ou praticantes de esportes aquáticos.
— Os aparelhos auditivos convencionais são excelentes na reabilitação de perda auditiva. Porém os usuários destes modelos precisam retirar o aparelho ao tomarem banho e ao dormirem; além de se preocuparem com a limpeza constante. O Carina G4 é o primeiro aparelho auditivo totalmente implantável; assim ele permite maior liberdade aos seus usuários; e tem a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária — explica o otorrinolaringologista Iulo Baraúna, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.
Nenhum componente externo do aparelho é perceptível, pois o microfone e o aparelho ficam sob a pele. As desvantagens são a delicada cirurgia de 4 horas para o implante — a anestesia é geral — e a troca da bateria interna em 15 a 20 anos. A operação pode ser feita em pacientes acima de 9 anos e com alguma audição residual. A operação é realizada a partir de um pequeno corte atrás da orelha, onde estão localizados os pequenos ossículos da audição.
Fabricada nos Estados Unidos, a prótese tem um microfone para captação do som, um processador e um transdutor microeletrônico (transformador de energia), que conduz o som em forma de vibração para a parte interna do ouvido. E o transdutor induzirá movimentação da cadeia ossicular, levando a uma maior sensação a auditiva; como fazem os aparelhos comuns.
— O aparelho tem bateria recarregável por indução magnética. São recomendadas recargas diárias de 40 minutos para uma autonomia de 24 horas a 30 horas. A troca da bateria, após esse período, é feita a partir de um pequeno corte na pele — explica o médico.
O médico comenta que a ativação do aparelho ocorre após algumas semanas e o prazo de adaptação total varia, podendo chegar a seis meses. O microfone implantado sob a pele tem grande sensibilidade e pode captar ruídos do próprio paciente, causando um breve desconforto. Mas estudos mostram que tal problema torna-se imperceptível.
— Candidatos ao Carina G4 são aqueles que já usaram ou têm aparelhos comuns com bom resultado auditivo. O implante é colocado na maioria das vezes em apenas um dos ouvidos. A qualidade do som é mais natural. Por ser implantada sob a pele, a nova prótese não precisa ser removida ao entrar em contato com a água — explica o otorrino.
O paciente brasileiro que recebeu a primeira prótese auditiva totalmente implantável é uma mulher de 44 anos. Ela já vivia com um aparelho comum e apesar de tem bom resultado funcional com ele se sentia desconfortável.
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