Você toma medicamentos para emagrecer? Veja 101 verdades sobre essas drogas, entenda como funcionam e conheça as últimas novidades do mercado.
ATENÇÃO: Nunca tome medicamentos para emagrecer sem antes consultar um médico especialista.
1. Os brasileiros são os campeões no uso de emagrecedores na América Latina, de acordo com a Nielsen Holding, especializada em pesquisas sobre consumo.
2. Pelo mesmo levantamento, cerca de um em cada 10 brasileiros (12%) usa esse tipo de medicamento.
3. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2009, foram vendidas no país 67,5 toneladas de sibutramina, um dos emagrecedores permitidos.
4. Outra pesquisa revelou que 14,1% das mulheres usam derivados de anfetamina para reduzir o apetite.
5. A pesquisa mostrou ainda que o uso desses emagrecedores é mais comum em pessoas acima dos 35 anos.
6. A insatisfação com a aparência é o motivo por trás do alto consumo dessas drogas.
7. Segundo a Nielsen Holding, os brasileiros são os que mais reclamam do peso: quatro em cada 10 (43%) se acham “um pouco acima do peso”.
8. No resto do mundo, a proporção de pessoas que se classificam assim é de cerca de três em cada 10 (35%).
9. Segundo o Vigitel, sistema de pesquisa do Ministério da Saúde, de cada 10 brasileiros, seis estão pelo menos 5 quilos acima do peso.
10. Se por um lado o consumo de emagrecedores no país é alto, é baixo o índice de pessoas que praticam exercícios físicos.
11. Só 15,5% da população brasileira se exercita por no mínimo meia hora diária, cinco vezes por semana.
12. Medicamentos para emagrecer são recomendados para obesos.
13. Pacientes com sobrepeso e outro fator de risco para a saúde, como o diabetes, também são candidatos ao uso desses medicamentos.
14. Existem três tipos de emagrecedoes: anorexígenos, sacietógenos e inibidores da enzima lipase.
1. Os brasileiros são os campeões no uso de emagrecedores na América Latina, de acordo com a Nielsen Holding, especializada em pesquisas sobre consumo.
2. Pelo mesmo levantamento, cerca de um em cada 10 brasileiros (12%) usa esse tipo de medicamento.
3. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2009, foram vendidas no país 67,5 toneladas de sibutramina, um dos emagrecedores permitidos.
4. Outra pesquisa revelou que 14,1% das mulheres usam derivados de anfetamina para reduzir o apetite.
5. A pesquisa mostrou ainda que o uso desses emagrecedores é mais comum em pessoas acima dos 35 anos.
6. A insatisfação com a aparência é o motivo por trás do alto consumo dessas drogas.
7. Segundo a Nielsen Holding, os brasileiros são os que mais reclamam do peso: quatro em cada 10 (43%) se acham “um pouco acima do peso”.
8. No resto do mundo, a proporção de pessoas que se classificam assim é de cerca de três em cada 10 (35%).
9. Segundo o Vigitel, sistema de pesquisa do Ministério da Saúde, de cada 10 brasileiros, seis estão pelo menos 5 quilos acima do peso.
10. Se por um lado o consumo de emagrecedores no país é alto, é baixo o índice de pessoas que praticam exercícios físicos.
11. Só 15,5% da população brasileira se exercita por no mínimo meia hora diária, cinco vezes por semana.
12. Medicamentos para emagrecer são recomendados para obesos.
13. Pacientes com sobrepeso e outro fator de risco para a saúde, como o diabetes, também são candidatos ao uso desses medicamentos.
14. Existem três tipos de emagrecedoes: anorexígenos, sacietógenos e inibidores da enzima lipase.
15. Os anorexígenos, ou
inibidores de apetite, atuam no sistema nervoso bloqueando a fome.
Representantes: anfepramona, femproporex e mazindol.
16. Os sacietógenos também atuam no cérebro, aumentando a sensação de saciedade. Representante: sibutramina.
17. E os inibidores da enzima lipase atuam no intestino, reduzindo a absorção da gordura. O princípio ativo é o orlistate.
18. Os anorexígenos são indicados para quem diz sentir muita fome e, por isso, exagera na comida.
19. Os sacietógenos são recomendados para aqueles que comem mais do que deveriam por prazer. Eles também costumam beliscar muito durante o dia.
20. Os inibidores da lipase são indicados para pessoas cujo maior problema é uma dieta desequilibrada, rica em gorduras.
21. A droga acima também é indicada para quem não pode tomar sibutramina porque tem propensão à depressão.
22. Desde o ano passado, a venda da anfepramona, do femproporex e do mazindol (anorexígenos) está proibida no Brasil.
23. Com isso, só há duas opções de fármacos emagrecedores no país: a sibutramina e o orlistate.
24. A indicação médica da primeira é de uma cápsula diária que deve ser tomada pela manhã.
25. A sibutramina age sobre dois neurotransmissores que sinalizam ao cérebro que já estamos satisfeitos, mesmo quando ingerimos uma pequena quantidade de comida.
26. Com esse remédio, a perda de peso deve acontecer em até quatro semanas.
27. O orlistate (inibidor da enzima lipase) deve ser tomado em cada uma das três principais refeições diárias.
28. Ele faz com que o corpo deixe de absorver cerca de um terço das gorduras ingeridas diariamente.
29. O excesso de gordura é eliminado nas fezes.
30. Segundo a bula do Lipiblock® e do Xenical®, nomes comerciais do orlistate, a perda de peso se inicia já nas duas primeiras semanas de tratamento.
31. O orlistate e a sibutramina promovem perda anual de até 10% do peso. “Parece pouco, mas temos que levar em conta os quilos que o paciente deixou de ganhar”, diz o endocrinologista Josivan Lima, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
32. Médicos alertam que essas drogas não cumprem sozinhas a tarefa de emagrecer.
33. Para obter os resultados, é preciso associá-las a uma dieta equilibrada e à atividade física.
34. Com a sibutramina pode haver dor de cabeça, insônia e taquicardia.
35. Também se constatou aumento da pressão arterial em alguns pacientes.
36. Não é indicada para quem tem propensão a problemas cardiovasculares, porque aumenta o risco de infarto e derrame.
37. Com o orlistate, pode haver urgência para evacuar várias vezes ao dia.
38. Pesquisas existentes não indicam risco de desenvolver dependência química dessas duas drogas.
39. “O que faz ganhar peso não é parar a medicação, mas o retorno aos hábitos antigos e não saudáveis”, diz Josivan Lima.
40. A Anvisa proibiu a venda de anorexígenos por considerar que a perda de peso com eles não compensa o risco de doenças.
41. E defende que não há estudos suficientes que comprovem sua eficácia.
42. A Anvisa também restringiu o uso da sibutramina.
43. Sua prescrição, só em receituário controlado.
44. Em outubro, o órgão vai avaliar se sua venda será mantida.
45. Outro emagrecedor que foi retirado do mercado é o Acomplia®.
46. Seu princípio ativo, o rimonabanto, inibe o sistema que estimula a vontade de comer.
16. Os sacietógenos também atuam no cérebro, aumentando a sensação de saciedade. Representante: sibutramina.
17. E os inibidores da enzima lipase atuam no intestino, reduzindo a absorção da gordura. O princípio ativo é o orlistate.
18. Os anorexígenos são indicados para quem diz sentir muita fome e, por isso, exagera na comida.
19. Os sacietógenos são recomendados para aqueles que comem mais do que deveriam por prazer. Eles também costumam beliscar muito durante o dia.
20. Os inibidores da lipase são indicados para pessoas cujo maior problema é uma dieta desequilibrada, rica em gorduras.
21. A droga acima também é indicada para quem não pode tomar sibutramina porque tem propensão à depressão.
22. Desde o ano passado, a venda da anfepramona, do femproporex e do mazindol (anorexígenos) está proibida no Brasil.
23. Com isso, só há duas opções de fármacos emagrecedores no país: a sibutramina e o orlistate.
24. A indicação médica da primeira é de uma cápsula diária que deve ser tomada pela manhã.
25. A sibutramina age sobre dois neurotransmissores que sinalizam ao cérebro que já estamos satisfeitos, mesmo quando ingerimos uma pequena quantidade de comida.
26. Com esse remédio, a perda de peso deve acontecer em até quatro semanas.
27. O orlistate (inibidor da enzima lipase) deve ser tomado em cada uma das três principais refeições diárias.
28. Ele faz com que o corpo deixe de absorver cerca de um terço das gorduras ingeridas diariamente.
29. O excesso de gordura é eliminado nas fezes.
30. Segundo a bula do Lipiblock® e do Xenical®, nomes comerciais do orlistate, a perda de peso se inicia já nas duas primeiras semanas de tratamento.
31. O orlistate e a sibutramina promovem perda anual de até 10% do peso. “Parece pouco, mas temos que levar em conta os quilos que o paciente deixou de ganhar”, diz o endocrinologista Josivan Lima, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
32. Médicos alertam que essas drogas não cumprem sozinhas a tarefa de emagrecer.
33. Para obter os resultados, é preciso associá-las a uma dieta equilibrada e à atividade física.
34. Com a sibutramina pode haver dor de cabeça, insônia e taquicardia.
35. Também se constatou aumento da pressão arterial em alguns pacientes.
36. Não é indicada para quem tem propensão a problemas cardiovasculares, porque aumenta o risco de infarto e derrame.
37. Com o orlistate, pode haver urgência para evacuar várias vezes ao dia.
38. Pesquisas existentes não indicam risco de desenvolver dependência química dessas duas drogas.
39. “O que faz ganhar peso não é parar a medicação, mas o retorno aos hábitos antigos e não saudáveis”, diz Josivan Lima.
40. A Anvisa proibiu a venda de anorexígenos por considerar que a perda de peso com eles não compensa o risco de doenças.
41. E defende que não há estudos suficientes que comprovem sua eficácia.
42. A Anvisa também restringiu o uso da sibutramina.
43. Sua prescrição, só em receituário controlado.
44. Em outubro, o órgão vai avaliar se sua venda será mantida.
45. Outro emagrecedor que foi retirado do mercado é o Acomplia®.
46. Seu princípio ativo, o rimonabanto, inibe o sistema que estimula a vontade de comer.
47. A droga foi suspensa no mundo todo por aumentar o risco de depressão.
48. A FDA, o equivalente da Anvisa nos Estados Unidos, deve se posicionar em breve sobre o Qnexa®, que combina anfetamina fentermina e o anticonvulsivante topiramato, usado contra a enxaqueca.
49. A primeira atua na inibição do apetite e a segunda, na saciedade.
50. A FDA analisa ainda o Contrave®, que contém duas drogas utilizadas para tratar tabagismo e alcoolismo.
51. Alguns remédios não indicados para perder peso são usados para emagrecer.
52. O Victoza®, feito a partir liraglutida, ganhou fama como opção capaz de fazer perder até 15 quilos em seis meses.
53. Oficialmente, é indicado para controlar o diabetes tipo 2.
54. Mas passou a ser consumido por pessoas com sobrepeso, que emagreceram com poucos efeitos colaterais.
55. Segundo um estudo da Universidade de Copenhagen, nos obesos e sem diabetes ele aumenta a sensação de saciedade.
56Outra pesquisa concluiu que o Victoza® é eficiente para pacientes acima do peso, com ou sem diabetes.
57. A liraglutida teria o poder de imitar a ação do hormônio que regula a saciedade.
58. Mas cientistas admitem que faltam estudos que comprovem sua eficácia entre não diabéticos.
59. Outro caso é o da metformina, aprovada para tratamento do diabetes e da síndrome do ovário policístico.
60. Médicos alertam que ainda não há evidências de que ela proporcione a perda de peso em não diabéticos.
61. No fim de junho, a FDA aprovou a venda da lorcaserina (o nome comercial é Belviq®).
62. É a primeira vez que o órgão (cujas decisões viram referência) aprova um emagrecedor em mais de uma década.
63. Ele é indicado para obesos ou pessoas com sobrepeso associado a outras doenças.
64. Para ser vendido no Brasil, precisa ser testado pela Anvisa. Ainda em fase de testes.
65. Existe a crença de que o excesso de peso está relacionado à retenção de líquidos. Por isso, muitos usam remédios e chás diuréticos.
66. Os diuréticos aumentam o fluxo urinário e atuam nos rins.
67. “Você elimina líquidos e até vai baixar de peso. Mas a gordura não vai sair pela urina”, diz a endocrinologista Maria Edna Melo, da Associação Brasileira de Estudos sobre a Obesidade.
68. E você recupera os líquidos perdidos ao tomar água.
69. O mesmo vale para laxantes. "Só desidratam”, diz a médica.
70. Segundo um estudo nacional, seis em cada 10 mulheres que usam fórmulas manipuladas para emagrecer não são obesas.
71. Muitas fórmulas misturam remédios para ansiedade, derivados proibidos de anfetamina e hormônios da tireoide.
72. O objetivo é induzir o hipertireoidismo, que acelera o metabolismo.
73. Resultado: perda de massa magra (não de gordura), distúrbios de humor e arritmias.
74. A fluoxetina, presente em antidepressivos, também é usada nessas fórmulas, revela um estudo.
75. A droga, que ajuda a emagrecer quem tem compulsão alimentar, estava em mais de um quarto das receitas analisadas.
76. O maior problema é que a fluoxetina não pode ser combinada a outras drogas.
77. É perigoso misturá-la a substâncias que atuam no sistema nervoso central, como os benzodiazepínicos, presentes em tranquilizantes e na maioria das receitas médicas analisadas.
78. Essa combinação pode comprometer os reflexos – um perigo em situações que exigem atenção, como dirigir.
79. A mistura da droga com anfetaminas pode desencadear crises psiquiátricas.
80. Tem crescido a oferta de suplementos que teriam o poder de elevar a queima de calorias por conter substâncias presentes nos alimentos termogênicos.
81. “Termogênicos, como o guaraná, aceleram o metabolismo”, confirma o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia.
82. Para que promovam a perda de peso, devem ser ingeridos em doses altas, o que não é recomendado, pois elevam a pressão.
83. Maria Edna adverte: muitos suplementos desse tipo têm substâncias estimulantes não informadas na embalagem. “Sem saber, a pessoa pode até morrer”, diz.
84. O melhor é procurar um endocrinologista ou um nutrólogo.
85. Verifique também se o produto tem registro na Anvisa (http://abr.io/2axy).
86. Quanto às cápsulas de chá verde, não há estudos que comprovem seu poder emagrecedor.
87. Nos suplementos à base de óleo de coco, a gordura do óleo prolongaria a saciedade.
88. Para alguns nutrólogos, essa gordura não é eficiente na redução do apetite.
89. Já as cápsulas de óleo de cártamo dificultariam o acúmulo de gordura nas células.
90. Mas faltam estudos em humanos.
91. Outro exemplo é a alga espirulina.
92. Ela tem baixo teor calórico e dilata em contato com líquidos.
93. Ela seria capaz de inibir a fome.
94. A quitosana teria o poder de absorver parte da gordura ingerida.
95. Essa fibra aumentaria a sensação de saciedade.
96. Na medicina ortomolecular, assume-se que as doenças e o sobrepeso tenham origem em desequilíbrios bioquímicos, provocados pela carência ou excesso de determinadas substâncias.
97. Por isso, é comum que os especialistas receitem suplementos de vitaminas e minerais.
98. A missão desses suplementos seria a de regular o metabolismo e evitar doenças e o envelhecimento precoce.
99. Famosas como Giovanna Antonelli e Priscilla Fantin ajudaram a popularizar essa corrente.
100. Com a ajuda de fórmulas ortomoleculares, elas dizem ter perdido 5 e 8 quilos, respectivamente.
101. Para a medicina convencional, não está comprovada a perda de peso por essa linha.
48. A FDA, o equivalente da Anvisa nos Estados Unidos, deve se posicionar em breve sobre o Qnexa®, que combina anfetamina fentermina e o anticonvulsivante topiramato, usado contra a enxaqueca.
49. A primeira atua na inibição do apetite e a segunda, na saciedade.
50. A FDA analisa ainda o Contrave®, que contém duas drogas utilizadas para tratar tabagismo e alcoolismo.
51. Alguns remédios não indicados para perder peso são usados para emagrecer.
52. O Victoza®, feito a partir liraglutida, ganhou fama como opção capaz de fazer perder até 15 quilos em seis meses.
53. Oficialmente, é indicado para controlar o diabetes tipo 2.
54. Mas passou a ser consumido por pessoas com sobrepeso, que emagreceram com poucos efeitos colaterais.
55. Segundo um estudo da Universidade de Copenhagen, nos obesos e sem diabetes ele aumenta a sensação de saciedade.
56Outra pesquisa concluiu que o Victoza® é eficiente para pacientes acima do peso, com ou sem diabetes.
57. A liraglutida teria o poder de imitar a ação do hormônio que regula a saciedade.
58. Mas cientistas admitem que faltam estudos que comprovem sua eficácia entre não diabéticos.
59. Outro caso é o da metformina, aprovada para tratamento do diabetes e da síndrome do ovário policístico.
60. Médicos alertam que ainda não há evidências de que ela proporcione a perda de peso em não diabéticos.
61. No fim de junho, a FDA aprovou a venda da lorcaserina (o nome comercial é Belviq®).
62. É a primeira vez que o órgão (cujas decisões viram referência) aprova um emagrecedor em mais de uma década.
63. Ele é indicado para obesos ou pessoas com sobrepeso associado a outras doenças.
64. Para ser vendido no Brasil, precisa ser testado pela Anvisa. Ainda em fase de testes.
65. Existe a crença de que o excesso de peso está relacionado à retenção de líquidos. Por isso, muitos usam remédios e chás diuréticos.
66. Os diuréticos aumentam o fluxo urinário e atuam nos rins.
67. “Você elimina líquidos e até vai baixar de peso. Mas a gordura não vai sair pela urina”, diz a endocrinologista Maria Edna Melo, da Associação Brasileira de Estudos sobre a Obesidade.
68. E você recupera os líquidos perdidos ao tomar água.
69. O mesmo vale para laxantes. "Só desidratam”, diz a médica.
70. Segundo um estudo nacional, seis em cada 10 mulheres que usam fórmulas manipuladas para emagrecer não são obesas.
71. Muitas fórmulas misturam remédios para ansiedade, derivados proibidos de anfetamina e hormônios da tireoide.
72. O objetivo é induzir o hipertireoidismo, que acelera o metabolismo.
73. Resultado: perda de massa magra (não de gordura), distúrbios de humor e arritmias.
74. A fluoxetina, presente em antidepressivos, também é usada nessas fórmulas, revela um estudo.
75. A droga, que ajuda a emagrecer quem tem compulsão alimentar, estava em mais de um quarto das receitas analisadas.
76. O maior problema é que a fluoxetina não pode ser combinada a outras drogas.
77. É perigoso misturá-la a substâncias que atuam no sistema nervoso central, como os benzodiazepínicos, presentes em tranquilizantes e na maioria das receitas médicas analisadas.
78. Essa combinação pode comprometer os reflexos – um perigo em situações que exigem atenção, como dirigir.
79. A mistura da droga com anfetaminas pode desencadear crises psiquiátricas.
80. Tem crescido a oferta de suplementos que teriam o poder de elevar a queima de calorias por conter substâncias presentes nos alimentos termogênicos.
81. “Termogênicos, como o guaraná, aceleram o metabolismo”, confirma o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia.
82. Para que promovam a perda de peso, devem ser ingeridos em doses altas, o que não é recomendado, pois elevam a pressão.
83. Maria Edna adverte: muitos suplementos desse tipo têm substâncias estimulantes não informadas na embalagem. “Sem saber, a pessoa pode até morrer”, diz.
84. O melhor é procurar um endocrinologista ou um nutrólogo.
85. Verifique também se o produto tem registro na Anvisa (http://abr.io/2axy).
86. Quanto às cápsulas de chá verde, não há estudos que comprovem seu poder emagrecedor.
87. Nos suplementos à base de óleo de coco, a gordura do óleo prolongaria a saciedade.
88. Para alguns nutrólogos, essa gordura não é eficiente na redução do apetite.
89. Já as cápsulas de óleo de cártamo dificultariam o acúmulo de gordura nas células.
90. Mas faltam estudos em humanos.
91. Outro exemplo é a alga espirulina.
92. Ela tem baixo teor calórico e dilata em contato com líquidos.
93. Ela seria capaz de inibir a fome.
94. A quitosana teria o poder de absorver parte da gordura ingerida.
95. Essa fibra aumentaria a sensação de saciedade.
96. Na medicina ortomolecular, assume-se que as doenças e o sobrepeso tenham origem em desequilíbrios bioquímicos, provocados pela carência ou excesso de determinadas substâncias.
97. Por isso, é comum que os especialistas receitem suplementos de vitaminas e minerais.
98. A missão desses suplementos seria a de regular o metabolismo e evitar doenças e o envelhecimento precoce.
99. Famosas como Giovanna Antonelli e Priscilla Fantin ajudaram a popularizar essa corrente.
100. Com a ajuda de fórmulas ortomoleculares, elas dizem ter perdido 5 e 8 quilos, respectivamente.
101. Para a medicina convencional, não está comprovada a perda de peso por essa linha.
Fonte: mdemulher
Medicamentos para emagrecer: CUIDADO!
As
anfetaminas atuam no cérebro e reduzem o apetite. Elas fazem o coração
bater mais depressa, podem causar acidente vascular cerebral e ainda
levar à dependência física e psíquica. Por isso, a Anvisa proibiu os
derivados dessas substâncias e só liberou uma: a sibutramina.
Essa substância age assim: o cérebro de quem toma sibutramina entende
que não é preciso comer muito. Com menos comida, a pessoa fica logo
satisfeita. Por isso, consegue emagrecer. Os efeitos colaterais são
geralmente boca seca, mal estar, tonteira, em alguns casos. Pode
acontecer de haver aumento da pressão arterial.
Mas combinar sibutramina com quaisquer outros medicamentos para quem
quer perder peso está proibido desde 1997 pelo Conselho Federal de
Medicina. Ela é proibida na mesma fórmula e em fórmulas separadas para
serem tomadas junto.
Já ficou muito claro que, quando associadas em fórmulas a laxantes, a
hormônios, a diuréticos, são indutoras de sérios riscos de agravos à
saúde e até mesmo à morte.
A fluoxetina tem o mesmo mecanismo de ação da sibutramina, ou seja, é um inibidor de apetite.
O orlistate atua no tubo digestivo e diminui a absorção de gorduras.
Usado com outras substâncias, pode causar problemas no estômago e no
intestino.
O diurético furosemide age nos rins e faz a pessoa perder líquido
urinando. Pode causar cãibra, dores musculares e taquicardia. O
diurético não tem efeito de emagrecimento. Ele simplesmente provoca no
início uma perda de água. Com isso, o paciente tem a percepção que
perdeu peso, mas, após alguns dias, ele volta a recuperar esse peso.
Uma paranaense de 24 anos, recebeu de um médico uma receita para
emagrecer, contendo várias substâncias. Tinha vários tipos de
anfetamina, um monte de coisa, lembra o marido da vítima.
Em 2001, 20 dias depois de iniciar o tratamento,ela morreu. Para o
Ministério Público do Paraná, ela morreu por causa da anfetamina
receitada pelo médico, que está sendo julgado por homicídio por dolo
eventual, quando a pessoa assume o risco de matar.
Segundo a Anvisa, médicos e farmácias que burlam a lei podem receber
multa, ter o consultório ou o estabelecimento interditado e ainda ser
acusados de comércio irregular de produto controlado ou tráfico de
entorpecentes.
Se você quer emagrecer, não pense que existe uma fórmula mágica para
perder peso. A única maneira de se perder peso é modificando hábitos de
vida, adotando uma atividade física regular e adotando uma alimentação
saudável. Existem medicamentos que podem ajudar o paciente a atingir
esse objetivo. Esses medicamentos devem ser utilizados quando tiverem
sua indicação.
Quando você for se consultar, o médico precisa conhecer o seu estado de
saúde. Normalmente o que se faz é isso: a tomada da pressão arterial,
avaliação da freqüência cardíaca, o exame do coração, a escuta cardíaca.
Normalmente se faz a escuta cardíaca, ausculta respiratória, apalpação
de abdome. Isso é o que faz parte, são as etapas principais do exame
físico, de um bom profissional.
Jovem toma medicamento para emagrecer junto com antidepressivo e morre
Mistura com antidepressivo pode ter provocado reação alérgica!
Uma mulher de 26 anos morreu depois de supostamente misturar
medicamento de uso controlado. Ela deu entrada com reação alérgica em um
posto de saúde na cidade de Aparecida de Goiânia (GO), na manhã de
quinta-feira (27), e faleceu pouco tempo depois.
De acordo com o coordenador da rede ambulatorial, Marcelo Musa Abed,
Juliana Paula Silva chegou à UPA (Unidade de Pronto Atendimento)
sentindo falta de ar, coceira, dores no peito e outros sintomas. Durante
a consulta, ela e familiares contaram sobre o uso de fluoxetina, um
antidepressivo, e de sibutramina, um moderador de apetite. Os dois
remédios são de uso controlado e só podem ser comprados com receita.
A equipe que atendeu Juliana entrou em contato com o CIT (Centro de
Informação de Toxicologia) e foram informados por uma médica que os
sintomas poderiam ser de uma alergia, causada pela mistura dos dois
medicamentos. Os sintomas pioraram e a jovem morreu na unidade.
Ela já tinha dado entrada no mesmo local no dia anterior, segundo Abed,
mas não disse ao médico que tomava medicamentos de uso controlado.
— Na quarta-feira ela foi consultada, mas não mencionou o uso destes
dois remédios. Ela se queixava de alergia, ficou em observação e foi
liberada. Apenas no último atendimento que o médico tomou conhecimento.
Apesar do indício de que a morte possa ter sido causada pela mistura do
antidepressivo e do moderador de apetite, o corpo de Juliana foi levado
ao IML (Instituto Médico Legal), onde os legistas devem emitir um laudo
informando o que causou o óbito.
Fonte: R7.com
Quer emagrecer? Tem aplicativo que ajuda
Quem está acima do peso
conta com mais um recurso para ajudar a colocar o regime em prática:
aplicativos de celular somam as calorias ingeridas, indicam a quantidade
certa de atividade física e mostram se os alimentos escolhidos estão
bem equilibrados nutricionalmente. Agora, um estudo demonstrou que quem
utiliza esse recurso perde, em média, 3,9 quilos a mais em um ano, em
comparação a quem não adere à tecnologia.
O estudo americano, feito na Universidade NorthShore e publicado na revista científica Archives of Internal Medicine,
recrutou 69 adultos obesos ou com sobrepeso e os dividiu aleatoriamente
em dois grupos. Ambos participaram de sessões quinzenais de orientação
com nutricionistas, psicólogos e médicos, mas apenas um grupo recebeu
computadores de mão para registrarem seu consumo de calorias.
Além de perderem mais
peso ao final de 12 meses, os participantes que utilizaram o recurso
tecnológico tiveram resultados melhores logo no início do experimento.
Após três meses de participação, 36% dos voluntários desse grupo já
haviam perdido pelo menos 5% de seu peso. No mesmo período, nenhum
participante do outro grupo atingira resultado semelhante.
Para o médico Durval
Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, esse
tipo de recurso está sendo cada vez mais usado. “
— Essas tecnologias incorporam um padrão de conduta no cotidiano alimentar da pessoa.
Isso se deve, segundo ele, ao fato de os aplicativos ou os programas online “cobrarem” uma mudança de comportamento. “
— Quando somos direcionados, pressionados e cobrados a seguir determinados hábitos, os resultados são mais positivos”.
Os pesquisadores da
Universidade NorthShore Goutham Rao e Katherine Kirley, que analisaram o
estudo, lembram que os custos associados à obesidade são altos e há
poucos medicamentos disponíveis. "“A tecnologia pode desempenhar um
papel crucial no fomento de uma gestão acessível e de baixo custo"”,
afirmam na publicação.
No Brasil, uma das
ferramentas disponíveis é o programa Dieta e Saúde
(www.dietaesaude.com.br), que pode ser acessado por computador ou
celular. Depois de uma avaliação com base em peso e altura, cada usuário
recebe uma indicação de dieta. Ele também passa a dispor de uma
ferramenta para medir a evolução de seu peso e um contador de pontos que
calcula as calorias ingeridas e as calorias gastas com atividades
físicas.
De acordo com a
nutricionista chefe da empresa, Roberta Stella, o aplicativo permite que
o usuário fotografe seu prato e cadastre a foto no programa, para
contar as calorias mais tarde. “
— Com o crescimento de
acesso aos smartphones e tablets, esse vai ser o grande incentivo para
as pessoas continuarem a cuidar da saúde.
No Cyberdiet, outro
programa que oferece acompanhamento virtual para dietas, o usuário
escolhe entre três estratégias para perda de peso: um cardápio
pré-elaborado, um programa que obedece uma quantidade determinada de
alimentos por grupos alimentares e a contagem de calorias. Para a
nutricionista Camila Rebouças, do Cyberdiet, o uso da tecnologia
facilita o processo de emagrecimento. “
— A pessoa não fica tão presa ao compromisso de marcar horário e ir ao nutricionista.”
Ainda que o método possa
ser eficaz, Ribas Filho alerta que, antes de começar uma dieta, é
recomendável que o paciente se submeta a uma avaliação médica “ao vivo”
com um profissional da área, o que vai determinar se existe alguma
doença associada à obesidade. “Assim como nem todo magro come pouco, nem
todo obeso come muito. A dieta requer individualização”, diz.
Fonte: R7.com
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