1.01.2013

Veja tendências de saúde que devem sumir em 2013


É preciso relaxar para recarregar as baterias, nada de pular as férias Foto: Getty Images É preciso relaxar para recarregar as baterias, nada de pular as férias  

A cada ano novas dietas e tendências de saúde surgem e somem graças a pesquisas e avanços da medicina. Em 2012 não foi diferente e algumas modas pouco saudáveis apareceram prometendo melhor qualidade de vida. Veja 10 desses fenômenos que devem desaparecer em 2013, segundo o jornal Huffington Post.
Dieta da alimentação por tubo: também conhecida como K-E Diet, esta dieta de moda atingiu seu auge em 2012 depois que o jornal New York Times publicou uma matéria sobre as mulheres que estavam utilizando uma sonda nasal, desenvolvida para alimentar doentes, com o objetivo de perder peso. O tratamento, disponível apenas em uma clínica na Flórida, Estados Unidos, inclui uma alimentação baseada em uma solução proteica com 800 calorias por dia. O criador da dieta, o médico Oliver R. Di Pietro, não permite que o paciente ingira nada além de água e chá ou café sem açúcar. De acordo com eles, é possível perder cerca de 9 quilos ou 10% do seu peso com a dieta. 
Exercícios isométricos: trabalhar músculos isolados não faz mal para você, porém, as aulas de barra que surgiram em 2012 também não são capazes de dar-lhe um físico de bailarina como o prometido. Os exercícios isométricos não deixam você necessariamente mais forte, podendo causar fadiga aos músculos. O mais indicado é fazer um treino equilibrado em 2013, que inclua exercícios aeróbicos e localizados.
Falsidade orgânica: em setembro, um estudo da Universidade de Stanford divulgou dados que sugerem que alimentos convencionais são tão nutritivos quanto os de origem orgânica. Mas, antes de abandonar os vegetais sem pesticidas, vale destacar que a pesquisa não levou em consideração todos os nutrientes já encontrados nos alimentos orgânicos anteriormente. Como o uso de agrotóxicos, hormônios agrícolas e outras substâncias tóxicas podem levar a problemas de saúde, é importante manter a atenção à procedência dos alimentos que colocar na mesa. 
Pular férias: uma pesquisa recente descobriu que os americanos estão ficando menos dias de férias. Em 2012, as pessoas tiveram em média apenas 10 dias de folga, o que não é um hábito saudável. Este é um período para se desligar e recarregar as baterias, o que é importante para o controle do estresse. Por isso, tente encontrar mais momentos para descansar, se divertir com a família e relaxar em 2013.
Sucos emagrecedores: muitas celebridades e modelos afirmaram que devem suas formas ao suco desintoxicante. Essas dietas envolvem o consumo de nada além de suco, água e às vezes chá por um período entre três e 14 dias. Uma pesquisa mostra que apesar de a dieta causar perda temporária de peso e até dos níveis de colesterol ruim, tudo volta ao normal assim que a pessoa retoma a alimentação. Em 2013, procure usar esse tipo de suco nutritivo como um complemento para uma alimentação saudável. 
Dieta do alimento sem glúten: celíacos e pessoas com sensibilidade ao glúten precisam evitar a proteína de trigo por questões de saúde. No entanto, quando Miley Cyrus disse, no início deste ano, que perdeu peso por causa de uma dieta livre de glúten, gerou um alvoroço. Se você já mantém uma dieta saudável, eliminar alimentos com glúten será um equívoco e não ajudará na perda de peso.
Circuitos de alta intensidade: o P90X continuou sua onda de popularidade graças ao apoio de celebridades. Ramificações desse tipo de treino baseado em circuitos de alta intensidade também ganharam força em 2012. Porém, quando o treino não respeita as limitações do corpo e o tempo necessário para ele se recompor pode ser menos eficaz e até causar problemas à saúde. Por isso, o ideal é buscar uma atividade física adequada para seu corpo e estilo de vida ao invés de ser influenciado por tendências da academia.
Diagnóstico por telefone: aplicativos de smartphones podem ajudar a monitorar o treino, controlar alimentação, acompanhar ciclo de fertilidade, lembrar de parar de fumar e até fiscalizar nosso sono. Mas isso não significa que seu celular tenha o conhecimento necessário para fazer diagnósticos sobre sua saúde. Uma nova pesquisa mostra que os aplicativos muitas vezes levam a equívocos, já que a fiscalização sobre as informações divulgadas por meio dessas ferramentas ainda é falha. Por isso, não deixe de usar a tecnologia a seu favor, mas quando o assunto for saúde, nunca abra mão da opinião profissional.
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