5.17.2013

Mulheres Protegidas! Até quando?




Estima-se que em 2050, 17,5 milhões de pessoas morrerão de doenças cardiovasculares, representando 30% de todas as mortes do mundo (OMS). As mulheres estão em vantagem quando o assunto são as doenças cardiovasculares. Mas atenção. A proteção dura por um período determinado.

O organismo feminino produz naturalmente os hormônios progesterona e estrógeno. Eles agem no endotélio, a camada que reveste os vasos sanguíneos internamente e impedem a formação de coágulos. Com isso a mulher fica protegida contra obstruções nas artérias. Porém, com a chegada da menopausa esses hormônios deixam de ser fabricados pelo organismo e elas ficam expostas aos mesmos riscos que os homens.

Dados da organização mundial de saúde (OMS) revelam que as doenças cardiovasculares são responsáveis por um terço de todas as mortes de mulheres no mundo, um total de 8,5 milhões de óbitos anualmente. Entre as brasileiras com mais de 40 anos, o índice chega a 30% das mortes.

Isso sem falar que a mulher assumiu hábitos de vida que contribuem para os riscos de doença do coração, tais como dupla jornada de trabalho e conseqüente aumento do estresse, hipertensão e dieta desequilibrada, o consumo de pílulas anticoncepcionais (que, se associadas ao fumo, aumentam problemas cardíacos), menopausa precoce e sedentarismo. Por essa razão, a preocupação com a saúde do coração deve ocupar o mesmo espaço que a prevenção de outras doenças, como o câncer de útero e mama, por exemplo.

Dicas:

  • Os eventos cardíacos reduzem 50% em pessoas que param de fumar e o risco de desenvolver doenças cardiovasculares também diminuem significativamente nos primeiros dois anos após o abandono do cigarro.

  • Pelo menos 30 minutos de atividades físicas regulares, de intensidade moderada, de 3 a 5 dias na semana, reduzem o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer de cólon e mama.
  • Frutas e vegetais consumidos diariamente podem ajudar a prevenir doenças cardiovasculares e determinados tipos de câncer. Estima-se que 2,7 milhões de vidas possam ser salvas a cada ano se o consumo de frutas for aumentadas suficientemente.

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