Boca avança, Riquelme decide e Corinthians é eliminado da Libertadores
Meia marcou para o Boca
O Dia
São Paulo - O Corinthians usará até dezembro em
seu peito o escudo de campeão do mundo. Mas o sonho de renovar seu
status terminou. No Pacaembu, para um Boca Juniors que honrou sua
história de seis vezes campeão da Libertadores, Riquelme tomou conta do
jogo, fez o primeiro gol do empate por 1 a 1 e deixou aos corintianos o
único e legítimo direito de reclamar de uma péssima arbitragem de Carlos
Amarilla, do Paraguai, e de seus parceiros das bandeiras.
Corinthians caiu diante do Boca
Foto: Divulgação
O gol fora de casa, meta do Boca depois
da vitória por 1 a 0 em casa há duas semanas, foi alcançado em chute de
longe de Riquelme aos 25 minutos do 1º tempo. No lance anterior ao gol
do Boca, Romarinho teve a bola que poderia dar outro destino para o
jogo. Poderia porque o auxiliar Rodney Aquino, aos 23, viu impedimento
inexistente do atacante corintiano antes de ele driblar o goleiro e
marcar o gol que daria a vantagem ao time de Tite.
Depois do gol de Riquelme, o Corinthians que já
estava pior que o Boca e pouco havia criado, continuou longe do gol
rival e a obrigação de marcar três gols se tornou cada vez mais
distante. Um mísero gol já estava praticamente impossível. “Não adianta
querer fazer o terceiro antes do primeiro. Temos 45 minutos para fazer
três vezes o que não fizemos em um jogo e meio. Mas temos de ter calma”,
disse Alessandro antes de descer para os vestiários.
O capitão não voltou para o segundo tempo. Tite
sacou o lateral e o atacante Romarinho para dar lugar a Edenílson e
Alexandre Pato. O Boca catimbou, demorou além dos 15 minutos
regulamentares para voltar enquanto o Corinthians esperava. Esperava
para voltar com tudo. Antes dos 5 minutos, Danilo obrigou Orion a fazer
defesa muito difícil. Paulo André cabeceou rente à trave direita. E aos
6, Emerson cruzou para Paulinho marcar de cabeça e aumentar o clima de
esperança no Pacaembu.
O Corinthians, enfim, passou a dominar o jogo.
Teve grandes chances de ampliar o placar, mas aí houve a interferência
mais uma vez da arbitragem para evitar o que seria o segundo gol
corintiano. Em lance confuso, Paulinho e o goleiro Orion se embrenharam
na pequena área e foi anotada falta do corintiano.
Cássio, surpreendido no gol de Riquelme, estava
inseguro e em dois lances assustou a torcida, mas nada deu tanta certeza
de que o 15 de maio de 2013 não seria corintiano como o 4 de julho de
2012, lembrado em mosaico antes do jogo que homenageou a conquista
corintiana da Libertadores contra o mesmo Boca.
Pato, aos 30 minutos, em cima da linha do gol
após passe de Guerrero conseguiu errar. Erro fatal. O segundo gol
permitira sonhar. Ele não veio e o placar ficou no 1 a 1. O Boca terá
duelo local contra o Newell’s nas quartas de final. O Corinthians poderá
enxugar as lágrimas da eliminação no domingo, quando jogará por um
empate contra o Santos para ser campeão paulista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário