Pesquisadores analisaram grupos isolados da Finlândia e encontraram deleções de cromossomos que poderiam levar aos transtornos
FINLÂNDIA - Uma população do norte da Finlândia ajudou a relevar que a
esquizofrenia, o transtorno do espectro autista e outras formas de
déficit cognitivo podem ter um mesmo caminho genético, mostrou a revista
New Scientist.
Na Finlândia, existem várias pequenas comunidades que viviam isoladamente. Entre seus descendentes, algumas raridades genéticas ocorriam com mais regularidade do que no resto do país, porque as relações entre parentes era quase inevitável.
Professor da Universidade da Califórnia, Nelson Freimer estudou uma destas comunidades, onde a esquizofrenia e outros transtornos neurológicos são bastante comuns. A equipe dele buscou inicialmente por deleções genéticas - ou seja, blocos de DNA faltando num cromossomo - que eram mais comuns neste grupo do que na população.
Eles então encontraram um candidato promissor: uma deleção no cromossomo 22 presente em 18 de 173 pessoas deste grupo isolado, mas apenas em uma de 1.586 amostras retiradas de pessoas espalhadas pelo resto da Finlândia. Os testes confirmaram que pessoas com esquizofrenia ou déficit cognitivo tinham mais chances de terem estas deleções do DNA.
- Identificar esta deleção com o fator de risco da esquizofrenia e do déficit cognitivo nos coloca a um passo mais à frente na compreensão do processo biológico da raiz de uma síndrome tão complexa - afirmou Freimer.
Ligando uma coisa a outra
Outras pesquisas mostram que este cromossomo contém os genes que produzem a enzima chamada topoisomerase III beta (TOP3B). Segundo a equipe de Weidong Wang, do Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA, ela tem um papel em distúrbios que levam à síndrome do X Frágil, causa conhecida mais comum do espectro autista.
- Conexões neuronais interrompidas têm sido associadas com esquizofrenia, autismo e problemas mentais, de modo que isto poderia explicar por que a deleção do gene TOP3B está associada a todos os três - diz Wang.
Na Finlândia, existem várias pequenas comunidades que viviam isoladamente. Entre seus descendentes, algumas raridades genéticas ocorriam com mais regularidade do que no resto do país, porque as relações entre parentes era quase inevitável.
Professor da Universidade da Califórnia, Nelson Freimer estudou uma destas comunidades, onde a esquizofrenia e outros transtornos neurológicos são bastante comuns. A equipe dele buscou inicialmente por deleções genéticas - ou seja, blocos de DNA faltando num cromossomo - que eram mais comuns neste grupo do que na população.
Eles então encontraram um candidato promissor: uma deleção no cromossomo 22 presente em 18 de 173 pessoas deste grupo isolado, mas apenas em uma de 1.586 amostras retiradas de pessoas espalhadas pelo resto da Finlândia. Os testes confirmaram que pessoas com esquizofrenia ou déficit cognitivo tinham mais chances de terem estas deleções do DNA.
- Identificar esta deleção com o fator de risco da esquizofrenia e do déficit cognitivo nos coloca a um passo mais à frente na compreensão do processo biológico da raiz de uma síndrome tão complexa - afirmou Freimer.
Ligando uma coisa a outra
Outras pesquisas mostram que este cromossomo contém os genes que produzem a enzima chamada topoisomerase III beta (TOP3B). Segundo a equipe de Weidong Wang, do Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA, ela tem um papel em distúrbios que levam à síndrome do X Frágil, causa conhecida mais comum do espectro autista.
- Conexões neuronais interrompidas têm sido associadas com esquizofrenia, autismo e problemas mentais, de modo que isto poderia explicar por que a deleção do gene TOP3B está associada a todos os três - diz Wang.
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