No japão a média nacional é de um suicídio a cada 20 minutos.
De acordo com a OMS, nas piores épocas, o tempo entre uma morte e outra cai para até 15 minutos. Em um primeiro instante fiquei estarrecido, mas derpois o fato despertou minha curiosidade. Queria entender o porquê, daquele número tão assustador.
Ao final da viagem, encontrei uma resposta ainda mais surpreendente.
A cultura japonesa funciona da seguinte forma: você primeiro precisa pensar na sociedade, depois na família e, por último em você. Ou seja, se estiver com algum problema, não poderá demonstrá-lo à sociedade, pois todos irão se afastar de você e isolá-lo. Se falar com a família, será tachado de fraco e desprezível. Nessa hora, sentindo-se sozinho, sem ninguém com quem compartilhar um problema, a pessoa pode ficar fragilizada e envenrgonhada e então prefere abrir não de sua própria vida a expor o que considera um fracasso.
Não se trata, é claro, de dizer que esse jeito de encarar é certo ou errado, mas apenas de demonstrar como os valores mudam de uma cultura para outra e como isso altera os efeitos que eles produzem na vida individual e coletiva.
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