O primeiro contato de Max Weber com a maquiagem era apenas visual. Filho de revendedora de cosméticos, ele, ainda criança, só podia ver a mãe e as clientes testarem os produtos, nunca pegar.
O cabeleireiro e maquiador está no mundo da beleza há mais de dez anos e é responsável pelas capas das maiores revistas de moda e por desfiles do país. Ele conversou com a coluna no último dia 4, durante o 18º Prêmio Avon de Maquiagem.Qual a diferença entre ser maquiador hoje e há 18 anos?
Hoje a gente tem muito mais produtos para usar e mesmo assim deixar a modelo com cara de que não usou nada. De que nasceu linda. Antes, mesmo usando pouca coisa, a modelo já ficava com cara de maquiada.
A oferta de produtos é a principal mudança?
Temos muito mais produtos para usar, mas a técnica (escurecer aqui, dar mais brilho ali) ainda é a mesma. E quando aliamos essa técnica à tecnologia da indústria, [o trabalho] fica imbatível.
E se a gente não tem dinheiro para comprar os melhores produtos, temos que ter a técnica para usar o que temos a nosso favor. Além disso, não adianta ter um monte make bacana e não saber usá-los da melhor forma.
É mais fácil começar a carreira hoje?
Está fácil virar maquiador hoje, tem vídeos e todo mundo conhece os produtos. Na minha época, os maquiadores não contavam o nome dos produtos. Era dificílimo descobrir que a paleta usada pelos grandes profissionais era da Kryolan. Hoje a diferença está na técnica, porque os produtos, isso todo mundo conhece.
Reprodução/Instagram | ||
Max Weber e sua irmã Vivi, no 18º Prêmio de Maquiagem Avon |
Heloísa Negrão
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