Avenida Engenheiro Sousa Filho é bloqueada pelo quarto dia seguido
Prefeitura acredita que manifestantes estejam ligados a milícias
Circulação de vans foi reduzida na Barra, Recreio e Jacarepaguá (RJ)
Fábio Teixeira, com TV Globo
RIO — Motoristas de vans fazem, pelo quarto dia consecutivo, um
protesto contra a restrição na circulação do transpoerte na Zona Oeste
da cidade. Com pneus e lixo queimados, os manifestantes (melicianos) bloqueiam a
Avenida Engenheiro Sousa Filho, que cruza a Favela Rio da Pedras. A
Estrada de Jacarepaguá também chegou a ser interditada em ambos os
sentidos. A via foi liberada por volta de 8h30m. Ônibus e vans são
impedidos de circular, fazendo com que moradores que saem para o
trabalho tenham que caminhar quilômetros para pegar um transporte. A
prefeitura acredita que os manifestantes estejam ligados a milícias que
controlam as vans na região.
A manifestação impede a passagem de ônibus e vans num trecho de aproximadamente dois quilômetros da Avenida Engenheiro Sousa Filho, compreendido entre as localidades conhecidas como Muzema e Jardim Clarice. Em entrevista ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo, o delegado Cláudio Ferraz, coordenador especial de Transporte Complementar do município, disse que motoristas de vans que obtiveram autorização da prefeitura para circular estão sendo aterrorizados por milicianos.
— Eles param os ônibus, a vans, e aterrorizam quem já tem autorização para prestar o serviço. A polícia está investigando quem está incentivando os protestos, mas já sabemos que há milicianos envolvidos — disse Ferraz, acrescentando que a Polícia Militar e a Guarda Municipal estão se movimentando para restituir o direito de ir e vir na comunidade.
A comunidade na Zona Oeste, que tem mais de 63 mil habitantes, sofrem com bloqueios à entrada de ônibus desde sexta-feira. Moradores dizem que motorixtas estão cobrando até R$ 5 para percorrer o trajeto de dois quilômetros que está interditado.
Milicianos ameaçarm atear fogo nos ônibus que insistissem em transitar pela região, por conta da decisão da prefeitura de restringir a circulação de vans por algumas vias da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá. A medida reduziu de 1.200 para 392 o número de vans autorizadas a circular pela região. O serviço é muito disseminado na Zona Oeste e explorado, principalmente, por milícias.
No mesmo dia em que a Avenida Engenheiro Sousa Filho foi fechada houve confronto entre motoristas de vans e policiais militares. Uma outra manifestação, com cerca de 60 motoristas de vans, perto de Rio das Pedras, tumultuou, sábado pela manhã, o trânsito na Estrada do Itanhangá, causando retenções.
Na Barra, as vans não podem mais transitar pelas avenidas das Américas, Ayrton Senna, Armando Lombardi e Ministro Ivan Lins. Três novas linhas começaram a operar ontem: Taquara-Center Shopping, via Retiro dos Artistas, Taquara-Center Shopping, via avenida Nelson Cardoso, e Taquara-Center Shopping via Rua Mirataia. Segundo a prefeitura, outras 15 estarão operando em até cinco semanas.
As restrições ao tráfego de vans começaram em abril em bairros da Zona Sul. A prefeitura quer reduzir a atual frota de vans em circulação no Rio de 6 mil para 3,5 mil veículos
A manifestação impede a passagem de ônibus e vans num trecho de aproximadamente dois quilômetros da Avenida Engenheiro Sousa Filho, compreendido entre as localidades conhecidas como Muzema e Jardim Clarice. Em entrevista ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo, o delegado Cláudio Ferraz, coordenador especial de Transporte Complementar do município, disse que motoristas de vans que obtiveram autorização da prefeitura para circular estão sendo aterrorizados por milicianos.
— Eles param os ônibus, a vans, e aterrorizam quem já tem autorização para prestar o serviço. A polícia está investigando quem está incentivando os protestos, mas já sabemos que há milicianos envolvidos — disse Ferraz, acrescentando que a Polícia Militar e a Guarda Municipal estão se movimentando para restituir o direito de ir e vir na comunidade.
A comunidade na Zona Oeste, que tem mais de 63 mil habitantes, sofrem com bloqueios à entrada de ônibus desde sexta-feira. Moradores dizem que motorixtas estão cobrando até R$ 5 para percorrer o trajeto de dois quilômetros que está interditado.
Milicianos ameaçarm atear fogo nos ônibus que insistissem em transitar pela região, por conta da decisão da prefeitura de restringir a circulação de vans por algumas vias da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá. A medida reduziu de 1.200 para 392 o número de vans autorizadas a circular pela região. O serviço é muito disseminado na Zona Oeste e explorado, principalmente, por milícias.
No mesmo dia em que a Avenida Engenheiro Sousa Filho foi fechada houve confronto entre motoristas de vans e policiais militares. Uma outra manifestação, com cerca de 60 motoristas de vans, perto de Rio das Pedras, tumultuou, sábado pela manhã, o trânsito na Estrada do Itanhangá, causando retenções.
Na Barra, as vans não podem mais transitar pelas avenidas das Américas, Ayrton Senna, Armando Lombardi e Ministro Ivan Lins. Três novas linhas começaram a operar ontem: Taquara-Center Shopping, via Retiro dos Artistas, Taquara-Center Shopping, via avenida Nelson Cardoso, e Taquara-Center Shopping via Rua Mirataia. Segundo a prefeitura, outras 15 estarão operando em até cinco semanas.
As restrições ao tráfego de vans começaram em abril em bairros da Zona Sul. A prefeitura quer reduzir a atual frota de vans em circulação no Rio de 6 mil para 3,5 mil veículos
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