Medicação testada nos EUA reduziu os tumores dos nove voluntários. Pesquisa é liderada por brasileiro
Rio - Pacientes com câncer de pulmão podem ter
uma segunda chance de cura. Nova medicação usada em nove voluntários de
uma pesquisa nos Estados Unidos, liderado por médico brasileiro,
conseguiu reduzir o tamanho dos tumores de todos os participantes e fez
desaparecer completamente o câncer em um deles.
Foi o caso de uma senhora de 66 anos que já apontava sinais de metástase. Como resposta ao sorafenibe, medicamento usado no estudo, o tumor sumiu totalmente em apenas dois meses, e não voltou a evoluir por cinco anos.
Para atingir as células malignas em suas características únicas, e assim, aumentar a eficácia das medicações, especialistas estudam diferentes tipos de oncogenes e usam remédios específicos para tratá-los. A estratégia é chamada de Terapia Alvo-molecular. Apesar das boas expectativas, a completa extinção do tumor não era esperada.
“A novidade foi recebida com muito entusiasmo por outros pesquisadores. Agora, inúmeros pacientes poderão ter soluções individualizadas e mais eficazes de tratamento futuramente”, projetou o especialista.
Cura pode estar no próprio corpo
Um outro trabalho na área de oncologia mostrou que a cura do câncer pode estar dentro do próprio corpo. A alternativa estudada pelos especialistas consiste no fortalecimento do sistema imunológico para o combate da doença.
“Cientistas descobriram que o câncer ‘cega’ as células do sistema imune e mantém esse ciclo indefinidamente, impedindo o corpo de lutar contra o câncer”, comentou Mauro Zukin, diretor técnico do Grupo COI.
Os pesquisadores que apresentaram a hipótese no congresso da Sociedade Norte Americana de Oncologia Clínica (ASCO) deste ano perceberam que, ao interromper a relação entre proteína ligada ao sistema imunológico (PD-1) e a proteína do tumor (PDl-1), seria possível ‘retirar a venda’ do sistema imune, capacitando-o para o combate das células malignas.
Se os testes forem adiante, será possível dispensar o uso de medicações nocivas, como as do coquetel da quimioterapia. “Já existem drogas que funcionam dessa forma e com resultados maravilhosos”, comentou.
Foi o caso de uma senhora de 66 anos que já apontava sinais de metástase. Como resposta ao sorafenibe, medicamento usado no estudo, o tumor sumiu totalmente em apenas dois meses, e não voltou a evoluir por cinco anos.
“Isso chamou a atenção de toda a
equipe. O impacto para a paciente e família foi tanto que eles decidiram
fazer uma enorme doação voluntária para o centro de pesquisa”, contou
Luiz Araújo, autor da pesquisa e médico do Grupo COI.
O estudo selecionou pacientes com
câncer de pulmão que apresentassem resistência à quimioterapia e que, ao
mesmo tempo, respondessem bem ao sorafenibe, medicação até então
indicada somente para outros tipos de câncer. A intenção era descobrir o
tipo de gene causador de câncer (oncogene) que respondia bem ao
sorafenibe.
“A quimioterapia, por ser um tratamento não
especializado e não atuar no funcionamento específico de cada mutação de
câncer, em 60% dos casos não atende às necessidades de quem tem câncer
de pulmão. Foi o caso desses participantes”, ressaltou Luiz Araújo.
Para atingir as células malignas em suas características únicas, e assim, aumentar a eficácia das medicações, especialistas estudam diferentes tipos de oncogenes e usam remédios específicos para tratá-los. A estratégia é chamada de Terapia Alvo-molecular. Apesar das boas expectativas, a completa extinção do tumor não era esperada.
“A novidade foi recebida com muito entusiasmo por outros pesquisadores. Agora, inúmeros pacientes poderão ter soluções individualizadas e mais eficazes de tratamento futuramente”, projetou o especialista.
Cura pode estar no próprio corpo
Um outro trabalho na área de oncologia mostrou que a cura do câncer pode estar dentro do próprio corpo. A alternativa estudada pelos especialistas consiste no fortalecimento do sistema imunológico para o combate da doença.
“Cientistas descobriram que o câncer ‘cega’ as células do sistema imune e mantém esse ciclo indefinidamente, impedindo o corpo de lutar contra o câncer”, comentou Mauro Zukin, diretor técnico do Grupo COI.
Os pesquisadores que apresentaram a hipótese no congresso da Sociedade Norte Americana de Oncologia Clínica (ASCO) deste ano perceberam que, ao interromper a relação entre proteína ligada ao sistema imunológico (PD-1) e a proteína do tumor (PDl-1), seria possível ‘retirar a venda’ do sistema imune, capacitando-o para o combate das células malignas.
Se os testes forem adiante, será possível dispensar o uso de medicações nocivas, como as do coquetel da quimioterapia. “Já existem drogas que funcionam dessa forma e com resultados maravilhosos”, comentou.
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