Um pequeno grupo de
manifestantes se reuniu neste sábado, às 17h, na Praça Saens Peña, na
Tijuca, Zona Norte do Rio, para protestar contra a Copa do Mundo e contra a Dilma . O
grupo foi acompanhado pela Polícia Militar e pelo Batalhão de Operações
Especiais (Bope).
O objetivo do protesto é denunciar o que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) fez na preparação do Mundial. “A Copa está acontecendo no Brasil, mas não é do Brasil. A Fifa nos enfiou goela abaixo. Foi um acordo com mega corporações às custas de desocupações e remoções de pessoas pobres".
A PM revistou diversos manifestantes que estavam na concentração do ato. Durante a abordagem, os policiais fechavam um círculo em torno do revistado. A atitude dos PMs revoltou alguns manifestantes, que não viam razão para a revista e alegavam um protesto pacífico. Entre os gritos de protesto, os manifestantes diziam: "Não vai ter copa, nem eleição". Pouco antes de saírem em passeata, o grupo reforçou o desagrado com o Mundial. "Não me leve a mal. No Rio de Janeiro, não vai ter final", cantavam. O grupo também alegou que o dinheiro gasto na realização da Copa deveria ter sido revertido em saúde e educação.
Além da Copa do Mundo, os manifestantes protestaram contra a violência nas Unidades de Polícia Pacificadora e relembraram casos recentes de violência, como a morte no menino Luiz Felipe Rangel Bento, esta quarta-feira (25), em Costa Barros. Na ocasião, o garoto de três anos estava dormindo quando foi baleado no rosto. Diante dos policiais, os manifestantes repetiam: "Sem hipocrisia: essa polícia mata pobre todo dia".
Um manifestante que se identificou como Pablo Rodrigues relatou um caso de agressão policial durante a última manifestação, na segunda-feira (16), em Copacabana. Ele contou que foi abordado por policiais e atacado com socos e beliscões, dentro e fora da viatura. "A questão é que, desde o início da passeata a polícia sabe quem é o vândalo e não prende, faz vista grossa. Na segunda-feira eu fui agredido pelo policial militar Bruno do lado de fora e dentro da viatura da polícia. E as testemunham ainda foram coagidas dentro da delegacia. Me agrediram com um soco nas costas e, mesmo depois de algemado, o policial me beliscou dentro da viatura. Ao invés dele seguir a ordem do coronel e me levar até a delegacia, ele parava para assistir o jogo e eu algemado dentro do carro, sentindo dor", relembrou.
Pablo também comentou a violência e ação de vândalos nos protestos. "Concordo com a manifestação pacífica e discordo da violência policial. Nem todos que estão dos protestos são vândalos. Eu sou uma pessoa de bem, de família. Tenho que chegar em casa e ouvir meu filho perguntar porque eu estou machucado e eu tentar não passar para ele que o governo do estado, a polícia, que deveria nos proteger, me bateu. Me torturou dentro de uma viatura. Estamos aqui hoje para tentar viver um mundo melhor, um Brasil melhor, um Rio melhor. Sem violência", defendeu.
O grupo também pedia a liberação de Rafael, Caio e Fábio, presos em durante protestos. Nas faixas, os manifestantes se referiam aos rapazes como "presos políticos". Os gritos, chamavam o governo do estado de "fascista" e "ditadura". O grupo criticou a administração do ex governador Sérgio Cabral, do prefeito Eduardo Paes, do atual governador Luiz Fernando Pezão e da presidente Dilma Rousseff.
Após a concentração, os manifestantes seguiram em passeata em direção ao Maracanã. Durante o caminho, houve confronto com PMs que acompanharam de perto o ato e faziam barreiras para evitar que o grupo entrasse em algumas ruas, que levam ao estádio do Maracanã. Em um dos bloqueios a polícia usou spray de pimenta e deteve alguns manifestantes. Eles foram algemados e colocados em viaturas.
*Com informações da Agência Brasil
O objetivo do protesto é denunciar o que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) fez na preparação do Mundial. “A Copa está acontecendo no Brasil, mas não é do Brasil. A Fifa nos enfiou goela abaixo. Foi um acordo com mega corporações às custas de desocupações e remoções de pessoas pobres".
A PM revistou diversos manifestantes que estavam na concentração do ato. Durante a abordagem, os policiais fechavam um círculo em torno do revistado. A atitude dos PMs revoltou alguns manifestantes, que não viam razão para a revista e alegavam um protesto pacífico. Entre os gritos de protesto, os manifestantes diziam: "Não vai ter copa, nem eleição". Pouco antes de saírem em passeata, o grupo reforçou o desagrado com o Mundial. "Não me leve a mal. No Rio de Janeiro, não vai ter final", cantavam. O grupo também alegou que o dinheiro gasto na realização da Copa deveria ter sido revertido em saúde e educação.
Além da Copa do Mundo, os manifestantes protestaram contra a violência nas Unidades de Polícia Pacificadora e relembraram casos recentes de violência, como a morte no menino Luiz Felipe Rangel Bento, esta quarta-feira (25), em Costa Barros. Na ocasião, o garoto de três anos estava dormindo quando foi baleado no rosto. Diante dos policiais, os manifestantes repetiam: "Sem hipocrisia: essa polícia mata pobre todo dia".
Um manifestante que se identificou como Pablo Rodrigues relatou um caso de agressão policial durante a última manifestação, na segunda-feira (16), em Copacabana. Ele contou que foi abordado por policiais e atacado com socos e beliscões, dentro e fora da viatura. "A questão é que, desde o início da passeata a polícia sabe quem é o vândalo e não prende, faz vista grossa. Na segunda-feira eu fui agredido pelo policial militar Bruno do lado de fora e dentro da viatura da polícia. E as testemunham ainda foram coagidas dentro da delegacia. Me agrediram com um soco nas costas e, mesmo depois de algemado, o policial me beliscou dentro da viatura. Ao invés dele seguir a ordem do coronel e me levar até a delegacia, ele parava para assistir o jogo e eu algemado dentro do carro, sentindo dor", relembrou.
Pablo também comentou a violência e ação de vândalos nos protestos. "Concordo com a manifestação pacífica e discordo da violência policial. Nem todos que estão dos protestos são vândalos. Eu sou uma pessoa de bem, de família. Tenho que chegar em casa e ouvir meu filho perguntar porque eu estou machucado e eu tentar não passar para ele que o governo do estado, a polícia, que deveria nos proteger, me bateu. Me torturou dentro de uma viatura. Estamos aqui hoje para tentar viver um mundo melhor, um Brasil melhor, um Rio melhor. Sem violência", defendeu.
O grupo também pedia a liberação de Rafael, Caio e Fábio, presos em durante protestos. Nas faixas, os manifestantes se referiam aos rapazes como "presos políticos". Os gritos, chamavam o governo do estado de "fascista" e "ditadura". O grupo criticou a administração do ex governador Sérgio Cabral, do prefeito Eduardo Paes, do atual governador Luiz Fernando Pezão e da presidente Dilma Rousseff.
Após a concentração, os manifestantes seguiram em passeata em direção ao Maracanã. Durante o caminho, houve confronto com PMs que acompanharam de perto o ato e faziam barreiras para evitar que o grupo entrasse em algumas ruas, que levam ao estádio do Maracanã. Em um dos bloqueios a polícia usou spray de pimenta e deteve alguns manifestantes. Eles foram algemados e colocados em viaturas.
*Com informações da Agência Brasil
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