Se temos medo de ser, ou medo da vida, podemos mascarar
este medo aumentando nosso fazer.
Quanto mais ocupados ficarmos, menos tempo teremos
disponível para sentirmos, sermos, vivermos.
E podemos até nos ludibriar, acreditando que fazer é ser e viver.
Podemos mensurar nossa vida pelo que realizamos, ao invés de
pela riqueza e pela plenitude de nossas experiências.
Em minha opinião, o ritmo frenético e ardente da vida moderna
é um nítido sinal do medo que sentimos de sermos e vivermos.
E, enquanto persistir esse medo no inconsciente da pessoa,
ela correrá cada vez mais rápido e fará cada vez mais coisas,
a fim de não sentir seu medo.
Alexander Lowen
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