Desapropriações iniciam em São Gonçalo e governo coloca edital em consulta pública dia 30
Em São Gonçalo, 300 casas foram
desapropriadas nos últimos dois meses, no bairro Jardim Catarina, para
preparar o terreno para as obras. As famílias foram realocadas em
residências do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal.
O projeto da Linha 3 prevê que a
maior parte do trajeto seja monotrilho em elevação e, o restante, metrô
de superfície. O início da operação só deve ocorrer em 2018, com todas
as 14 estações funcionando dois anos depois.
A nova linha terá 22 quilômetros de extensão e é
considerada a válvula de escape para atenuar os atuais engarrafamentos
que afligem moradores de Niterói e São Gonçalo. As cidades não contam
com transporte de massa desde que o trem da região deixou de operar, na
década de 1980.“Você chega a perder duas horas num trecho curto, entre São Gonçalo e Niterói, em ônibus ou vans. O metrô resolve 50% dos nossos problemas de locomoção. Vale a pena lembrar que São Gonçalo tem 1 milhão e 200 mil habitantes, sendo a segunda cidade mais populosa do Estado do Rio, atrás apenas da capital”, disse o prefeito de São Gonçalo, Neílton Mulim.
“O projeto começa a tomar corpo num momento importante, porque o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) vem alterando a dinâmica do fluxo de passageiros. Se o padrão antes era muita gente saindo de São Gonçalo e Itaboraí para trabalhar no Rio, hoje tem muito carioca que vem para os lados de cá. São pessoas interessadas em trabalhar no empreendimento da Petrobras”, disse o secretário de Transportes de São Gonçalo, Daelson Viana.
Há estudos para estender a Linha 3 até o município de Itaboraí, onde fica o Comperj, mas não há data estabelecida para abertura da licitação ou previsão para o início das obras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário