Do UOL, em São Paulo
- Getty Images
A pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa em Saúde Coletiva, financiada pelo Serviço de Desenvolvimento e Pesquisa em Saúde, estudou pacientes atendidos pelo sistema de saúde Veterans Affairs, em Seattle (EUA). Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (6) no Jama (The Journal of the American Medical Association).
Após
a cirurgia ou inserção do balão intragástrico, o paciente pode comer de
tudo, desde que em pequenas quantidades. PARCIALMENTE VERDADE: tudo é
permitido com moderação e bom senso, segundo o cirurgião Marcelo Zidel
Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês.
Porém, como o objetivo é a perda de peso, deve-se dar preferência para
os alimentos pouco calóricos Leia mais Thinkstock/Arte UOL
No final do estudo, que foi realizado por um período de 14 anos, foram registradas 263 mortes no grupo cirúrgico e 1.277 mortes no grupo de controle. Isso significa que as taxas de mortalidade estimadas para pacientes cirúrgicos foram de 2,4% em um ano, 6,4% em cinco anos e 13,8% em 10 anos. No caso dos pacientes do grupo de controle, as taxas foram de 1,7% em um ano; 10,4% em cinco anos e 23,9% em 10 anos.
A pesquisa salienta que a cirurgia bariátrica não estava associada às causas da morte dos pacientes que faleceram no primeiro ano, mas estava associada à taxa significativamente menor de mortes ocorridas entre o primeiro e o quinto ano e do quinto ao 14º ano de estudo.
No artigo, os autores afirmam que os resultados "fornecem evidências adicionais para a relação benéfica entre a cirurgia e a sobrevivência que já foram demonstradas em pessoas mais jovens e predominantemente do sexo feminino".
Além da redução de peso, a cirurgia bariátrica é associada à melhora (ou até ao desaparecimento) de doenças relacionadas à obesidade, elevando a qualidade de vida do paciente.
Ampliar
A
novidade agora em Nova York é proibir a compra de refrigerantes e
bebidas adoçadas com o vale-refeição dado para a população carente do
país. Com isso, o benefício que seria uma ajuda nutricional seria gasto
com alimentos mais saudáveis que com um dos principais causadores da
obesidade no país Leia mais AFP
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