Camila Issa estava em restaurante atacado por terroristas.
Ela teve ferimentos na mão esquerda e nas pernas e segue internada.

Camila estava jantando com amigos no restaurante Le Petit Cambodge, no 10º distrito da capital francesa, quando os terroristas começaram a atirar contra as pessoas. Ela sofreu ferimentos na mão esquerda e nas pernas, passou por cirurgia e continua internada no Hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris.
“Desde o começo, um círculo muito forte foi formado ao meu redor, de amigos, familiares, profissionais da saúde e até mesmo desconhecidos, e isso foi fundamental tanto para a minha recuperação física como para minha estabilidade psicológica”, afirmou em depoimento enviado ao G1 pelo Facebook.
“Diante de uma cena de tanto terror e violência, este verdadeiro batalhão que me deu atenção e carinho, esta verdadeira rede de solidariedade que se formou, eles me mostraram, acima de tudo, que é o amor que faz tudo valer a pena. Para mim, o poder da vida vence sempre”, disse a brasileira.
No total, 130 pessoas morreram e 350 ficaram feridas nos atentados, que atingiram sete pontos da capital francesa com explosões e disparos. Os piores ataques aconteceram no Petit Cambodge e na casa de shows Bataclan – nesta, 90 pessoas que participavam de um show foram mortas pelos terroristas.
Os outros dois brasileiros feridos são o arquiteto Gabriel Sepe, de São Carlos, no interior de São Paulo, que também estava no restaurante Petit Cambodge e levou três tiros nas costas, eNicolás Lapari, filho de mãe brasileira e pai francês, que estava na casa de shows Bataclan e teve um ferimento na cabeça. O estado de saúde dos dois é estável.
Veja o depoimento de Camila Issa na íntegra:
“Eu gostaria, em primeiro lugar, de agradecer todas essas manifestações de carinho e união. Sem toda essa corrente, que foi formada no Brasil e na França, eu jamais poderia me encontrar como estou hoje, em um quadro estável. O susto passou, este primeiro momento ficou para trás. Eu fui atingida durante o atentado ao restaurante Petit Cambodge, em Paris. Os ferimentos à bala não colocaram a minha vida em risco. Esses machucados, no entanto, foram graves e requerem um longo e cuidadoso tratamento. Trata-se de um processo em que devemos pensar em um dia após o outro. E a cada dia, de fato, eu me sinto melhor.
Desde o começo, um círculo muito forte foi formado ao meu redor, de amigos, familiares, profissionais da saúde e até mesmo desconhecidos, e isso foi fundamental tanto para a minha recuperação física como para minha estabilidade psicológica. Diante de uma cena de tanto terror e violência, este verdadeiro batalhão que me deu atenção e carinho, esta verdadeira rede de solidariedade que se formou, eles me mostraram, acima de tudo, que é o amor que faz tudo valer a pena. Para mim, o poder da vida vence sempre."
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