7.06.2010

Aumentam casos de conjutivite


Lavar as mãos é uma dica interessante para eliminação da contaminação.
Após a vacinação contra a gripe suína, inflamações nos olhos cresceram 15% em dois meses
A vacinação contra a gripe suína tem provocado um efeito colateral inusitado: o aumento do número de casos de conjuntivite. A explicação é simples. Sem medo de ser contaminados pela gripe, as pessoas estão deixando de lado a higienização das mãos. Houve um aumento de 15% dos casos de conjuntivite nos últimos 2 meses, em comparação com o mesmo período em 2009, segundo o Intituto Penido Burnier (Campinas). “Com a vacinação, as pessoas ficaram seguras de que não pegariam a gripe e perderam este hábito que também protege contra a inflamação nos olhA conjuntivite, apesar de ser um problema comum e, na maioria das vezes, de fácil tratamento e cura, incomoda e causa uma grande irritação na visão".O que é conjuntivite?Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. O branco do olho (esclera) é coberto por uma película fina chamada conjuntiva, que produz muco para cobrir e lubrificar o olho. Normalmente, possui pequenos vasos sangüíneos em seu interior, que podem ser vistos através de uma observação mais rigorosa. Quando a conjuntiva se irrita ou inflama, os vasos sangüíneos que a abastecem alargam-se e tornam-se muito mais proeminentes, causando então a vermelhidão do olho. Em geral, acomete os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar seqüelas.CausasQuando a conjuntivite aparece depois do contato com um agente químico, ela é chamada de conjuntivite irritativa. Já aquele tipo causado por pó ou perfume recebe o nome de alérgica. As duas variações da doença provocam principalmente vermelhidão e coceira, e não são transmitidas por contato. Ela pode ser ainda viral ou bacteriana, em geral mais graves e podendo ser transmitidas por contato. As virais são as que mais freqüentemente são causas de epidemias. A contaminação do olho com bactérias ou vírus, se dá por transmissão dos mesmos pelas mãos (por manipulação do olho), por toalhas, cosméticos (particularmente maquiagem para os olhos) ou uso prolongado de lentes de contato. Os irritantes causadores de conjuntivite podem ser a poluição do ar, fumaça (cigarro), sabão, sabonetes, spray, maquiagens, cloro, produtos de limpeza, etc. Alguns indivíduos apresentam conjuntivite alérgica (sazonal), devido à alergia, principalmente a pólen e perfumes em spray. SintomasEm geral, a conjuntivite se caracteriza por ardência e coceira na região ocular, com sensação de corpo estranho (areia ou de ciscos) nos olhos, bem como um irritante lacrimejar, olhos vermelhos e sensíveis principalmente à claridade, e pálpebras inchadas. No caso da conjuntivite infecciosa, os olhos doem, além de secretarem um insistente líquido amarelado. Este tipo é, sem dúvida, o que mais aflige.Infecções bacterianas, com estafilococos ou estreptococos, deixam o olho vermelho, associado a um montante considerável de secreção purulenta (pus). Uma consulta imediata a um oftalmologista é aconselhada. Por outro lado, outras infecções bacterianas são crônicas e podem produzir pouca ou mesmo nenhuma supuração, exceto um pequeno endurecimento dos cílios pela manhã.Alguns vírus produzem a típica irritação dos olhos, dores de garganta e corrimento nasal, devido a um pequeno resfriado. Outros podem infectar apenas os olhos. As conjuntivites virais produzem geralmente duram de uma a duas semanas. Como EvitarPara combater uma epidemia é importante que as pessoas com conjuntivite, bem como as que não apresentam a infecção, tenham algumas informações que são úteis para a sua proteção e para evitar o contágio.Para prevenir a transmissão, enquanto estiver doente, tome as seguintes precauções: • Lave com freqüência o rosto e as mãos uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microorganismos. • Aumente a freqüência de troca de toalhas ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos. • Não compartilhe toalhas de rosto. • Troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise. • Lave as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas e, ao usá-los não encoste o bico do frasco no olho. • Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite, ou se estiver usando colírios ou pomadas. • Não compartilhe o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza. • Evite coçar os olhos para diminuir a irritação. • Evite aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes. • Evite a exposição a agentes irritantes (fumaça) e/ou alérgenos (pólen) que podem causar a conjuntivite. Para prevenir o contágio, tome as seguintes precauções: • Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas). • Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos. • Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa). • Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos. Todos estes cuidados devem ser verificados por pelo menos 15 dias desde o início dos sintomas nos indivíduos contaminados, já que durante este período as pessoas com conjuntivite podem ainda apresentar contágio, evitando repassá-la para outras pessoas. TratamentoNa maioria dos casos de conjuntivite, os sintomas e a doença passam em 10 dias, sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Medicações (pomadas ou colírios) podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas da alergia e também diminuir o desconforto. Acima de tudo, não use medicamentos sem orientação médica. Alguns colírios são altamente contra-indicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos, sendo assim, cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença.Se você sabe que tem alergia ou intolerância a algum produto químico, mantenha-se longe dele, durante e depois da crise.Para melhorar os sintomas, lave os olhos e faça compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico. E lembre-se: ao perceber alguma irritação, vermelhidão ou secreção anormal, procure imediatamente seu oftalmologista. Só ele pode indicar o melhor tratamento. Sinais de alertaSe ocorrer algum destes problemas, procure imediatamente seu médico: • Alterações visuais. • Dor ocular intensa. • Dor ao movimentar os olhos. • Febre. • Não melhorar com a medicação. • Secreção continua após o término da medicação. • Aumento da sensibilidade à luz. os. Por isso, o número de casos de conjuntivite vem crescendo”, explica o oftalmologista do instituto, Leôncio Queiroz Neto, lembrando que no ano passado houve queda do número de casos de conjuntivite porque as pessoas se habituaram a lavar as mãos com frequência ou usavam álcool em gel para se proteger contra a gripe suína.
Lavar as mãos com frequência evita ainda outras doenças provocadas por vírus, parasitas e bactérias, como o rotavírus, que provoca a diarreia infantil, e o rinovírus.Segundo Queiroz, o tempo mais seco do inverno permite maior proliferação do vírus que causa a conjuntivite. Além disso, a baixa umidade do ar típica da estação deixa o olho mais seco e, portanto, com menos defesas.
Lavar as mãos com água e sabão é mais eficaz do que usar álcool. “Se o produto não tiver a concentração de 70% de solução alcoólica, não mata os vírus. A única certeza é que eliminam bactérias”, afirma.

Saiba mais sobre a conjutivite:

A conjuntivite, apesar de ser um problema comum e, na maioria das vezes, de fácil tratamento e cura, incomoda e causa uma grande irritação na visão".O que é conjuntivite?Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. O branco do olho (esclera) é coberto por uma película fina chamada conjuntiva, que produz muco para cobrir e lubrificar o olho. Normalmente, possui pequenos vasos sangüíneos em seu interior, que podem ser vistos através de uma observação mais rigorosa. Quando a conjuntiva se irrita ou inflama, os vasos sangüíneos que a abastecem alargam-se e tornam-se muito mais proeminentes, causando então a vermelhidão do olho. Em geral, acomete os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar seqüelas.CausasQuando a conjuntivite aparece depois do contato com um agente químico, ela é chamada de conjuntivite irritativa. Já aquele tipo causado por pó ou perfume recebe o nome de alérgica. As duas variações da doença provocam principalmente vermelhidão e coceira, e não são transmitidas por contato. Ela pode ser ainda viral ou bacteriana, em geral mais graves e podendo ser transmitidas por contato. As virais são as que mais freqüentemente são causas de epidemias. A contaminação do olho com bactérias ou vírus, se dá por transmissão dos mesmos pelas mãos (por manipulação do olho), por toalhas, cosméticos (particularmente maquiagem para os olhos) ou uso prolongado de lentes de contato. Os irritantes causadores de conjuntivite podem ser a poluição do ar, fumaça (cigarro), sabão, sabonetes, spray, maquiagens, cloro, produtos de limpeza, etc. Alguns indivíduos apresentam conjuntivite alérgica (sazonal), devido à alergia, principalmente a pólen e perfumes em spray. SintomasEm geral, a conjuntivite se caracteriza por ardência e coceira na região ocular, com sensação de corpo estranho (areia ou de ciscos) nos olhos, bem como um irritante lacrimejar, olhos vermelhos e sensíveis principalmente à claridade, e pálpebras inchadas. No caso da conjuntivite infecciosa, os olhos doem, além de secretarem um insistente líquido amarelado. Este tipo é, sem dúvida, o que mais aflige.Infecções bacterianas, com estafilococos ou estreptococos, deixam o olho vermelho, associado a um montante considerável de secreção purulenta (pus). Uma consulta imediata a um oftalmologista é aconselhada. Por outro lado, outras infecções bacterianas são crônicas e podem produzir pouca ou mesmo nenhuma supuração, exceto um pequeno endurecimento dos cílios pela manhã.Alguns vírus produzem a típica irritação dos olhos, dores de garganta e corrimento nasal, devido a um pequeno resfriado. Outros podem infectar apenas os olhos. As conjuntivites virais produzem geralmente duram de uma a duas semanas. Como EvitarPara combater uma epidemia é importante que as pessoas com conjuntivite, bem como as que não apresentam a infecção, tenham algumas informações que são úteis para a sua proteção e para evitar o contágio.Para prevenir a transmissão, enquanto estiver doente, tome as seguintes precauções: • Lave com freqüência o rosto e as mãos uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microorganismos. • Aumente a freqüência de troca de toalhas ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos. • Não compartilhe toalhas de rosto. • Troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise. • Lave as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas e, ao usá-los não encoste o bico do frasco no olho. • Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite, ou se estiver usando colírios ou pomadas. • Não compartilhe o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza. • Evite coçar os olhos para diminuir a irritação. • Evite aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes. • Evite a exposição a agentes irritantes (fumaça) e/ou alérgenos (pólen) que podem causar a conjuntivite. Para prevenir o contágio, tome as seguintes precauções: • Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas). • Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos. • Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa). • Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos. Todos estes cuidados devem ser verificados por pelo menos 15 dias desde o início dos sintomas nos indivíduos contaminados, já que durante este período as pessoas com conjuntivite podem ainda apresentar contágio, evitando repassá-la para outras pessoas. TratamentoNa maioria dos casos de conjuntivite, os sintomas e a doença passam em 10 dias, sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Medicações (pomadas ou colírios) podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas da alergia e também diminuir o desconforto. Acima de tudo, não use medicamentos sem orientação médica. Alguns colírios são altamente contra-indicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos, sendo assim, cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença.Se você sabe que tem alergia ou intolerância a algum produto químico, mantenha-se longe dele, durante e depois da crise.Para melhorar os sintomas, lave os olhos e faça compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico. E lembre-se: ao perceber alguma irritação, vermelhidão ou secreção anormal, procure imediatamente seu oftalmologista. Só ele pode indicar o melhor tratamento. Sinais de alertaSe ocorrer algum destes problemas, procure imediatamente seu médico: • Alterações visuais. • Dor ocular intensa. • Dor ao movimentar os olhos. • Febre. • Não melhorar com a medicação. • Secreção continua após o término da medicação. • Aumento da sensibilidade à luz.
boa Saúde



Embora as conjuntivites possam ser de causa alérgica, viral, bacteriana ou por irritação química, somente as infecciosas (virais e bacterianas) é que são contagiosas. As virais são as que mais freqüentemente são causas de epidemias.
Para combater uma epidemia é importante que as pessoas com conjuntivite, bem como as que não apresentam a infecção, tenham algumas informações que são úteis para a sua proteção e para evitar o contágio.
Como Evitar
Por tratar-se de uma doença em que o contágio acontece pelo contato físico do olho com as mãos, objetos, piscinas ou toalhas contaminadas,
Devemos evitar:
· banho em piscinas públicas,
· usar toalhas que não sejam de uso exclusivo,
· contato com indivíduos contaminados.
A falta de cuidado pode fazer com que um aperto de mão possa se transformar em uma conjuntivite.
Todos estes cuidados devem ser verificados por pelo menos 15 dias desde o início dos sintomas nos indivíduos contaminados, já que durante este período as pessoas com conjuntivite podem ainda apresentar contágio, evitando repassá-la para outras pessoas.
Os sintomas destas conjuntivites virais são mais acentuados na primeira semana e podem durar até 4 semanas. Devido à facilidade de contágio, é comum o comprometimento dos dois olhos.
O acompanhamento do oftalmologista é importante para o diagnóstico do tipo de conjuntivite e para o adequado tratamento.
Como tratar
A conjuntivite viral é altamente contagiosa, e causada por cerca de 12 tipos diferentes de vírus. É provavelmente a infecção mais comum a necessitar atendimento oftamológico, sendo felizmente auto-limitada a 7-10 dias de doença pois não há tratamento específico. Os dois olhos são afetados, não necessariamente ao mesmo tempo. Os sintomas não são graves, porém muito incômodos. O paciente queixa-se de lacrimejamento (lagrima grossa), vermelhidão e edema conjuntival. Pode haver sensibilidade a luz e um linfonodo pré-auricular pode ser palpado. Também podem referir visão borrada se a córnea for afetada, o que se resolve em poucos dias e raramente deixa seqüelas.
Quando a contaminação acontece por vírus, há mais lacrimejamento do que secreção. E esta, além da coloração clara, tem aspecto fluído, não purulento.
Por ser uma patologia contagiosa, alguns cuidados são sugeridos:
· Lavar as mãos várias vezes ao dia com sabonete e, de preferência, usar papel toalha para enxugá-las;
· Evitar tocar os olhos. Geralmente as infecções se disseminam por contaminação de unhas, toalhas, ou qualquer material que tenha tocado os olhos infectados;
· Retirar cuidadosamente a secreção dos olhos usando material descartável como gaze ou algodão. Pode ser utilizada água boricada para limpeza ocular;
· Não utilizar pintura nos olhos.
· Para médicos e profissionais da saúde, enfatiza-se o uso de luvas no exame do paciente, lavar as mãos, e evitar contato físico com o paciente infectado quando possível. Fazer limpeza com antiséptico dos aparelhos e material utilizado.
· Após alguns dias, o organismo do paciente com conjuntivite viral reage e combate a infecção.
· Resolução completa é o esperado em todos os pacientes, sendo raras as complicações com persistência de sintomas como visão borrada e cicatrizes.
Tratamento de crianças
Tratamento: para aliviar os sintomas de ardor e a sensação de corpo estranho, aplique colírios adstringentes ou do tipo lágrimas artificiais. Se necessário, o pediatra indicará antiinflamatórios. Durante o dia, faça compressas de água fria, que diminuem a coceira no local. A criança deve ficar em repouso e ingerir alimentos ricos em vitamina C.
Prevenção: evite o contato com pessoas contaminadas.
O tratamento é sintomático e recomenda-se:
1. Compressas frias com água ou soro sobre as pálpebras.2. Colírio antiséptico (2 gotas 4 x/dia).3. Analgésicos: paracetamol 500 mg até de 4/4h se necessário.4. Repouso e paciência.5. Não esfregar os olhos.6. Usar lenços e toalhas descartáveis.7. Não usar óculos de outras pessoas.8. Evitar abraços e beijos em contatos sociais.9. Não frequentar trabalho ou escola com a conjuntivite.aglomerações de pessoas.


Material extraído de diversas fontes da internet.
"A conjuntivite é a doença ocular mais comum, se manifesta usualmente pelo olho vermelho, coceira, sensação de areia nos olhos, sensibilidade á luz, inchaço das pálpebras e secreção. Pode ser causada por vírus, bactérias, agentes químicos irritantes, alergia ou alteração na produção das lágrimas. Além dos tratamentos específicos para cada causa, são necessários alguns cuidados no tratamento e prevenção." Introdução Conjuntivite é a doença ocular mais comum. É a inflamação da conjuntiva, membrana que recobre o olho e a superfície interna das pálpebras. Pode ser aguda ou crônica. Na maioria dos casos é causada por bactérias ou vírus. Outras causas incluem ceratoconjuntivite, alergia, e irritantes químicos. A forma de transmissão das conjuntivites infecciosas é usualmente por contato direto pelos dedos, toalhas, cosméticos e uso incorreto de lentes de contato. Os sintomas mais freqüentemente presentes são a coceira, olhos vermelhos, fotofobia (sensibilidade à luz), sensação de areia nos olhos, edema das pálpebras e secreção. Conjuntivite bacteriana Varias espécies bacterianas podem causar conjuntivite, produzindo uma secreção purulenta. A visão permanece inalterada, causando apenas um desconforto. A doença usualmente é autolimitada, com duração de 10 a 14 dias se não tratada. Com o uso de colírios ou pomadas antibióticos ocorre a cura geralmente com 2 a 3 dias. Algumas bactérias podem ser mais perigosas, como no caso da conjuntivite gonocócica, usualmente adquirida pelo contato com secreção genital infectada. É considerada uma emergência oftalmológica, pois pode levar a perfuração da córnea rapidamente. O diagnóstico deve ser confirmado pela identificação da bactéria na secreção. Conjuntivite viral A conjuntivite viral é usualmente associada à faringite, febre e mal-estar. O olho fica vermelho, principalmente na parte de dentro das pálpebras e ocorre eliminação de grande quantidade de secreção aquosa. As crianças são mais afetadas que os adultos, e piscinas contaminadas são algumas vezes a fonte de infecção. A doença dura no máximo 2 semanas. O colírio antibiótico pode ser usado para prevenir a infecção bacteriana sobreposta. Compressas de água morna podem diminuir o desconforto e corticóides locais podem tratar complicações. Ceratoconjuntivite A ceratoconjuntivite ou olhos secos é uma doença comum, ocorre particularmente em mulheres idosas. Uma grande variedade de condições pode predispor aos olhos secos. A diminuição da função das glândulas lacrimais, com perda do componente aquoso das lacrimas, pode ser devido à idade, distúrbios hereditários, doença sistêmica, drogas sistêmicas ou tópicas. A evaporação excessiva das lágrimas pode ser devido a fatores ambientais (clima quente, seco, ou vento). A terapia de reposição hormonal aumenta o risco de olhos secos. Os sintomas mais comuns são secura e vermelhidão dos olhos. Nos casos mais graves, ocorre grande desconforto com fotofobia, dificuldade para movimentar as pálpebras e secreção mucosa excessiva. O tratamento depende da causa. Nos casos mais recentes, as alterações são reversíveis e o tratamento pode ser feito com o uso de lágrima artificial. Conjuntivite alérgica Conjuntivite alérgica é uma doença benigna, ocorrendo usualmente em crianças e idosos. Pode ser sazonal, ocorrendo usualmente na primavera e verão, ou perene. Os sintomas se limitam ao olho vermelho e edema de início súbito. O tratamento é feito através do uso de anti-histamínicos ou antiinflamatórios tópicos. Anti-histamínicos de uso oral podem ser usados no caso de conjuntivite alérgica prolongada. Na conjuntivite alérgica, os alérgenos podem ser identificados e então evitados. Cuidados gerais Além dos tratamentos específicos devem-se tomar alguns cuidados importantes no tratamento da conjuntivite: • Lave as mãos com freqüência e evite coçar os olhos.• Não encoste o frasco das pomadas e colírios nos olhos e lave as mãos antes a após aplicá-los.• Evite a exposição à agentes irritantes (fumaça) e alérgenos (como o pólen) que podem causar conjuntivite.• Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite ou em uso de colírios ou pomadas. Prevenção Para a prevenção da conjuntivite: • Evite compartilhar maquiagem e toalhas de rosto.• Lave as mãos com freqüência e não as coloque nos olhos.• Evite o contato com agentes químicos irritantes, use óculos de natação para nadar e óculos de proteção quando em contato com produtos químicos.• Não use colírios ou pomadas sem prescrição médica.• Use as lentes de contato segundo as orientações do seu oftalmologista. Sinais de alerta
Fique atento aos sinais de alerta. Se ocorrer alteração visual, dor ocular intensa, dor ao movimentar os olhos, persistência dos sintomas após o uso da medicação ou aumento da sensibilidade à luz, procure o seu médico o mais rápido possível, pois se pode tratar de outra doença mais grave ou uma complicação da conjuntivite.

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