7.10.2010

Hormonio Leptina: o eixo de comunicação gordura cérebro


LEPTINA: o eixo de comunicação gordura-cérebro
O conhecimento da biologia da célula gordurosa pode nos auxiliar a eliminar o excesso de gordura.As células gordurosas não são um peso inerte. Elas formam um tecido que secreta hormônios e outras substâncias que interferem no metabolismo corporal. Um desses hormônios é a leptina. Descoberta em 1995, a leptina sinaliza ao cérebro quanto de gordura o corpo possui e o cérebro pode ajustar a ingesta alimentar. Isso deveria funcionar assim: quanto mais gordura acumulada, maior saciedade e menor o acúmulo de gordura nova. Mas a maioria dos obesos é resistente aos efeitos da leptina! Isso significa que essa pessoa demora mais para sentir a saciedade e isso torna ainda mais difícil o processo de emagrecimento. Mas já existem tratamentos para quebrar essa resistência à leptina e dessa forma, facilitar o emagrecimento.

Estadao


Saiba mais:


Leptina
O reconhecimento de que as células de gordura estão longe de serem inertes apareceu em 1995 com a descoberta da leptina, hormônio que sinaliza ao cérebro quanto de gordura o corpo possui, desta forma o cérebro pode ajustar a ingesta alimentar e o metabolismo permitindo que o armazenamento de gordura seja mantido em certos níveis. Quanto maior a quantidade de gordura que a pessoa possui, maior será o nível de leptina.Embora inicialmente os pesquisadores pensassem que a leptina poderia ser utilizada para o tratamento da obesidade, eles rapidamente descobriram que a maioria dos obesos é resistente aos efeitos da leptina.“A descoberta da leptina estabeleceu o eixo de comunicação gordura-cérebro”, diz o pesquisador Dr. Sherer (professor de biologia celular e medicina do Colégio de Medicina Albert Einstein em Nova York.). ”Este foi o primeiro exemplo de um hormônio sendo liberado pelos adipócitos”.

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