7.28.2010

Dilma diz ter meta de quadruplicar número de mestres e doutores

Dilma Roussef prometeu aumentar a porcentagem do PIB investida em ciência. (Foto: Iberê Thenório/G1)

Candidata do PT esteve na reunião da SBPC, que ocorre em Natal.
Ela também prometeu aumentar investimentos em ciência e tecnologia.

Em discurso voltado para universitários e pesquisadores, a candidata à Presidência Dilma Rousseff, do PT, disse nesta quarta-feira (28) que, se eleita, terá como meta alcançar o número de 220 mil mestres e doutores no Brasil – mais de quatro vezes o número atual, de cerca de 50 mil titulados.

“Não sei se é um número desafiador, mas acho que é uma meta possível, de 220 mil pesquisadores, mestres e doutores”, afirmou a candidata durante a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que ocorre nesta semana em Natal.

Acompanhada do deputado federal Michel Temer (PMDB-SP), candidato a vice-presidente em sua chapa, Dilma também prometeu aumentar o valor gasto pelo governo federal na área científica. “Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento tecnológico e inovação hoje estão em torno de 1,34% do PIB [Produto Interno Bruto]. [Vamos aumentar] para algo como 1,8% a 2%.”

A candidata do PT também citou como estímulo ao desenvolvimento tecnológico brasileiro a transferência de tecnologia exigida nas grandes obras federais.

“Nós temos tido o hábito de fazer exigências aos países que querem penetrar no mercado brasileiro, de existir transferência de tecnologia. Foi assim com a TV digital e vai ser assim com o trem de alta velocidade”, afirmou.

Quando questionada por membros da plateia se poderia garantir que o salário de um professor da educação básica poderia chegar a R$ 4 mil, Dilma preferiu não estabelecer números. “Eu vou fazer o que está dentro das possibilidades do país. Eu acho que R$ 4 mil é um bom número, mas não sei se é viável.“

A ex-ministra também ressaltou a necessidade de não haver impunidade na aplicação da Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para proteger a mulher da violência.

“A Lei Maria Da Penha tem que valer do Oiapoque ao Chuí. Não é possível que a mulher seja objeto de violência extremada, de valorização extremada, a ponto de levar à morte pelo fato de ser mulher”,

G1.com

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