7.31.2010

Diminuir o ritmo do dia a dia e valorizar o contato com a natureza é preciso


Trabalho artesanal e retorno às coisas simples da vida são tendência mundial
Cada vez mais as pessoas estão procurando um modo de vida mais tranquilo e natural, almejando uma melhora da qualidade de vida. Este posicionamento pipoca em vários lugares do planeta. A sustentabilidade e a preservação da natureza são preocupações presentes e um dos motes para a opção de uma vida mais verdadeira, sensível e preocupada com o bem-estar interior, fugindo um pouco do consumo desesperado e insensato.

Todas as pequenas coisas começam a ter importância e nos trazem satisfações reais. Ir para o campo e ter sua própria verdura sem agrotóxicos, às vezes permite ter mais prazer e sabor do que um caviar beluga. Assim como fazer um belo buquê com as orquídeas plantadas em vasos no seu terraço pode fazê-la achar que ele é mais lindo do que um feito pelo Vic Meirelles.

Tudo levado às proporções normais e naturais nos fazem ter relações mais sinceras e sentimentos mais profundos. A procurar coisas de mais qualidade e duráveis, e voltar um pouco para o clássico.

Um dos primeiros destes movimentos, o Slow Food, começou no Norte da Itália quando os produtores mais antigos de queijos, vinhos e massas começaram a sentir que estavam perdendo terreno para as grandes cooperativas e, assim, estavam se afastando de suas tradições e artesãos.

Por isso se uniram e começaram a fazer uma feira onde eram oferecidos produtos de melhor qualidade, incentivando o plantio, a fabricação e o consumo de hábitos tradicionais relacionados às comidas clássicas, que estavam perdendo terreno para as inovações.

Assim como no setor de alimentação, esse movimento está se propagando também em casa, em áreas que só nos enriquecem como os bordados feitos à mão, o couro curtido à antiga, a tapeçaria artesanal e a restauração. Podemos ver exemplos similares no Japão, nos Países Baixos e nos nórdicos. Por aqui, temos inúmeras fontes tanto na natureza, como na arquitetura colonial e moderna, no artesanato e na culinária. Devíamos também colocar a palavra “slow” na nossa vida.
Slow life

Nenhum comentário: