A catarata é uma patologia dos olhos que consiste na opacidade parcial ou total do cristalino ou de sua cápsula. Pode ser desencadeada por vários fatores, como traumatismo, idade, Diabetes mellitus, uveítes, uso de medicamentos,etc.. Tipicamente apresenta-se como embaçamento visual progressivo que pode levar a cegueira ou visão subnormal.
É uma doença conhecida há milhares de anos e sua cirurgia já é realizada há séculos.
Atualmente, a técnica cirúrgica mais moderna para o tratamento da catarata, consiste da remoção do cristalino por microfragmentação e aspiração do núcleo, num processo chamado Faco-emulsificação, e posterior implante de uma lente intra-ocular.
A evolução da técnica permite hoje incisões muito pequenas, entre 2 e 3 milímetros, o que dispensa a necessidade de sutura e possibilitando assim, que o paciente seja submetido à cirurgia de catarata com anestesia tópica (apenas colírios), saindo da sala de cirurgia já enxergando, com uma visão bem próxima da visão esperada, a qual costuma ocorrer em cerca de 1 mês após a cirurgia.
As causas são também, na maioria das vezes associadas à idade do animal: se até 2 anos deve ser congênita (como o estado de saúde materno) ou hereditária; entre 2 a 5-6 (catarata juvenil), pode ter causas diabetogênicas, traumas, etc.); a partir dos 6 anos nos cães, ou 20 anos nos cavalos, a catarata é senil.[1]
Algumas raças caninas são propensas à doença, dentre as quais o Afghan Hound, Beagle, Cavalier, Cocker Spaniel, Golden Retriever, Husky Siberiano, Pastor Alemão, Pointer, Poodle (Toy e Miniatura), entre outros.
Não há outro tipo de tratamento, além do cirúrgico, com índice de sucesso em torno de 90%.[1]
Com a catarata há uma turvação progressiva do cristalino, que interfere na absorção da luz que chega à retina e causa uma visão borrada. A leitura fica mais difícil e dirigir um carro pode se tornar perigoso, devido às dificuldades que o portador encontra para enxergar com nitidez. “A sensação que o paciente tem é de que a visão está embaçada, como se houvesse uma nuvem, uma fumaça na frente dos olhos”, explica Dr. Miguel Zaidan, oftalmologista na Clínica de Olhos Dr. Rosuel Zaidan.
A catarata pode ter várias etiologias, como traumáticas, congênita, por uso de medicamentos, inflamatórias, entre outras. Porém a causa mais comum de seu surgimento está relacionada à idade, também denominada senil.
A principal causa de cegueira infantil é a catarata congênita (adquirida antes do nascimento ou no primeiro mês de vida), considerando que os possíveis fatores apontados são anomalia de desenvolvimento, fator hereditário, embrionário infecciosa; rubéola, toxoplasmose e sífilis materna. “Por isso, nós, profissionais de saúde, insistimos na importância de se realizar um bom pré-natal, a fim de se prevenir a criança de possíveis doenças”, ressalta o oftalmologista.
Uma vez formada, o único tratamento é a extração cirúrgica e sua indicação ocorre quando a diminuição visual interfere nas atividades rotineiras ou quando há aumento na pressão intra-ocular do paciente. “Antigamente era necessário o amadurecimento da catarata para fazer a operação. Hoje essa situação mudou, o idoso se tornou uma pessoa muito mais dinâmica: faz faculdade da terceira idade, ginástica, executa tarefas no computador”, ressalta Dr. Miguel.
Atualmente existem duas técnicas para a realização do procedimento cirúrgico: a extra-capsular e a facoemulsificação, considerando que a última é mais utilizada e com um maior avanço tecnológico. A facoemulsificação consiste em uma pequena incisão no olho, através da qual entra um aparelho que se utiliza de onda de ultra-som para fraccionar o cristalino e aspirar todos os seus fragmentos. Durante a cirurgia é mantida a cápsula posterior do cristalino, para que sobreponha uma lente intra-ocular.
A técnica extra-capsular não foi descartada como recurso, porém ela exige uma grande incisão para a retirada da catarata, e conseqüentemente uma maior necessidade de pontos, causando um retardamento na recuperação da visão.
Segundo o oftalmologista, a lente intra-ocular é multifocal e permite a visualização de objetos que se encontram longe e perto, dispensando a utilização de óculos após o ato cirúrgico. É importante ressaltar que elas já estão à venda no mercado, mas existem restrições e não são recomendadas para todos os pacientes, principalmente para aqueles que dirigem muito à noite porque causa distorção da luz. “Estamos aperfeiçoando essa lente, para que atenda a todos os pacientes, fazendo com que eles utilizem cada vez menos óculos após a cirurgia”, conclui.
Com duração de 10 a 15 minutos, a cirurgia deve ser realizada em um centro cirúrgico, onde há profissionais, disponibilização de recursos caso o paciente se sinta mal e, principalmente, esterilização do ambiente. “Mesmo realizada em um tempo curto, não podemos considerá-la banal, pois é uma cirurgia que requer cuidados com o pré e pós-operatório, porque no momento em que ocorre uma complicação pode gerar uma infecção grave, inclusive levar à perda da visão”, alerta Dr. Miguel.
De acordo com o oftalmologista, após o término do ato cirúrgico, o paciente volta a enxergar com total nitidez, mas em alguns casos isso não ocorre. Se a pessoa for diabética ou um idoso que tenha algum tipo de degeneração na retina ou senil, não terá uma recuperação total da visão.
Uma vez removida, a catarata não volta. O que normalmente acontece é opacificação de uma película que proporciona o suporte à lente intra-ocular, causando o embaço da visão e, durante o ato cirúrgico, o médico deve agir com cautela para não danificá-la. “Quando o paciente chega no consultório reclamando da vista embaçada após um determinado tempo, utilizamos como tratamento um aparelho chamado Yag laser, que realiza a limpeza dessa película e a pessoa volta enxergar como estava no pós-operatório”, diz o oftalmologista.
Durante a recuperação, o paciente deve seguir toda a orientação de seu médico, como não coçar os olhos com força, não carregar peso, e, principalmente, usar de maneira correta os colírios prescritos e comparecer a todas as consultas, a fim de evitar ou mesmo detectar precocemente qualquer complicação.
É uma doença conhecida há milhares de anos e sua cirurgia já é realizada há séculos.
Atualmente, a técnica cirúrgica mais moderna para o tratamento da catarata, consiste da remoção do cristalino por microfragmentação e aspiração do núcleo, num processo chamado Faco-emulsificação, e posterior implante de uma lente intra-ocular.
A evolução da técnica permite hoje incisões muito pequenas, entre 2 e 3 milímetros, o que dispensa a necessidade de sutura e possibilitando assim, que o paciente seja submetido à cirurgia de catarata com anestesia tópica (apenas colírios), saindo da sala de cirurgia já enxergando, com uma visão bem próxima da visão esperada, a qual costuma ocorrer em cerca de 1 mês após a cirurgia.
Em Animais
A catarata é um problema oftalmológico também em muitos animais, levando à cegueira. As principais causas são genéticas, inflamação no tecido intra-ocular, males da retina, traumatismo, diabetes e a idade.[1]As causas são também, na maioria das vezes associadas à idade do animal: se até 2 anos deve ser congênita (como o estado de saúde materno) ou hereditária; entre 2 a 5-6 (catarata juvenil), pode ter causas diabetogênicas, traumas, etc.); a partir dos 6 anos nos cães, ou 20 anos nos cavalos, a catarata é senil.[1]
Algumas raças caninas são propensas à doença, dentre as quais o Afghan Hound, Beagle, Cavalier, Cocker Spaniel, Golden Retriever, Husky Siberiano, Pastor Alemão, Pointer, Poodle (Toy e Miniatura), entre outros.
Não há outro tipo de tratamento, além do cirúrgico, com índice de sucesso em torno de 90%.[1]
Catarata: o que é, e como tratá-la?
O olho humano é semelhante a uma câmara de filmar. Internamente, existe uma lente, o cristalino, com capacidade de focalização, e na parte posterior, uma película nervosa sensível, a retina, que funciona na captação de imagens.Com a catarata há uma turvação progressiva do cristalino, que interfere na absorção da luz que chega à retina e causa uma visão borrada. A leitura fica mais difícil e dirigir um carro pode se tornar perigoso, devido às dificuldades que o portador encontra para enxergar com nitidez. “A sensação que o paciente tem é de que a visão está embaçada, como se houvesse uma nuvem, uma fumaça na frente dos olhos”, explica Dr. Miguel Zaidan, oftalmologista na Clínica de Olhos Dr. Rosuel Zaidan.
A catarata pode ter várias etiologias, como traumáticas, congênita, por uso de medicamentos, inflamatórias, entre outras. Porém a causa mais comum de seu surgimento está relacionada à idade, também denominada senil.
A principal causa de cegueira infantil é a catarata congênita (adquirida antes do nascimento ou no primeiro mês de vida), considerando que os possíveis fatores apontados são anomalia de desenvolvimento, fator hereditário, embrionário infecciosa; rubéola, toxoplasmose e sífilis materna. “Por isso, nós, profissionais de saúde, insistimos na importância de se realizar um bom pré-natal, a fim de se prevenir a criança de possíveis doenças”, ressalta o oftalmologista.
Uma vez formada, o único tratamento é a extração cirúrgica e sua indicação ocorre quando a diminuição visual interfere nas atividades rotineiras ou quando há aumento na pressão intra-ocular do paciente. “Antigamente era necessário o amadurecimento da catarata para fazer a operação. Hoje essa situação mudou, o idoso se tornou uma pessoa muito mais dinâmica: faz faculdade da terceira idade, ginástica, executa tarefas no computador”, ressalta Dr. Miguel.
Atualmente existem duas técnicas para a realização do procedimento cirúrgico: a extra-capsular e a facoemulsificação, considerando que a última é mais utilizada e com um maior avanço tecnológico. A facoemulsificação consiste em uma pequena incisão no olho, através da qual entra um aparelho que se utiliza de onda de ultra-som para fraccionar o cristalino e aspirar todos os seus fragmentos. Durante a cirurgia é mantida a cápsula posterior do cristalino, para que sobreponha uma lente intra-ocular.
A técnica extra-capsular não foi descartada como recurso, porém ela exige uma grande incisão para a retirada da catarata, e conseqüentemente uma maior necessidade de pontos, causando um retardamento na recuperação da visão.
Segundo o oftalmologista, a lente intra-ocular é multifocal e permite a visualização de objetos que se encontram longe e perto, dispensando a utilização de óculos após o ato cirúrgico. É importante ressaltar que elas já estão à venda no mercado, mas existem restrições e não são recomendadas para todos os pacientes, principalmente para aqueles que dirigem muito à noite porque causa distorção da luz. “Estamos aperfeiçoando essa lente, para que atenda a todos os pacientes, fazendo com que eles utilizem cada vez menos óculos após a cirurgia”, conclui.
Com duração de 10 a 15 minutos, a cirurgia deve ser realizada em um centro cirúrgico, onde há profissionais, disponibilização de recursos caso o paciente se sinta mal e, principalmente, esterilização do ambiente. “Mesmo realizada em um tempo curto, não podemos considerá-la banal, pois é uma cirurgia que requer cuidados com o pré e pós-operatório, porque no momento em que ocorre uma complicação pode gerar uma infecção grave, inclusive levar à perda da visão”, alerta Dr. Miguel.
De acordo com o oftalmologista, após o término do ato cirúrgico, o paciente volta a enxergar com total nitidez, mas em alguns casos isso não ocorre. Se a pessoa for diabética ou um idoso que tenha algum tipo de degeneração na retina ou senil, não terá uma recuperação total da visão.
Uma vez removida, a catarata não volta. O que normalmente acontece é opacificação de uma película que proporciona o suporte à lente intra-ocular, causando o embaço da visão e, durante o ato cirúrgico, o médico deve agir com cautela para não danificá-la. “Quando o paciente chega no consultório reclamando da vista embaçada após um determinado tempo, utilizamos como tratamento um aparelho chamado Yag laser, que realiza a limpeza dessa película e a pessoa volta enxergar como estava no pós-operatório”, diz o oftalmologista.
Durante a recuperação, o paciente deve seguir toda a orientação de seu médico, como não coçar os olhos com força, não carregar peso, e, principalmente, usar de maneira correta os colírios prescritos e comparecer a todas as consultas, a fim de evitar ou mesmo detectar precocemente qualquer complicação.
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