A Reboxetina, substância que faz parte de uma nova classe de medicamentos para tratar a depressão, vendida no Brasil com o nome de Prolift, foi considerado ineficaz no combate à doença. O dado está baseado na revisão de 13 estudos com a droga, realizado pelos pesquisadores do German Institute for Quality and Health Care (IQWIG), na Alemanha. Os estudiosos constataram ainda, que em alguns casos, o medicamento provoca graves efeitos colaterais em seus usuários.
A droga é comercializada para tratar a depressão em países europeus desde 1997 e as dúvidas sobre sua eficácia começaram a surgir após estudos mais recentes e também pelo fato do medicamento ter sua venda proibida pela Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos. O fabricante do medicamento, o laboratório farmacêutico Pfizer afirma que a droga é um tratamento eficaz para a depressão aguda, e que a empresa só vai fazer mais comentários após avaliar os estudos.
Entretanto, outro estudo publicado na revista médica British Medical Journal revela que o antidepressivo Reboxetina é um medicamento “ineficaz e potencialmente perigoso”. Mas, novas pesquisas ainda estão em andamento e sem conclusão, correspondendo a quase 75% dos pacientes que se submeteram a testes clínicos com o Reboxetina. Por isso, alguns médicos consideram que a informação divulgada superestima os benefícios do tratamento e subestima seus riscos.
Uma equipe de pesquisadores do German Institute For Quality And Efficiency In Health Care avaliou os benefícios e os riscos do Reboxetina. A equipe de especialistas analisou as conclusões obtidas em 13 testes clínicos, entre eles oito realizados previamente pela fabricante do Reboxetina, cujos resultados não tinham sido divulgados. Além disso, observaram uma percentagem maior de pacientes afetados pelo uso deste medicamento. O número de pessoas que teve que parar de tomar o remédio por causa de reações adversas também foi maior no caso do Reboxetina.
Fonte: Corpo Saun
Fonte: Corpo Saun
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