1.29.2011

Bactéria encontrada no queijo pode causar doença cardíaca

Pessoas com problemas pré-existentes correm mais riscos

Queijo Contaminação alimentar: as cepas têm uma incapacidade incomum de se desenvolver em baixas temperaturas e podem infestar queijos e alimentos congelados 
As bactérias possuem uma proteína em sua superfície capaz de causar sérios problemas cardíacos
Variedades da bactéria Listeria monocytogenes, bacilo normalmente encontrado no queijo e em comidas prontas e conhecido por causar infecções alimentares, podem causar doenças cardíacas. De acordo com estudo realizado por três universidades americanas e publicado no periódico Journal of Medical Microbiology, as diversas variedades de bactérias do gênero listeria, encontrada nesses alimentos, são mais prejudiciais às pessoas com problemas cardíacos pré-existentes ou àquelas que tiveram válvulas cardíacas substituídas.
Segundo os pesquisadores, ratos que ingeriram comida contaminada e foram infestados por essas variedades tinham uma concentração até 15% maior das bactérias no coração. Com uma capacidade incomum de se desenvolver em temperaturas baixas, o bacilo pode ser encontrado em queijos, alimentos congelados, vegetais crus, peixes, saladas e em leite não-pasteurizado. Normalmente, ele vive de maneira inofensiva no intestino de pelo menos 5% das pessoas consideradas saudáveis.
A mesma pesquisa explica que as bactérias possuem uma proteína em sua superfície capaz de causar sérios problemas cardíacos. Bactérias do gênero listeria costumam atacar principalmente o sistema nervoso de pacientes que estão com o sistema imunológico comprometido, embora entre 7% e 10% delas infectem o coração. Por isso elas oferecem maior risco em pessoas que sofreram transplantes cardíacos.
Risco às gestantes – Infecções por listeria podem causar desde sintomas comuns de uma gripe acompanhada de irritação estomacal a doenças sérias no sangue e sistema nervoso. Já se sabia, no entanto, que mulheres grávidas são especialmente suscetíveis a essa bactéria. Após infectadas, as gestantes correm sérios riscos de perder o bebê.
Folha

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