MENTOPLASTIA BENEFICIA A HARMONIA FACIAL
Procedimento que corrige o queixo torna-se importante para quem busca um rosto mais harmonioso.
De acordo com o cirurgião plástico Cristiano Fleury, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), esta técnica, também conhecida como plástica de queixo, é a solução de muitos problemas. “Em um plano de perfil, o queixo apresenta normalmente um leve recuo em relação ao lábio inferior. No entanto, algumas pessoas têm esse recuo maior que o ideal, o que compromete a estética e, em alguns casos, a auto-estima”, explica Cristiano.
Para amenizar esses problemas e proporcionar maior harmonia na face do paciente, em casos de recuos leves ou moderados do queixo, a correção é feita a partir da introdução e fixação de uma prótese de silicone na região do queixo. O procedimento cirúrgico pode ser feito por dentro da boca (intra-oral) ou disfarçado no sulco existente abaixo do queixo. Local por onde também pode ser feita a incisão.
Segundo Fleury, a técnica de correção do queixo ainda pode trazer benefícios para o pescoço, já que promove um tensionamento na pele da região. “Como a mentoplastia também pode ser aplicada para definição do contorno da mandíbula, a cirurgia pode proporcionar uma melhora na tão temida papada. Além disso, também é utilizada de forma complementar às cirurgias ortognáticas, realizadas por cirurgiões bucomaxilofaciais para corrigir deformidades que envolvem o esqueleto facial e os dentes”, comenta ele.
O procedimento só é contra-indicado em casos de o paciente já possuir outros problemas clínicos mais graves, o que poderá ser avaliado durante os exames pré-operatórios. Porém, deve-se dar uma atenção especial ao local depois da cirurgia realizada. “A recomendação é para evitar atritos na região operada, principalmente nas primeiras três semanas. Caso contrário, a prótese pode se movimentar e sair do lugar.”, finaliza o cirurgião.
Sua Dieta
Saiba Mais:
CIRURGIAS CORRETIVAS DA FACE - MENTOPLASTIA
O que é?
A mentoplastia é a cirurgia para correção de deformidades no mento ou queixo. Podem ser anomalias do crescimento, deformidades adquiridas por traumatismos ou outras doenças.
Como se desenvolve?
Fatores genéticos, ou características familiares e raciais, têm papel preponderante no estabelecimento da forma do queixo. Traumatismos, seja na infância afetando o crescimento, ou fraturas que alterem a estrutura do mento também são importantes no aparecimento destas deformidades.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico das deformidades é feito pelo médico, a partir de queixas específicas do paciente. Nos casos de anomalia do crescimento, na maioria das vezes, além do exame clínico é necessário realizar uma telerradiografia de perfil e póstero-anterior, com cefalometria, para chegarmos à uma conclusão. Quando a deformidade é pós-trauma a tomografia computadorizada também deve ser utilizada para um diagnóstico preciso. É importante ressaltar a necessidade de uma correta avaliação para diferenciarmos a deformidade pura do mento da deformidade de toda a mandíbula (quando há alteração na "mordida" ou oclusão dentária). Este engano de avaliação é comum e pode ser danoso para o paciente pois o tratamento é diferente para uma e outra alteração.
Como se trata?
Como em toda a cirurgia estética a indicação de tratamento deve partir da vontade do próprio paciente, isto é, o tratamento das deformidades estéticas só deve ser feito por auto-indicação. O papel do cirurgião plástico é estabelecer se os anseios do paciente são reais, que tipo de tratamento é mais indicado para cada caso e mostrar que este é um tratamento médico, com todas as suas características (limitações, riscos). A idade mínima para a correção, desde que respeitados os princípios acima, é a adolescência, 2-3 anos após a primeira menstruação. Nos casos em que a deformidade é devido a trauma ou malformações congênitas este prazo normalmente é muito abreviado.
Uma avaliação clínica e laboratorial pré-operatória é fundamental para estabelecer se o paciente está em boas condições para submeter-se a um procedimento anestésico e cirúrgico.
A mentoplastia pode ser para retroposicionar, avançar, encurtar ou alongar o queixo, corrigir desvios ou alterar a forma.
O tratamento cirúrgico, na imensa maioria das vezes, pode ser feito através de cortes internos na boca, sem cicatrizes externas. A pele é descolada e um corte é feito no osso para que ele possa ser reposicionado e fixado. No final a pele se acomoda à nova estrutura. Raramente pode ser necessária a utilização de enxertos de osso da própria pessoa. Os pontos são todos internos e normalmente não precisam ser removidos.
Outra opção para a mentoplastia é a utilização de materiais aloplásticos ou próteses. Atualmente dois materiais são os mais utilizados: o politetrafluoroetileno e o silicone rígido. A vantagem deste método é que a cirurgia é um pouco mais simples. As desvantagens são: a utilização de um material estranho ao organismo e o custo do material.
A anestesia pode ser local, local com um anestesista propiciando uma sedação, ou geral. A escolha do método de anestesia, sempre em comum acordo com o anestesista, levará em consideração o tamanho da cirurgia, as condições clínicas e psicológicas do paciente. Apesar de poder ser realizada em caráter ambulatorial (alta hospitalar logo após a recuperação da anestesia) é mais seguro e cômodo para o paciente permanecer a primeira noite no hospital.
O paciente fica com um curativo, esparadrapo de papel (micropore) por um período de 5-7 dias.
Os cuidados pós-operatórios variarão segundo a magnitude do procedimento efetuado. Sempre haverá um inchaço, maior nos primeiros 2 dias, que gradativamente vai diminuindo. Em geral 7-10 dias é o tempo suficiente para o paciente retornar às suas atividades sociais e laborais. É importante ressaltar que as alterações de cicatrização e acomodação dos tecidos em seu novo local seguem por mais algum tempo. Pelo menos três meses são necessários para se observar o resultado final do tratamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário