Estudo identifica genes que permitem diferenciar tipos de leucemia
EFE
O pesquisador espanhol Carlos Manuel Santamaría, da Universidade de Salamanca, identificou novos genes que permitem diferenciar as leucemias mais agressivas das de evolução mais lenta, disse o especialista à imprensa. A pesquisa avança na identificação de genes que permitem diferenciar leucemias em função de sua agressividade e descobrir possíveis sinais de alerta para prever futuras recaídas.
O estudo avança na identificação de novos genes que permitem, por um lado, "diferenciar aquelas leucemias de evolução mais lenta das que apresentam um comportamento muito agressivo", explicou o cientista na quinta-feira (27).
Além disso, possibilita "fazer um acompanhamento mais preciso da evolução das células tumorais que ficam no corpo do paciente depois do tratamento de quimioterapia", acrescentou.
Santamaría se centrou na doença residual mínima, isto é, nas possíveis recaídas dos pacientes com leucemia mieloblástica aguda, um tipo de câncer que afeta o sangue, com uma maior incidência na população adulta e que constitui uma patologia altamente heterogênea.
A pesquisa esteve centrada em pacientes que não apresentam alterações em seus cromossomos e carecem, portanto, de genes que determinam a agressividade da doença.
Os resultados "apresentam precisamente cinco novos genes que permitem dividir esses pacientes em grupos de risco e detectar os níveis críticos ou sinais de alerta em outro tipo de leucemia, o M3".
Dado que esta leucemia inclui diferentes subtipos com diferentes expectativas quanto ao tempo de vida da pessoa, Santamaría assegura que "quanto mais bem definidos" forem o diagnóstico e a classificação das leucemias, "mais facilmente" será possível "conseguir uma abordagem terapêutica mais específica do paciente".
Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário