Própolis é uma substância resinosa obtida pelas abelhas através da coleta de resinas da flora (pasto apícola) da região, e alteradas pela ação das enzimas contidas em sua saliva. A cor, sabor e o aroma da própolis variam de acordo com sua origem botânica e vem do mel.
A palavra "propolis" vem do grego: ["pro"=em favor de] + ["polis"=cidade], isto é, para o bem, em defesa da cidade, no caso, a colmeia. Escreve-se O ou A Própole.
Os gregos chamavam própolis às portas de uma cidade, voz tomada pelo prefixo ‘pro-‘ e ‘polis’ (cidade). Mais tarde, Plínio empregou esta palavra em latim para dar nome à cera – extraída da polpa das árvores – com a qual as abelhas recobrem a entrada de suas colméias a fim de protegê-las contra fungos e bactérias.
As propriedades antibióticas e fungicidas desta substância, que em nossa língua se chama própole, eram conhecidas desde a mais remota antiguidade pelos sacerdotes egípcios e pelos médicos gregos e romanos, assim como por algumas culturas sul americanas.
Própolis, ou própole, está vinculada através de ‘polis’ com muitas outras palavras da nossa língua, tais como político (relativo à cidade)e metrópole (cidade principal).‘Polis’ provém do sânscrito ‘pur’ (cidade fortificada), que se encontra no nome de Singapura (cidade dos leões).
A diferença entre os tipos de própolis está vinculada à sua origem botânica e à espécie de abelha que a produziu. A própolis verde do Brasil está associada a planta Baccharis dracunculifolia, conhecida também como alecrim-do-campo, onde é nativo[1],[2],[3].
Dos mais de 200 compostos químicos já identificados na própolis, entre os principais compostos ativos podemos citar os compostos flavonóides, ácidos aromáticos, terpenóides, aldeídos, álcoois, ácidos alifáticos e ésteres, aminoácidos, esteróides, açúcares, etc.
Desde a Antigüidade a própolis já era utilizada como medicamento popular no tratamento de feridas e infecções. As histórias das medicinas das civilizações Chinesa, Tibetana, Egípcia e também a Greco-Romana são ricas, todas contendo em seus escritos antigos centenas de receitas onde entram principalmente mel, própolis, larvas de abelhas e às vezes as próprias abelhas, para curar ou prevenir enfermidades. A própolis é conhecida como um poderoso antibiótico natural.
Hoje a própolis é utilizada com maior freqüência na prevenção e tratamento de feridas e infecções da via oral, também como antimicótico e cicatrizante. Estudos mais recentes indicam eficiente ação de alguns de seus compostos ativos com ação imuno-estimulante e antitumoral.
A palavra "propolis" vem do grego: ["pro"=em favor de] + ["polis"=cidade], isto é, para o bem, em defesa da cidade, no caso, a colmeia. Escreve-se O ou A Própole.
Os gregos chamavam própolis às portas de uma cidade, voz tomada pelo prefixo ‘pro-‘ e ‘polis’ (cidade). Mais tarde, Plínio empregou esta palavra em latim para dar nome à cera – extraída da polpa das árvores – com a qual as abelhas recobrem a entrada de suas colméias a fim de protegê-las contra fungos e bactérias.
As propriedades antibióticas e fungicidas desta substância, que em nossa língua se chama própole, eram conhecidas desde a mais remota antiguidade pelos sacerdotes egípcios e pelos médicos gregos e romanos, assim como por algumas culturas sul americanas.
Própolis, ou própole, está vinculada através de ‘polis’ com muitas outras palavras da nossa língua, tais como político (relativo à cidade)e metrópole (cidade principal).‘Polis’ provém do sânscrito ‘pur’ (cidade fortificada), que se encontra no nome de Singapura (cidade dos leões).
Composição
Sua composição é de 55% resinas vegetais; 30% cera de abelhas; 8 a 10% de óleos essenciais; e 5% de pólen aproximadamente.A diferença entre os tipos de própolis está vinculada à sua origem botânica e à espécie de abelha que a produziu. A própolis verde do Brasil está associada a planta Baccharis dracunculifolia, conhecida também como alecrim-do-campo, onde é nativo[1],[2],[3].
Dos mais de 200 compostos químicos já identificados na própolis, entre os principais compostos ativos podemos citar os compostos flavonóides, ácidos aromáticos, terpenóides, aldeídos, álcoois, ácidos alifáticos e ésteres, aminoácidos, esteróides, açúcares, etc.
Uso na colmeia
É utilizada pelas abelhas de diversas formas:- Para proteger a colmeia de intrusos e do frio, mantendo a temperatura ideal para suas crias, fechando frestas e diminuindo o tamanho da entrada;
- Para desinfetar o interior da colmeia e os alvéolos onde a abelha rainha faz a postura dos ovos;
- Quando um intruso é abatido e não pode ser retirado do interior da colmeia, as abelhas cobrem o intruso com própolis, evitando que sua putrefação contamine o ninho.
Uso pelo Homem
A própolis possui diversas propriedades biológicas e terapêuticas.Desde a Antigüidade a própolis já era utilizada como medicamento popular no tratamento de feridas e infecções. As histórias das medicinas das civilizações Chinesa, Tibetana, Egípcia e também a Greco-Romana são ricas, todas contendo em seus escritos antigos centenas de receitas onde entram principalmente mel, própolis, larvas de abelhas e às vezes as próprias abelhas, para curar ou prevenir enfermidades. A própolis é conhecida como um poderoso antibiótico natural.
Hoje a própolis é utilizada com maior freqüência na prevenção e tratamento de feridas e infecções da via oral, também como antimicótico e cicatrizante. Estudos mais recentes indicam eficiente ação de alguns de seus compostos ativos com ação imuno-estimulante e antitumoral.
Propriedades
Entre suas propriedades podemos citar:Antimicrobiana
- Ghisalberti, Bee World, 60, 59-84, 1979
- Park et. al., Current Microbiology, 36, 24-28, 1998;
Antifúngica
- Millet - Clerc et. al., Plant. Med. Phytother, 21, 3-7, 1987;
- Kujumgiev et. al., 64 (2), 235-240, 1999;
- Silici et al J. Pharmacol. Sci. 99, 39 , 2005;em linha
Antivirótica
- Esanu et. al., Virologie, 32, 213-215, 1981;
Antiprotozoário
- Scheller et. al. Arzneim - Forsch. Drug., 30, 1847-1848, 1980;
- Towers et. al. Rev. Cuban Cienc. Vet., 15-19, 1990;
Bactericida e bacteriostática
- Focht et. al. - Arzneimitteln Forschung 43-II (8) 921-923, 1993;
Anestésica
- Ghisalberti, 1979
- Paintz and Metzner, 1979;
Antiinflamatória
- Olinescu, Stud. Cercet. Biochim., 34, 19-25, 1991;
Antioxidante[5]
- Yanishlieva & Marinova, Kharanitelnopr. Nauka, 2, 45-50, 1986;
Estimulante sexual
- rodrigo cleto itarar´/SP, Brasil - 2010
Cicatrizante e regeneração de tecidos
- Stojko et. al., Arzneim - Forsch. Drug Rês., 28, 35-37, 1978;
Anti-sépticas e hipotensivas
- Ghisalbert, Bee World, 60, 59-84, 1979;
Tratamento de gengivites
- Magro Filho et. al., 32, 4-6, 1990;
Atividade hepatoprotetora e agente anti-úlceras
- Kabanov et. al., Sov. Med., 6, 92-96, 1989;
Estimuladora do sistema imunológico
- Manolova, et al, 1987;
- Moriyasu, et al, 1993;
- Harish, et al, 1997;
[editar] Ação inibidora na multiplicação de células tumorais
- Matsuno et. al. 1992;
- Kimoto et. al. 1995;
Referências
- ↑ Barth O M. 2004 Melissopalynology in Brazil: a review of pollen analysis of honeys, propolis and pollen loads of bees Sci. Agric.(Piracicaba, Braz.), 61:342-350
- ↑ Revista Brasileira de Farmacognosia
- ↑ Denise Pimenta da Silva Leitão, Ademar Alves da Silva Filho, Ana Cristina Morseli Polizello, Jairo Kenupp Bastos and Augusto César Cropanese Spadaro, 2004. Comparative Evaluation of in-Vitro Effects of Brazilian Green Propolis and Baccharis dracunculifolia Extracts on Cariogenic Factors of Streptococcus mutans, Biol. Pharm. Bull., Vol. 27, 1834-1839
- ↑ Simone M, Evans JD, Spivak M. Resin collection and social immunity in honey bees. Journal of Organic Evolution. Online pub (2009).
- ↑ Peña, R.C. 2008 Propolis standardization: a chemical and biological review. Cienc. Inv. Agr. [online].35(1): [cited 29 August 2008],17-26. Available from World Wide Web: <http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-16202008000100002&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0718-1620
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