1.28.2011

Medo de altura tem cura

Medo de altura tem cura

Tanto os seres humanos como também os animais parecem ter sido projetados para desenvolverem medo de estímulo nocivo ou até mesmo perigoso. Medo nada mais é do que uma emoção desagradável e muito intensa que pode ser causada pela antecipação, ou então, consciência do perigo. O medo se trata de algo completamente natural e que ajuda as pessoas a reconhecerem e a responderem as ameaças e situações de perigo.
Os humanos possuem um complexo sistema de aprendizagem emocional que ajuda a detectar situações de perigo e ativar sistemas cerebrais que servem como uma espécie de alarme. Porém, este sistema de alarme pode, eventualmente, ser perturbado. O medo saudável, ou seja, aquele medo que tem a função protetora, pode evoluir para um medo considerado não saudável ou patológico, o qual pode acabar levando a pessoa a ter um comportamento exagerado de medo, sendo que estes medos caracterizam-se por distúrbios de ansiedade, particularmente de fobias específicas.
Uma fobia se trata de um medo intenso e não realista, podendo interferir na habilidade da pessoa de trabalhar, de socializar, ou mesmo de viver uma vida normal do dia a dia, o qual pode acontecer por conta de um objeto, situação ou evento.
O medo que é provocado pelos estímulos aversivos desencadeiam um reflexo emocional, isto porque o estresse e o trauma são armazenados como memórias em determinadas partes do cérebro e este armazenamento é conhecido como “medo condicionado” e, assim a fobia acaba sendo criada. O medo condicionado é o método pelo qual o organismo aprende a sentir medo de um novo estímulo e essa forma de aprendizagem, na qual o medo está associado com um contexto particular neutro, como por exemplo, um objeto, ou por um estímulo neutro, como por exemplo, um tom.
O medo condicionado, armazenamento e recrutamento de memórias e expressão emocional são controlados através do nosso sistema límbico, o qual é feito de um grupo de estruturas como o tálamo e a amígada. O medo envia impulsos ao longo da via do ouvido ao tálamo e a amígada, onde eles podem ser analisados antes de serem enviados à amígada e esta quando recebe os impulsos nervosos indicando a ameaça, ela acaba enviando sinais que desencadeiam tais reações como à pressão elevada e o taquicardia.
Acrofobia é o nome cientifico da doença de medo de altura, a qual é caracterizada por um medo irracional de estar em locais altos, resultando que a pessoa evite tais situações. Em alguns casos, a pessoa pode até mesmo não ser capaz de visitar alguém que mora em prédio, visitar amigos, médicos, e aceitar um trabalho em um prédio alto.
Nos últimos anos, os psicólogos desenvolveram alguns tratamentos comportamentais e farmacológicos que trabalham contra a fobia. A extinção do medo envolve em exposições repetidas à memória do medo ou objeto, na ausência de consequências adversas.
Uma maneira de tratar a acrofobia é a terapia comportamental, a qual inclui a exposição do assunto para o estímulo que produz a ansiedade, permitindo assim a atenuação da ansiedade. A exposição gradativa in vivo é um tratamento comum e totalmente efetivo para a acrofobia.
Uma pessoa com acrofobia pode se curar após a terapia comportamental, porém pode ter a acrofobia novamente se passar por um período muito intenso de estresse.

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