12.26.2011

Lei antifumo


Brasil é o maior país do mundo a ter uma lei antifumo, diz OMS

Governo sancionou na quinta-feira lei que proíbe fumódromos. Segundo Organização Mundial da Saúde, a lei protege a saúde de 190 milhões de pessoas, tornando o país o maior do mundo a ter esse tipo de legislação

Cigarros (Foto: Tomasz Sienicki)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou, nesta sexta-feira (16), a decisão do Brasil de aprovar uma lei antifumo em todo o território nacional.
A lei foi sancionada na quinta-feira (15) pela presidente Dilma Rousseff. Segundo o texto, fica proibido o o fumo em locais coletivos fechados no país, o que na prática acaba com os fumódromos, e aumentam as campanhas e avisos sobre os malefícios do fumo. A medida ainda precisa ser regulamentada para entrar em vigor.
"Com essa medida histórica, o Brasil se torna o 14º país da América a aprovar uma lei antifumo desde 2005, e se soma a países como Uruguai, Argentina, Colombia, Canadá, entre outros", diz a OMS, em nota.
A OMS estima que aproximadamente 200 mil brasileiros morrem por ano em decorrência a doenças causadas pelo uso do cigarro. O fumo é associado com 45% dos ataques cardíacos fatais, 85% das mortes por enfisema pulmonar e 30% das mortes por câncer.
Luta contra o câncer 
Atualmente, cerca de 17% dos adultos fumam no Brasil. Muitos lutam para largar o vício e adotam diferentes estratégias para abandonar o cigarro. Reportagem de ÉPOCA do início de dezembro mostra como 14 personalidades brasileiras lutaram contra o fumo.
O apresentador de TV João Gordo, por exemplo, explica que começou a fumar com 15 anos, e só parou após ter um derrame. "O cigarro é a droga mais forte que existe, pior que heroína e cocaína. Já cheguei a ir a pontos de ônibus na madrugada para pegar bitucas no chão", disse.
A reportagem mostra o depoimento de pessoas como o ex-jogador de futebol Neto, o publicitário Washington Olivetto, a atriz Fernanda Paes Leme, entre outros.

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