No verão, casos de conjuntivite, ceratite e blefarite aumentam por maior chance de contágio
POR GISLANDIA GOVERNO
Rio - No verão, aumenta a proliferação de bactérias que causam inflamações oculares, como conjuntivite, ceratite e blefarite. Levantamento do Instituto Penido Burnier, em São Paulo, aponta que estas doenças atingem 1 em cada 4 brasileiros nesta época do ano. O risco de contágio cresce, já que há maior concentração de pessoas em locais como praias, clubes e shoppings. Infecção ocular mais comum, a conjuntivite é transmitida pelo ar ou contato direto com pessoas contaminadas. Olhos vermelhos, coceira, sensação de areia na vista, lacrimejamento, pálpebras inchadas, secreção e fotofobia (intolerância à luz) são sintomas.
“Ao primeiro sinal da conjuntivite, devem ser aplicadas compressas de água gelada filtrada por dois dias. Se os sintomas não desaparecerem, é necessário consultar o médico”, destaca o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto.
O médico adverte que o tratamento feito com medicamentos varia conforme o diagnóstico. “Pingar colírio nos olhos sem prescrição médica pode piorar a doença e provocar outras”, alerta Leôncio.
A maior produção de oleosidade pela pele no calor facilita o desenvolvimento da blefarite (inflamação da pálpebra). “Mulheres são mais afetadas devido ao uso de maquiagens” afirma ele.
Já a ceratite ocorre quando os raios ultravioleta atingem a córnea, causando fotofobia, ardência e vermelhidão. “Pessoas que ficam expostas ao sol sem proteção têm maior risco. Se não for tratada logo, pode evoluir para úlcera de córnea”, alerta a oftalmologista Sandra Telles de Oliveira.
Coçar os olhos pode causar transtornos
“Está proibido coçar os olhos”. A recomendação é do oftalmologista Juan Jimenez, do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Segundo ele, a coceira em excesso pode causar diversos problemas de vista, aumentar grau de astigmatismo e até provocar transplante de córnea.
“O segredo é pingar água gelada nos olhos que alivia o incômodo”,
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