Sensação de desconforto, odor desagradável e coceira? Fique atenta, essas são algumas das características dos corrimentos vaginais
O corrimento vaginal é um dos males mais comuns a afetar a saúde feminina. Cerca de um terço das mulheres já teve ou vai ter esse problema ao longo da vida, que, além de incômodo, pode ser sinal de problemas sérios de saúde. Os corrimentos anormais (também chamados colpites, vaginites ou vaginoses, costumam ter diversas causas, tais como: distúrbios hormonais e alérgicos, doenças infecciosas e doenças sexualmente transmissíveis. Os corrimentos também podem ser resultado de má higiene, troca de anticoncepcional e, até mesmo, alimentação e stress.
É importante esclarecer que não se deve confundir as vaginites com a secreção habitual expelida pela vagina, que é clara, fluida e sem cheiro, cuja função é a lubrificação do órgão sexual feminino. Então, como saber se aquela mancha no fundo da calcinha é um líquido natural, produzido pelo corpo, ou um caso de vaginite?
Muito simples, o corrimento anormal é aquele que apresenta características como aumento do fluxo da secreção, mudança na cor, forte
odor e pode vir acompanhado de outros sintomas, como coceira, ardência, sensação de inchaço, irritação e lesões cutâneas na região genital.
A causa mais frequente de corrimento está associada ao desequilíbrio da flora vaginal e de seu ecossistema, sendo diversas as condições que podem facilitar o seu aparecimento, como explica o Dr. Humberto Tindó, chefe do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Quinta D’Or:
- Todas as mudanças fisiológicas da vida da mulher, como puberdade, gravidez, pós-parto, menopausa, entre outras, podem causar o
aumento ou alteração da secreção vaginal. Há, ainda, as condições patológicas, sendo as mais comuns candidíase vulvovaginal, tricomoníase, vaginose bacteriana e gonorréia.
Há outros fatores que contribuem para o surgimento dos corrimentos anormais: stress, antibióticos, anticoncepcionais,
irritações alérgicas, substâncias cáusticas, higiene inadequada, alimentação, fungos, doenças sexualmente transmissíveis e
roupas muito apertadas:
- Muitas mulheres relatam no consultório um aumento da secreção após o ato sexual. Mas ele pode ser apenas uma resposta fisiológica da mucosa genital e de suas glândulas ao “trauma” do coito, produzindo uma reparação tecidual imediata, e não, essencialmente, representar um episódio de corrimento vaginal. O que a mulher deve ficar atenta é à frequencia com que essa secreção aumentada acontece. Ou seja, se mesmo depois da relação ela continuar com corrimento, de coloração diferenciada, forte odor, aí sim ela
pode estar sofrendo do problema, complementa o especialista.
- Tratamento -
É fundamental reforçar que a ida ao ginecologista em ocorrências de corrimento vaginal é de suma importância. O tratamento certo para a vaginite varia de acordo com cada situação. O diagnóstico é feito com base em avaliação do histórico sexual e dos hábitos da mulher e por meio de exames ginecológicos e laboratoriais, como comenta Dr. Tindó:
- O tratamento adequado depende da causa do corrimento e pode ser feito por meio de medicamentos, como antibióticos e cremes vaginais, e, até mesmo, com a mudança de hábitos, como a troca de produtos de higiene, de tipo de vestimenta e com a ajuda
do parceiro.
Ainda de acordo com o ginecologista, as mulheres não devem demorar para procurar ajuda, visto que quanto mais tempo esperarem para cuidar do problema, mais potencializados e incômodos serão os sintomas. Fora que, quando não tratados de forma correta, os microrganismos envolvidos podem comprometer o útero, as trompas e/ou os ovários, causando infecções que nos casos mais graves, podem levar à infertilidade.
- Prevenção -
A medida preventiva básica é a higiene adequada da genitália, o que pode ser feito apenas com um sabonete neutro. Usar papel higiênico branco e absorventes sem cheiro, evitar roupas muito apertadas e de tecidos sintéticos, manter a flora intestinal
equilibrada, usar calcinhas de algodão e secar bem os pelos da vulva são algumas medidas que também ajudam a prevenir o surgimento de corrimentos vaginais, como esclarece Dr. Tindó, que salienta o uso de preservativos como medida profilática fundamental:
- Além desses cuidados, para manter a saúde vaginal, o uso de preservativo em todas as relações sexuais em que não se pretenda uma
gestação é o ideal. Os casais em que essa prática está bem incorporada, a incidência de infecções genitais é bastante baixa.
Fonte:: Rede D'or
O corrimento vaginal é um dos males mais comuns a afetar a saúde feminina. Cerca de um terço das mulheres já teve ou vai ter esse problema ao longo da vida, que, além de incômodo, pode ser sinal de problemas sérios de saúde. Os corrimentos anormais (também chamados colpites, vaginites ou vaginoses, costumam ter diversas causas, tais como: distúrbios hormonais e alérgicos, doenças infecciosas e doenças sexualmente transmissíveis. Os corrimentos também podem ser resultado de má higiene, troca de anticoncepcional e, até mesmo, alimentação e stress.
É importante esclarecer que não se deve confundir as vaginites com a secreção habitual expelida pela vagina, que é clara, fluida e sem cheiro, cuja função é a lubrificação do órgão sexual feminino. Então, como saber se aquela mancha no fundo da calcinha é um líquido natural, produzido pelo corpo, ou um caso de vaginite?
Muito simples, o corrimento anormal é aquele que apresenta características como aumento do fluxo da secreção, mudança na cor, forte
odor e pode vir acompanhado de outros sintomas, como coceira, ardência, sensação de inchaço, irritação e lesões cutâneas na região genital.
A causa mais frequente de corrimento está associada ao desequilíbrio da flora vaginal e de seu ecossistema, sendo diversas as condições que podem facilitar o seu aparecimento, como explica o Dr. Humberto Tindó, chefe do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Quinta D’Or:
- Todas as mudanças fisiológicas da vida da mulher, como puberdade, gravidez, pós-parto, menopausa, entre outras, podem causar o
aumento ou alteração da secreção vaginal. Há, ainda, as condições patológicas, sendo as mais comuns candidíase vulvovaginal, tricomoníase, vaginose bacteriana e gonorréia.
Há outros fatores que contribuem para o surgimento dos corrimentos anormais: stress, antibióticos, anticoncepcionais,
irritações alérgicas, substâncias cáusticas, higiene inadequada, alimentação, fungos, doenças sexualmente transmissíveis e
roupas muito apertadas:
- Muitas mulheres relatam no consultório um aumento da secreção após o ato sexual. Mas ele pode ser apenas uma resposta fisiológica da mucosa genital e de suas glândulas ao “trauma” do coito, produzindo uma reparação tecidual imediata, e não, essencialmente, representar um episódio de corrimento vaginal. O que a mulher deve ficar atenta é à frequencia com que essa secreção aumentada acontece. Ou seja, se mesmo depois da relação ela continuar com corrimento, de coloração diferenciada, forte odor, aí sim ela
pode estar sofrendo do problema, complementa o especialista.
- Tratamento -
É fundamental reforçar que a ida ao ginecologista em ocorrências de corrimento vaginal é de suma importância. O tratamento certo para a vaginite varia de acordo com cada situação. O diagnóstico é feito com base em avaliação do histórico sexual e dos hábitos da mulher e por meio de exames ginecológicos e laboratoriais, como comenta Dr. Tindó:
- O tratamento adequado depende da causa do corrimento e pode ser feito por meio de medicamentos, como antibióticos e cremes vaginais, e, até mesmo, com a mudança de hábitos, como a troca de produtos de higiene, de tipo de vestimenta e com a ajuda
do parceiro.
Ainda de acordo com o ginecologista, as mulheres não devem demorar para procurar ajuda, visto que quanto mais tempo esperarem para cuidar do problema, mais potencializados e incômodos serão os sintomas. Fora que, quando não tratados de forma correta, os microrganismos envolvidos podem comprometer o útero, as trompas e/ou os ovários, causando infecções que nos casos mais graves, podem levar à infertilidade.
- Prevenção -
A medida preventiva básica é a higiene adequada da genitália, o que pode ser feito apenas com um sabonete neutro. Usar papel higiênico branco e absorventes sem cheiro, evitar roupas muito apertadas e de tecidos sintéticos, manter a flora intestinal
equilibrada, usar calcinhas de algodão e secar bem os pelos da vulva são algumas medidas que também ajudam a prevenir o surgimento de corrimentos vaginais, como esclarece Dr. Tindó, que salienta o uso de preservativos como medida profilática fundamental:
- Além desses cuidados, para manter a saúde vaginal, o uso de preservativo em todas as relações sexuais em que não se pretenda uma
gestação é o ideal. Os casais em que essa prática está bem incorporada, a incidência de infecções genitais é bastante baixa.
Fonte:: Rede D'or
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