1.23.2012

Tire dúvidas sobre remédios genéricos e sua eficácia

Medicamentos têm a mesma composição dos com marca. Foto: EFE
Medicamentos têm a mesma composição dos medicamentos de  marca ou inovadores
 Anvisa disponibiliza cartilha sobre Medicamentos Genericos  traz as informações básicas quanto a diversos aspectos no Brasil, dentre eles: o registro, a produção, a distribuição, a prescrição, a dispensação, o consumo, o papel dos médicos, dos farmacêuticos, dos laboratórios e do Governo.
Segundo especialistas que se reuniram em um grupo de trabalho
convocado pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS), em
Brasília, para analisar o impacto potencial de diferentes
alternativas sobre a regulação dos medicamentos, a "política
de genéricos" e a "informação" foram classificadas, dentre
todas, como as alternativas de maior impacto. Não só sobre o preço, mas também sobre o uso racional e qualidade do medicamento.

O conhecimento desta cartilha por parte da sociedade auxilia
na construção de um mercado de medicamentos competitivo, com preços acessíveis e qualidade assegurada. Conhecendo seus direitos, o consumidor terá mais respaldo para exigi-los .

A intenção é fazer chegar esses esclarecimentos ao maior
número possível de pessoas. O êxito da política será tão maior quanto mais esclarecida estiver a população, atuando de forma consciente e ativa na defesa dos princípios da cidadania.


Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA



Clique na imagem acima, texto em PDF. 
Assessoria técnica da cartilha dos medicamentos genéricos: 
Antonio Celso da Costa  Brandão 

Os remédios genéricos e a prescrição por seu princípio ativo são adotados em vários países a fim de otimizar a despesa em fármacos, já que substituem os que levam a marca comercial dos laboratórios produtores. O assunto, no entanto, envolve grandes discussões entre a indústria farmacêutica, Governos, médicos e pacientes.
Os remédios genéricos e os de referência comercial contêm os mesmos princípios ativos e na mesma proporção, além de ter a mesma fórmula e via de administração (oral, intravenosa, cutânea etc.).
Os medicamentos sem marca têm um preço menor que seus equivalentes comerciais porque seus fabricantes não precisam fazer investimentos em pesquisa para sua criação. Sua fórmula é definida pelos fármacos de referência, cuja patente pertence aos laboratórios que os desenvolvem. Após um período no qual têm direito à exploração comercial, o Governo quebra a patente e assim o remédio pode ser produzido por outro laboratório autorizado.
Tudo isto obriga a indústria farmacêutica a baratear também os produtos de sua marca, já que com a adoção da prescrição pelo princípio ativo (PPA) dos remédios, as farmácias ficam obrigadas a vender o produto de menor preço.
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