Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, anunciaram descoberta que pode dar origem a novos tratamentos contra obesidade
O estudo foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, liderados pelo cientista Bruce Spielgelman. O artigo, publicado na edição desta semana da revista científica Nature, detectou a presença de irisina no sangue de ratos e homens adultos submetidos a um período de exercícios físicos. Segundo os pesquisadores, a prática de exercícios libera uma série de proteínas. No organismo, uma dessas proteínas é transformada e resulta no novo hormônio. Ele seria o responsável por aumentar o consumo de energia corporal.
Além de benefícios na queima de gordura, a irisina também se mostrou eficaz no controle do nível de glicose (um tipo de açúcar) no sangue. Após receberem uma injeção do novo hormônio, ratos de laboratório obesos e resistentes à produção de insulina, a substância que controla o nível de açúcar no sangue, apresentaram melhoras significativas na tolerância à glicose, e uma pequena perda de peso.
Os resultados demonstram que a irisina é um possível aliado no combate à obesidade e ao diabetes. Ainda não se sabe se um tratamento com o novo hormônio em longo prazo ou em maiores doses levaria à grande perda de peso. Os pesquisadores estimam que, no futuro, pode surgir um remédio a base da irisina. Por enquanto, ainda vale a boa e velha recomendação: pratique exercícios físicos.
Época
Um comentário:
Molécula que imita exercícios das academias
Por princípio, a irisina seria uma hormona anti-obesidade que:
Aumentaria a gordura marrom, que por sua vez queimaria as células adiposas brancas.
Suas moléculas teriam a capacidade de emagrecer, regularizar os níveis de açúcares e colesterol. Foi o que aconteceu nos testes com os camundongos. A susbstancia - irisina - das cobaias é extremamente semelhante a encontrada em humanos.
Por conta dessa descoberta, já se pensa usá-la em humanos num futuro bem próximo, como auxiliar dos processos metabólicos.
Mas não se enganem, ao contrário do que vem sendo divulgado pela mídia:
A Irisina NÃO servirá para emagrecer ou perder peso! (CONFIRA)
A pesquisa do hormônio irizina ainda está no início. E pelo que se percebe, certo mesmo é que ele ajudará manter níveis mais seguros de colesterol e triglicérides. Afastando assim os riscos de doenças cardíacas e os males do diabetes.
E parece atuar na gordura marrom, que queima energia em vez de armazenar.
Seu efeito de emagrecimento é MODESTO e ainda não está bem comprovado. Afinal ele não ataca diretamente o alvo principal, o grande inimigo: AS GORDURAS BRANCAS.
Perder peso e emagrecer é dissolver e usar as gorduras brancas que se localizam nos quadris, cochas e abdomen. A gordura marrom (rica em mitocondrias) na qual se crê sofra a ação da irizina, normalmente se deposita nas costas e no peito.
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