3.11.2012

Cresce número de mulheres no primeiro emprego


Em 2011, 1.410.110 mulheres ingressaram no mercado formal de trabalho pela primeira vez. O número de admissões por primeiro emprego neste período mostra expansão e força da mão-de-obra feminina, pois, em 2010, 1.322.300  tinham sido contratadas pela primeira vez, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).  Já para os homens, os números que apontam o primeiro ingresso no mercado de trabalho o crescimento foi um pouco maior, 1,63 milhão em 2010 e 1,66 milhão em 2011.
O número de mulheres no mercado de trabalho tem crescido, conforme apontam os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do MTE. Em 2002, o mercado contava com estoque de 11.418.562 mulheres formalmente empregadas; em 2011, passou para 19.206.197.
Embora a participação da mulher no mercado de trabalho formal tenha se ampliado, ainda é distante a igualdade salarial entre o sexo masculino. Segundo dados do Caged, no recorte por gênero, o aumento real do salário médio de admissão em 2011 foi de 2,33% para as mulheres, frente aos 3,79% obtidos pelos homens.  O salário das mulheres ficou em R$ 829,54, sendo que o dos homens ficou na média de R$ 966,80. Os maiores aumentos do salário de admissão das mulheres por grau de instrução ocorreram nos níveis de escolaridade mais baixa, de Analfabeto (4,90%) até Fundamental Completo (2,96%). Os maiores percentuais de aumento entre os homens ocorreram nos níveis Quinta Série Completa Fundamental (4,56%) até Quinta Série Incompleta (4,16%) e no Superior Completo (4,03%).
Quanto à média salarial,  as mulheres tinham remuneração média de R$ 1.553,44 em 2010 e de R$ 1.271,95 em 2002; os homens, de R$ 1.876,58 e R$ 1.544,71 respectivamente, segundo a RAIS.
Em 2010, a RAIS mostra que o estado de São Paulo contava com o maior número de mão-de-obra feminina dentre as unidades da federação: 5.343.083 mulheres com vínculo formal de trabalho, dentre um universo formado por mais de 18 milhões de trabalhadoras em todo pais. Nesse estado, 2.330.756 trabalhadoras estavam empregadas no setor de serviços; 1.074.239 no comércio; 992.360 na administração pública; 807.928 na indústria da transformação; 66.653 na agropecuária; 50.438 na construção civil; 18.743 em serviços industriais e de utilidade pública; e 1.966 na extrativa mineral.
A menor concentração de mulheres no mercado de trabalho ocorreu no estado da Roraima, com 37.441 empregadas formalmente. A administração pública foi o setor com o maior número da força-feminina: 21.403; serviços 7.699 em serviços; 5.529 em comércio; 1.805 na construção civil; 522 na indústria da transformação; 322 em serviços industriais; 103 na agropecuária; e 8 na extrativa mineral.

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