“Sou o que sou
Sem mentiras pra mim,
Se você quer chegar me aceite assim,
Pois o fato é que eu sou
E não vou me negar”
Raul Seixas
Acho que estou passando por um momento introspectivo...
Mas é assim mesmo que caminha a humanidade.
Eu não entendo as pessoas (ok, normal para qualquer um),
mas eu sou eu, tento ser eu, e faço de tudo para ser apenas eu. E faço tudo de
coração aberto. Não passo por cima de ninguém, de seus valores, de seus
objetivos, muito pelo contrario, se posso, eu ajudo.
E nisso tem gente que me vê como o “super amigo” e gente
que me vê como um invejoso. Essa sensação é estranha, por que não sou nenhum,
nem o outro. Posso ser um bom amigo, mas o super vai da pessoa realmente
confiar (como confiam muitos).
No serviço do meu pai eu todo dia que ia até lá, lia a
placa que ele colou na parede “Se sente inveja do que faço, faça como eu,
trabalhe” aquilo sempre me guiou, nunca fui de ter inveja das pessoas, sempre
batalhei para ter o que é meu, para buscar e vencer o meu. Ouvi muitos alunos e
amigos dizendo “O Ro é bom no futebol, no basquete, no vôlei, no computador, na
matemática, na química...” e ouvir outras pessoas respondendo, por mim, o
seguinte “Ele é bom no que faz porque se esforça para fazer tudo isso, você não
o vê parado ou desanimado”.
Eu sempre me empenho para dar o melhor, não em ser o
melhor, e essa é a diferença. Em um time não é só um jogador que brilha, mas
sim o grupo, em uma peça, filme ou novela, pode ter o ator principal, mas tem
os outros atores e toda a técnica que cuida da luz, figurino, direção, uma
banda não vive só do vocalista, tem o restante dos instrumentos, de quem cuida
do áudio, da divulgação, e por ai vai.
Simplesmente eu sou eu, se sou bom no que faço é porque
me dedico de coração, se não for para eu fazer de coração nem o faço, não
consigo. Eu me entrego e sofro por isso, mas não vale a pena mudar, ou se vale,
ainda não testei.
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