Equipamento dificulta locomoção, visão e audição de quem o utiliza.
Objetivo é aproximar enfermeiros da realidade e humanizar cuidados.
Para entender melhor as condições em que vivem os idosos como Irene, alunos do Curso de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (SP) estão utilizando um simulador de velhice. O equipamento é uma espécie de roupa com pesos, usada com um par de óculos que limita a visão e um protetor auricular, que reduz a audição. Quem usa sente na pele as diferenças naturais que surgem como passar dos anos: visão e audição diminuem e a locomoção fica mais difícil.
Para Dayane, vivenciar as dificuldades de um idoso através do simulador auxilia na forma como o profissional deve tratar o paciente que, com idade avançada, precisa de mais atenção e cuidado. "O simulador aumenta a nossa empatia e ajuda no cuidado a esse público. São pequenos detalhes que fazem toda a diferença", afirma.
Segundo a diretora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), Silvana Mishima, o uso do equipamento vai além da aproximação da realidade. "O simulador cria situações em que o aluno pode vivenciar a prática com maior possibilidade de evitar erros, além do contexto ético de salvaguardar o direito dos pacientes", diz.
Com simulador de velhice, estudante de enfermagem recebe ajuda de colega para se locomover na sala (Foto: Carlos Trinca /EPTV)
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