Novo protesto contra aumento da passagem no Centro tem confronto e ao menos 31 detidos
- Na semana passada, quatro pessoas foram detidas num protesto na Central do Brasil
Carolina Rocha
Rafael Galdo
RIO - Um novo protesto contra o aumento das passagens de ônibus na
noite desta segunda-feira acabou em confrontos em vários pontos do
Centro do Rio entre manifestantes e policiais do Batalhão de Choque
(BPChoque). Os agentes chegaram a usar balas de borracha e bombas de
efeito moral contra as pessoas que protestavam. Pelo menos 31
estudantes, sendo nove menores, foram detidos e levados para a 5ª DP
(Gomes Freire). No fim da noite, 30 tinham começado a ser liberados, mas
ainda serão investigados por dano, desobediência e desacato durante o
ato. Já Sávio Espaner, de 18 anos, estudante da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ), será indiciado por dano ao patrimônio
qualificado. Ele teria danificado a moto de um policial. O crime
afiançável, e Sávio deve ser liberado após o pagamento de fiança de um
salário mínimo.
De acordo com o delegado Antonio Bonfim, da 5ª DP, vai ser instaurado um procedimento para tentar identificar a responsabilidade dos detidos. Apesar Sávio foi identificado pela Polícia Militar como autor do dano à moto. A Comissão de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil (OAB) esteve na 5ª DP, para onde detidos foram levados, acompanhando as negociações. Um grupo de estudantes ficou concentrado em frente à delegacia.
Os manifestantes se reuniram no fim da tarde na Cinelândia e depois seguiram pela Avenida Primeira de Março, até o prédio da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Nas proximidades do Fórum, o BPChoque chegou, e houve confronto. Os manifestantes cercaram ônibus, e os policiais usaram bombas de efeito moral e spray de pimenta para dispersar o protesto. Revoltados, alguns manifestantes queimaram cones de trânsito em frente ao prédio do Tribunal de Justiça.
As pessoas que protestavam seguiram para a Avenida Presidente Vargas e chegaram a fechar a via mais de uma vez, o que causou um grande congestionamento no entorno. A manifestação se dispersou. Explosões foram ouvidas. Após a chegada dos policiais, manifestantes revidaram com pedras contra carros e ônibus. Pelo menos duas explosões foram ouvidas. Cerca de 50 policiais militares do 5º BPM (Praça da Harmonia) acompanharam o ato público.
Trânsito comprometido
Às 20h, o protesto chegou a fechar todas as faixas da pista lateral da Avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária, na altura da Central do Brasil. De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, às 19h15m, as pistas sentido Praça da Bandeira da Avenida Presidente Vargas, que chegaram a ser interditadas, na altura da Rio Branco, foram liberadas. Por conta desta interdição, o trânsito ainda estava comprometido, neste mesmo horário, ao longo da Rua Primeiro de Março e também em toda a extensão da Avenida Alfred Agache.
Mais cedo, por volta das 18h, a Avenida Rio Branco, no Centro, na altura da Avenida Almirante Barroso também chegou a ficar interditada. Os manifestantes ocupavam todas as faixas da via e causavam grande congestionamento no entorno. Neste mesmo horário, os reflexos no trânsito já eram sentidos na altura da Avenida Presidente Vargas e nas vias transversais à Avenida Rio Branco. Às 18h20m os manifestantes se encontravam na Rua Araujo Porto Alegre e seguiam em direção à Orla. A Avenida Presidente Antônio Carlos chegou a ser fechada pelos manifestantes, às 18h30m.
Na semana passada, uma manifestação contra os aumentos das passagens do transporte público complicou o trânsito em quatro capitais do país. No Rio de Janeiro, quatro pessoas, sendo elas dois estudantes e dois ambulantes, foram detidas durante a confusão na Avenida Presidente Vargas, na altura da Central do Brasil, num confronto entre manifestantes que protestavam contra o aumento da passagem de ônibus e policiais do BPChoque.
A manifestação, organizada no Facebook por participantes do fórum de luta contra o aumento das passagens, reuniu cerca de 200 pessoas no Rio.
De acordo com o delegado Antonio Bonfim, da 5ª DP, vai ser instaurado um procedimento para tentar identificar a responsabilidade dos detidos. Apesar Sávio foi identificado pela Polícia Militar como autor do dano à moto. A Comissão de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil (OAB) esteve na 5ª DP, para onde detidos foram levados, acompanhando as negociações. Um grupo de estudantes ficou concentrado em frente à delegacia.
Os manifestantes se reuniram no fim da tarde na Cinelândia e depois seguiram pela Avenida Primeira de Março, até o prédio da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Nas proximidades do Fórum, o BPChoque chegou, e houve confronto. Os manifestantes cercaram ônibus, e os policiais usaram bombas de efeito moral e spray de pimenta para dispersar o protesto. Revoltados, alguns manifestantes queimaram cones de trânsito em frente ao prédio do Tribunal de Justiça.
As pessoas que protestavam seguiram para a Avenida Presidente Vargas e chegaram a fechar a via mais de uma vez, o que causou um grande congestionamento no entorno. A manifestação se dispersou. Explosões foram ouvidas. Após a chegada dos policiais, manifestantes revidaram com pedras contra carros e ônibus. Pelo menos duas explosões foram ouvidas. Cerca de 50 policiais militares do 5º BPM (Praça da Harmonia) acompanharam o ato público.
Trânsito comprometido
Às 20h, o protesto chegou a fechar todas as faixas da pista lateral da Avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária, na altura da Central do Brasil. De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, às 19h15m, as pistas sentido Praça da Bandeira da Avenida Presidente Vargas, que chegaram a ser interditadas, na altura da Rio Branco, foram liberadas. Por conta desta interdição, o trânsito ainda estava comprometido, neste mesmo horário, ao longo da Rua Primeiro de Março e também em toda a extensão da Avenida Alfred Agache.
Mais cedo, por volta das 18h, a Avenida Rio Branco, no Centro, na altura da Avenida Almirante Barroso também chegou a ficar interditada. Os manifestantes ocupavam todas as faixas da via e causavam grande congestionamento no entorno. Neste mesmo horário, os reflexos no trânsito já eram sentidos na altura da Avenida Presidente Vargas e nas vias transversais à Avenida Rio Branco. Às 18h20m os manifestantes se encontravam na Rua Araujo Porto Alegre e seguiam em direção à Orla. A Avenida Presidente Antônio Carlos chegou a ser fechada pelos manifestantes, às 18h30m.
Na semana passada, uma manifestação contra os aumentos das passagens do transporte público complicou o trânsito em quatro capitais do país. No Rio de Janeiro, quatro pessoas, sendo elas dois estudantes e dois ambulantes, foram detidas durante a confusão na Avenida Presidente Vargas, na altura da Central do Brasil, num confronto entre manifestantes que protestavam contra o aumento da passagem de ônibus e policiais do BPChoque.
A manifestação, organizada no Facebook por participantes do fórum de luta contra o aumento das passagens, reuniu cerca de 200 pessoas no Rio.
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